Título Original: Fifty Shades Freed
Autora: E L
James
Editora: Intrínseca
Nº de Páginas: 543
Sinopse: Quando a ingênua Anastasia Steele conheceu o
jovem empresário Christian Grey, teve início um sensual caso de amor que mudou
a vida dos dois irrevogavelmente. Chocada, intrigada e, por fim, repelida pelas
estranhas exigências sexuais de Christian, Ana exige um comprometimento mais
profundo. Determinado a não perdê-la, ele concorda. Agora, Ana e Christian têm
tudo: amor, paixão, intimidade, riqueza e um mundo de possibilidades a sua
frente. Mas Ana sabe que o relacionamento não será fácil, e a vida a dois reserva
desafios que nenhum deles seria capaz de imaginar. Ana precisa se ajustar ao
mundo de opulência de Grey sem sacrificar sua identidade. E ele precisa
aprender a dominar seu impulso controlador e se livrar do que o atormentava no
passado. Quando parece que a força dessa união vai vencer qualquer obstáculo, a
malícia, o infortúnio e o destino conspiram para transformar os piores medos de
Ana em realidade.
Nota Pessoal:
O último volume da trilogia “Cinquenta tons” é
realmente...decepcionante. O livro não tem nada surpreendente, é previsível e
tem uma atmosfera muito superficial.
Ao contrário do livro anterior – que eu gostei bastante e que me
surpreendeu muito mais que os outros dois volumes juntos – o desfecho da história de Anastasia e Grey promete muito mais do que realmente é.
O livro é enorme, e acho que foi esse vácuo que permeou toda a história
que deixa no leitor, o sentimento de insatisfação por parte da estória no
geral.
No começo, temos a lua-de-mel de Cristian e Anastasia. Não nos é
apresentado o casamento deles - pelo menos a princípio – e já nos vemos em um
cenário praiano, com Christian e Anastasia vivendo o momento perfeito
pós-casamento. Até a Anastasia começar a divagar sobre como o casamento
foi perfeito e blá blá blá.
Na verdade não tem muito o que falar, porque não acontece absolutamente
nada no livro. E você pergunta: “O que
foi que essa mulher escreveu em 543 páginas?!”. Pois é, eu também não
consegui captar a essência do livro – se é que tem alguma coisa para ser
captada.
O Christian continua total e completamente dominador, chato, inseguro, e
eu não sei o que esse cara tem de ‘perfeito’. A Anastasia continua provocante,
imatura e totalmente dominada. E fica aquele joguinho, Grey quer dá tudo a
Anastasia, quer que ela largue o emprego e viva só e somente só com ele e para
ele, enquanto ela quer ser livre, independente, e ainda assim ser casada com
esse homem.
Acho que Anastasia e Grey são dois personagens imaturos que não estavam
prontos para se casarem. Mesmo tendo toda aquela atração, aquela paixão, aquele
amor, a autora se perde nas palavras e acaba por não transmitir nada ao leitor.
Na verdade, E L James escreveu três livros quase que idênticos, sem nada
de especial, e que poderia ser resumido em um único.
Eu realmente queria ter gostado mais da estória, assim como gostei do
segundo volume. “Cinquenta tons de liberdade” é um livro muito enfadonho, a
ponto de quando eu terminar a leitura, pensar: “Essa autora quis tirar uma onda com a cara dos leitores”.
Ainda por cima, a autora resolveu dá uma guinada na relação dos dois
colocando uma contradição notória na história. Agora é Anastasia que quer ser
algemada, espancada e tudo mais que o senhor especialista em sexo pode
oferece-la. Porque só pode, a mulher tanto fez que conseguiu que Grey parasse
de ter aquela obsessão de leva-la ao tal quarto de jogos, e vai ela e disse que
quer voltar lá e fazer todos aqueles joguinhos sexuais que ela tanto abominava.
Ah, por favor né.
A história só iria – e digo iria porque não foi – ficar mais empolgante
mesmo lá pela página 400. Se não fosse o tal acontecimento ‘surpreendente’, a
cereja do bolo, que a E L James guardou para os leitores *olhos arregalados,
cara de surpresa*. Só que não. Sem spoiler – e já sendo spoiler – a tal cena
surpreendente, da qual todos me falavam, nada mais era exatamente – e digo sem
tirar nem pôr quase nada – o final do primeiro livro da série crepúsculo.
Serio, isso me irritou demais, porque eu me sentia lendo a cena de crepúsculo,
só que ao invés de Bella, Edward e James, eu lia Anastasia, Grey e Hyde.
O final – último capítulo e Epílogo – foram as melhores partes do livro.
A narrativa continua repetitiva – porque a Anastasia fala tantos ‘olhos
arregalados’ e ‘putas merdas’?! – e o final é bastante previsível, mesmo
sendo legal.
Ah, e não esqueçamos que a autora nos presenteia – ou não – com o
primeiro capítulo de “Cinquenta tons de cinza” na visão do Grey. E foi legal
até...até você perceber que se a autora escrever um livro na visão dele também
vai estar cheios de “puta merda!.
O livro termina num quase: “E eles viveram felizes para sempre”, só que
com outras palavras e fim. Exatamente isso. Além de arrastado, descrito minunciosamente, e bem cansativo. A Elena
– vulgo Mrs. Robinson – aprece de novo nesse livro, rapidamente, mas como não
poderia deixar de ser, causar todo um burburinho na vida do casal. Não consegui
enxergar nenhum romantismo propriamente dito nesse livro, e como já disse e
reafirmo as cenas são muito superficiais.
“Cinquenta tons de liberdade” é o livro que menos gostei da trilogia,
porque é o maior e o que tem menos acontecimentos interessantes. O teor sexual
continua no mesmo nível dos outros dois, Grey continua com seus joguinhos
sexuais, punindo Anastasia quando ela ‘desobedece’ algumas de suas regras, e o
que me incomodou mais foi isso de Anastasia a princípio não querer e não se
render ao contrato do primeiro livro – o que para mim a tornava uma mulher
forte e decidida, apesar dos pesares – e nesse volume pedir (quase exigir) que ela a puna e a leva
ao quarto de jogos – ou seja, ela começou e terminou sendo uma submissa de
qualquer jeito (e eu esperava bem mais disso).
Enfim, recomendo o livro para quem já começou a ler a trilogia, mas digo
que não esperem nada de muito surpreendente ou chocante.
BOA LEITURA!!!
Ronaldo, sua sinceridade é ótima... me gusta mucho. HAHAHAHA Não é devido ao erotísmo, mas eu sinceramente nunca tive interesse pela trilogia. Agora, após os seus comentários... bem, aí é que não tenho mesmo. Enfim...
ResponderExcluirUm abraço!
http://universoliterario.blogspot.com/
Disse td,
ResponderExcluirtbm espera mais...
Abç!
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluiradorei a sua impressao pessoal, me ajudou muito, obrigada :)
ResponderExcluirNossa, concordo plenamente!! Esse terceiro livro está muitoooo chato!!! Na verdade não sei se vou conseguir terminar, eu gostaria de saber o final da história embora seja previsível mesmo 'o felizes para sempre', acho que vou seguir o conselho e pular umas 200 páginas!!!
ResponderExcluirRonaldo Adoreeeeiii seu Resumo.. Explicou super bem.. Realmente vc disse tudo. Estou no Segundo livro e garanto que ja esta cansativo.. Estou na pagina 200 não vejo diferença do outro,e vamos combinar o casal confuso jesusss essa menina reclama demais.. Parabéns ..agora estou louca que seja lançado o filme em fevereiro bjos
ResponderExcluirEstava louca de curiosidade para ler os livros,é os li em apenas uma semana. Houve partes muito repetitivas é o terceiro livro me senti decepcionada.
ResponderExcluir