Título: P.S. Eu Te Amo
Título original: P.S. I Love You
Autora: Cecelia Ahern
Editora: Novo Conceito
Nº de páginas: 365
Sinopse: Algumas pessoas esperam a vida inteira para
encontrar sua alma gêmea. Mas esse não é o caso de Holly e Gerry. Eles eram amigos
de infância, portanto conseguiam saber o que o outro estava pensando e, até
quando brigavam, eles se divertiam. Ninguém conseguia imaginá-los separados.
Até que o inesperado acontece e Gerry morre, deixando-a devastada.
Conforme seu aniversário de 30 anos se aproxima, Holly descobre um
pacote de cartas na qual Gerry, gentilmente, escreveu uma carta para cada mês
da nova vida dela sem ele. Com ajuda de seus amigos e de sua família barulhenta
e carinhosa, Holly consegue rir, chorar, cantar, dançar e ser mais corajosa do
que nunca.
Ela percebe que a vida deve ser
vivida, mas que é sempre bom ter alguém para te guiar.
Nota Pessoal:
Com um misto de melancolia e doçura, “P.S. Eu te amo” é daqueles livros
que devem ser saboreados vagarosa e singelamente.
Mais que uma história de amor, um exemplo de vida. É um livro puro e
sensível que nos mostra toda a força que o amor exerce sobre as pessoas.
Com uma narrativa leve, engraçada – e saborosa – a autora nos presenteia
com uma estória verdadeiramente bela, na qual temos uma jovem mulher
reaprendendo a viver após ver o seu mundo desmoronar com a morte do seu
marido/companheiro/amigo.
Holly está sofrendo. Uma doença havia levado o grande amor da sua vida
para sempre, Gerry. Porém, o inesperado havia acontecido e sua vida estava
prestes a dar um giro de 360º.
Gerry, havia escrito dez cartas, nas quais, ele tentava ao máximo fazer
Holly feliz pelos dez primeiros meses após sua morte. Mesmo não sabendo como
seu marido teria feito tudo aquilo – por estar debilitado – Holly percebe que
por mais difícil que seja perder o grande amor da sua vida, encontra-lo
novamente – mesmo que seja através de cartas – é algo que nenhuma outra mulher
teria a oportunidade.
“P.S. Eu te amo Holly, e sei que
você me ama. Você não precisa das minhas coisas para lembrar de mim, não
precisa guardá-las como prova de que eu existi ou de que ainda existo em sua
mente; já estou aí...sempre abraçando você.” Pág: 101
Com uma família totalmente maluca, e com as duas melhores amigas que
alguém poderia ter – Sharon e Denise – Holly descobre-se uma nova mulher
através das instruções de Gerry. Existe, porém, algo que a incomoda profunda e
imensamente. Por maiores e mais significantes que sejam as cartas deixadas pelo
seu grande amor, Holly não poderá mais abraça-lo, tocá-lo, beijá-lo. Eles não
poderão mais ter discussões bobas.
Então ela começa a divagar e a se imaginar depois de ler e abrir todas
as cartas – uma em cada mês.
Mas, o tempo mostra a Holly que por mais difícil que seja reerguer-se, o
amor que ela sentia por Gerry se renovava a cada primeiro dia de cada mês que
ela abria uma carta e sentia o antigo Gerry ali, naquele momento, instruindo-a
e ensinando-a a ser feliz novamente – por mais difícil que possa parecer.
Confesso que o grande número de personagens logo no início de estória me
incomodou um pouco e me deixou um pouco confuso. Porém, a medida que as páginas
vão passando, vamos nos acostumando com a estória e com seus respectivos
personagens, que são engraçados e que compõem papel fundamental no processo
‘pós morte’ de Gerry.
Acho que “P.S. Eu te amo” é um livro que nos ensina verdadeiras lições
de vida, referentes a: amor, amizade e família. São valores inestimáveis que
muitas pessoas não dão valor ou não querem perceber.
É um livro leve, engraçado, romântico e
melancólico, que me fez ter um misto de sentimentos, que iam desde a
tristeza – que nos é relata através da própria Holly. Porque é realmente
impossível você não atravessar as páginas e sentir todo aquele drama vivido por
ela – até as altas risadas – com as loucuras aprontadas por Holly e suas
amigas, algumas das quais eram apoiadas pelo próprio Gerry, através das cartas.
“ – Mas Holly, a vida de ninguém é
repleta de momentos perfeitos. E se fosse, não seriam perfeitos. Seriam apenas
normais. Como você conheceria a felicidade se nunca passasse pelas fases
tristes?” Pág: 301
É inegável que a maioria das pessoas que leram ou tem vontade de ler o
livro, já não tenham assistido o filme. Eu achava até que o livro iria perder
um pouco da essência por eu já ter assistido o filme tantas vezes *e até ter
decorado algumas frases rsrs’*, porém toda a beleza e singularidade ímpar
contidas nas páginas do livro não são nada, se comparadas ao enredo do filme – que
também é muito bom.
Com uma estória linda e profunda, Cecelia Ahern nos transporta para o
mundinho particular na Holly, e nos faz viver a sua vida através de sua
narrativa doce e infalível. Somos convidados a sorrir e chorar e acima de tudo,
somos convidados a aprender que “a vida
deve ser vivida, mas é sempre bom ter alguém para te guiar”.
BOA LEITURA!!!
Só tenho uma palavra pra definir sua resenha Ronaldo: PERFEITA!
ResponderExcluirNossa, ficou super emocionante, é como se estivesse vendo o livro por ela, mas mesmo sabe, não tendo apenas uma ideia do que é P.S e sim sentindo P.S.
Amei, pra mim, essa história de amor é perfeita (tá vão dizer, mas Faby, ele morre) mas essa é a verdade, esse é um amor de verdade, um amor que supera tudo, até a morte, foi isso que aconteceu entre eles.
Esse livro é lindo demais.
Faby - Adoro Romances de Aracaju