quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

[Resenha] Escola, os piores anos da minha vida - James Patterson e Chris Tebbets

Título: Escola, os piores anos da minha vida
Título Original: Middle School, the Worst Years of My Life
Autores: James Patterson e Chris Tabbetts
Editora: Arqueiro
N° de páginas: 287
Sinopse: É o primeiro dia de aula em sua nova escola, mas Rafa Khatchadorian já sabe que será o pior ano de sua vida. Como se não bastassem seus problemas em casa, agora ele terá que descobrir como sobreviver ao sexto ano. Por sorte, Rafa bolou o melhor plano de todos os tempos: ele se propôs a quebrar todas as regras do colégio, valendo pontos. Porém, professores, pais e valentões não curtiram essa ideia mirabolante. Será que o plano vai passar de mágico a trágico?


Nota Pessoal:
Rafa está prestes a entrar no temido sexto ano. O garoto é quase que uma válvula de escape – na falta de adjetivo melhor - para problemas.Com uma mãe que passa mais tempo fora que dentro de casa – afinal ela precisa pôr comida na mesa – e uma irmã encrenqueira e briguenta, a vida desse pequeno garoto não poderia estar pior. Poderia?!
Sim, poderia. É chegado o tão temido sexto ano. Escola nova – opa, nem tão nova assim -  amigos novos e uma série de regras impostas para tentar impedi-lo de aproveitar a vida e ser feliz. Mas por que Rafa deveria cumprir todas as regras, se ele poderia ser feliz quebrando-as?! E é aí que começa a mirabolante operação R.A.F.A para tornar sua vida na escola, menos complicada.
Mas isso não seria tão fácil. Não quando se tem um amigo imaginário chamado Leo, ditando todas as regras dessa operação e fazendo Rafa seguir a risca, com o princípio básico de não prejudicar ninguém, somente a ele mesmo. E a cada regra quebrada, pontos seriam validados para quem sabe um futuro prêmio.
Além de tudo isso, Rafa ainda tem que enfrentar uma professora, que o garoto apelidou carinhosamente de Mulher-Dragão, um garoto três vezes maior que ele e que o inferniza sempre que pode – e quando digo sempre, quero dizer que o garoto não pode respirar sem entrar em confusão – e sentir-se apaixonado por uma garota.
Acho que o Rafa é o típico garoto passando por aquela fase de rebeldia. Ele é birrento, encrenqueiro e faz de tudo para arrumar confusão. E isso ficou fácil quando ele criou esse amigo imaginário de nome Leo Caladão – que para mim é o ‘vilão’ da história toda, se assim podemos dizer.
Mas, independente de qualquer coisa, eu realmente gostei do Rafa. Não que eu concorde ou apoie todas aquelas atitudes dele, mas tiveram coisas que me levaram a pensar sobre o que motivava – além do fato de toda a fase criança/adolescente quando queremos mostrar quem somos e para que viemos – a fazer todas aquelas coisas. Tem o Leo Caladão, tá bom, mas acho que muitos foram os motivos, além da pressão do amigo imaginário.
A narrativa é feita pelo próprio Rafa de modo despojado e divertido, o que torna o personagem ainda mais vivo. Ele é como um amigo, daqueles encrenqueiros e que vivem se metendo em confusão, mas no fundo é um garoto bom.
O livro é cheio de ilustrações que conectam-se perfeitamente a história – na verdade, elas falam por si só. Isso torna a leitura mais interativa e divertida. E acho que um dos pontos altos do livro é justamente isso, o modo despojado e a interação personagem/leitor criada pelos autores.
Mas não se enganem e esperem uma grande história. Apesar de todo o divertimento que ela propõe, é extremamente infantil – ou infanto-juvenil – e pode não agradar a todos. Decerto que é uma história engraçada e divertida e irá agradar muito as crianças e/ou pré-adolescentes que estão entrando nessa fase do Rafa, mas fato é que nenhum tema de grande importância é verdadeiramente aprofundado no livro. Talvez o bullying, mas no contexto em si, ele não é aprofundado ou relatado como algo sério, afinal temos a história narrada pelo próprio Rafa – e isso nos dá uma visão extremamente infantil do problema real, ou seja, o garoto não consegue enxergar a gravidade da situação.
Uma personagem que muito me intrigou foi a mãe do Rafa. Eu não gostei dela e tenho meus próprios motivos. Primeiro que acho que ele merecia mais atenção. E eu sei que ela precisava trabalhar para sustentar a casa e tudo o mais, mas poxa, o garoto estava passando por uma fase complicada na escola, e ela só trabalhava, trabalhava e trabalhava?! Segundo que ela não conseguia enxergar o mundo a sua volta, sério, como uma mulher pode morar com um homem, sabendo que ele não gosta dos seus filhos, não trabalhava, e ainda sustenta ele. Não dá pra aceitar.
E você enxerga toda essa situação através do Rafa, e apesar de todo, acho que o garoto é sim compreensível e você consegue ver que ele gosta realmente da mãe. E também é perceptível que lá no fundo ele era um garoto bom. Sim, eu sei que às vezes ele era chato, insuportável e eu tinha vontade de entrar no livro e dá uns bons puxões de orelha nele, mas eu também vi que era só aquela fase do ‘eu sou Rafa, e vim mostrar quem sou, ninguém pisa em mim e eu vou quebrar todas as regaras, sem prejudicar ninguém’.
O que eu acho mesmo é que ele precisava de um pulso mais firme. Afinal ele aprontava e aprontava e ninguém parecia fazer nada, acho que isso o motivou a continuar fazendo coisas erradas pelo simples fato de querer ser notado – mesmo que pelas coisas ruins que poderia fazer.
Apesar de não ter uma mensagem explícita – e o objetivo de passar uma mensagem para o leitor, é sempre ou quase sempre o intuito desse tipo de livro – os autores souberam criar uma historinha que muitos podem encarar como boba, mas que no fundo, traz sim mensagens que podem ser extraídas.
Na verdade, a história faz parte de uma série, e esse é o primeiro volume. Com certeza irei ler os outros.
BOA LEITURA!!!




segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

TAG: SELINHO DA INDICAÇÃO

Olá Leitores, tudo bem?! Então...hoje trago pra vocês uma TAG: selinho da indicação, que me foi indicada pela Carolli, do blog Carollices. Obrigado, Carolli, gostei bastante da Tag. Let’s Go!!!


Perguntas:
- Como escolheu o nome do seu blog?
Bom, eu sempre quebrei muito a cabeça na hora de criar o blog, justamente por não saber que nome dá-lo. Depois de buscar inspiração nos cantos obscuros do meu cérebro – e não encontrar – me veio a mente “Livro sobre Livro”. Não é um nome do tipo “Oh que criativo”, mas ficou legal e as pessoas gostaram. E por incrível que pareça, depois de criar e dar nome a este blog, me veio inúmeros nomes criativos; mas como já o tinha adotado de “Livro sobre Livro”, resolvi não mudá-lo.

- Há quanto tempo tem o seu blog?
O blog completou 1 ano mês passado. Estamos chegando há exatos 1 ano e 1 mês *-*

- Como você divulga o blog?
Através – e principalmente – das redes sociais. Facebook e twitter são as ferramentas que mais utilizo na divulgação. Além disso, divulgo para meus amigos e pessoas conhecidas – ou não – que manifestam algum interesse na literatura. Acho que é um trabalho importante, afinal quando criei o blog, a pretensão era de que as pessoas lessem o que eu escrevia e gostassem. E acabou que isso realmente aconteceu. Acho que um dos maiores presentes é ver um comentário dizendo que gostou, ou até mesmo um ‘legal’ ‘parabéns’.
- Quais assuntos tem mais visualizações no seu blog?

Resenhas de “A estrada da noite” , “Lilac” e “Os melhores livros de 2012”.
- O que motivou você a criar um blog?

Difundir a arte da leitura. Eu tinha necessidade de compartilhar com outras pessoas o que eu sentia lendo um determinado livro. E esse princípio básico foi o que me motivou a criar o “Livro sobre Livro”. Eu já tive blogs de caráter pessoal, antes do livro sobre livro, mas eu nunca os levei realmente a sério, eu simplesmente escrevia, postava e pronto. Era uma espécie de ‘Diário virtual’. A Rafaela Lopes, foi uma grande incentivadora do blog. Acho que foi com seu empurrãozinho que acabei resolvendo criar esse blog. Então, obrigado Rafa!!!

 - Onde você mora?
Sergipe – mas precisamente em minha casa – né Carolli?! Rsrs’

- Quais são os objetivos do seu blog?
Como já disse, o objetivo fundamental é fazer as pessoas lerem mais. Acho que o Brasil ainda é um país carente de leitura. É certo que nos últimos anos o brasileiro tem mostrado cada vez mais, a necessidade prazerosa de abrir um livro e mergulhar na história. Mas precisamos de mais, e acho que esse é o principio básico da maioria dos blogs literários que levam o seu objetivo a sério. Difundir e incentivar as pessoas a aderirem o hábito da leitura.
- Quais blogs você visita frequentemente?

- O que te inspira na hora de criar os posts?
Hum...os livros *rsrs*.

- Qual é a sua idade?
17 anos.

- Além do blog, tem alguma outra ocupação? Se sim, qual?
Sim. Sou estudante *isso é uma ocupação* Haha.

- O que mais gosta de fazer nos finais de semana?
Dormir. Brincadeirinhas à parte – finais de semana eu aproveito pra dormir tudo que não consegui na semana inteira – eu gosto de sair com meus amigos, ir ao cinema, ao parque, enfim. E aproveito os finais de semana para dar um avanço na leitura...e também, estudar.

- Gosta de café?
Sim, muito.

- Pretende fazer algo para o blog em 2013?
Bom, eu pretendia dar um novo visual ao blog, o que já aconteceu *me contem o que vocês acharam do novo layout do blog*. Mas não tenho nada em mente – a princípio – somente coloquei como meta ler 12 clássicos – que já falei em um post anterior.

Então, gostaram da TAG. Eu adorei respondê-la.



quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

[ Adaptações Literárias ] Meu Namorado é um Zumbi

Depois de muita relutância, fui convencido a ler “Sangue Quente” e em seguida assistir à sua adaptação, que foi levada aos cinemas sob o título de “Meu namorado é um zumbi”. Ok, você, assim como eu pode ter  achado esse nome ridículo.


Para quem não conheçe a estória, aí vai um breve resumo.
‘R’ é um zumbi que vive em um aeroporto abandonado. Tendo como melhor amigo ‘M’, ele convive com um emaranhado de zumbis, após a infestação tomar conta do mundo, deixando poucos ‘sobreviventes’. Mas existe algo de diferente em ‘R’ e em alguns dos zumbis. ‘R’, especialmente, está nos seus primeiros estágios de apodrecimento, podendo passar por um homem comum – como ele mesmo diz – e que tem breves espasmos das lembranças, de alguém, cujo o cérebro é comido.
Após atacar um grupo de sobreviventes, ‘R’ come o cérebro de um garoto e ver-se atraído/apaixonado por sua namorada, Julie. Em uma tentativa de salvar a garota, ‘R’ não deixa nenhum zumbi chegar perto dela, e tenta ao máximo protegê-la. Mas o que esse ato desencadeará, não estava nos planos do zumbi ‘quase humano’ e da garota sobrevivente.
Sinceramente...não gostei do filme. Eu até entendo o contexto do livro – apesar de não aceitar – mas essa adaptação ficou muito superficial, e apesar de ter relação direta com a estória criada pelo autor, a adaptação não me convenceu. Posso dizer que eu acredito que o filme divida muitas opiniões, entre as quais temos pessoas que não leram e gostaram do filme, gostaram do livro e não gostaram do filme, não gostaram de nenhum dos dois e gostaram de ambos.
Acho que é muito relativo e depende do ponto de vista de cada espectador. Eu, por exemplo, gostei do livro – em partes – e não gostei muito da adaptação. Mas eu acredito – e pude constatar – que pessoas saíram do cinema satisfeitas, pelo simples motivo de suprir o que foi proposto em todo o trabalho de divulgação do filme – “Meu namorado é um zumbi” como um filme de comédia. E foi, só que isso me incomodou pelo fato do livro não caminhar por essa linha. Claro que, como falei na resenha do livro – aqui – eu pensei ‘Isso é só uma estória irônica sobre zumbis’ (e isso é algo totalmente pessoal), mas eu percebi também, que essa não era a intenção do autor, e não foi a essência captada pela maioria dos leitores que leram o livro.
Começando, achei algo totalmente banal mudar o nome para “Meu namorado é um zumbi” – afinal, eles nem são namorados, e só vai rolar alguma coisa lá para o final da estória – além dos zumbis serem muito, muito humanos.
Tudo bem, eu sei que a premissa do livro é essa, e que ‘R’ ‘M’ e os outros zumbis são diferentes dos tradicionais, afinal eles conseguem falar algumas palavras – mesmo que com muito esforço – e alguns dos quais, não apodrecerem (a princípio) rapidamente.
O livro mostra isso, e apesar de eu – particularmente – não ter gostado tanto dessa ‘humanidade’ dos zumbis, no filme, eles exploraram isso ao nível máximo.
A trilha sonora é uma das poucas partes boas do filme. As músicas ajudaram a ampliar e incentivar o lado cômico do filme, e posso dizer que encaixou-se muito bem dentro do contexto proposto.
Bom, se você ainda não assistiu ao filme e tem curiosidade, assista, você pode vir a gostar. Mas não espere grandes coisas, é um enredo bem fraco, umas cenas nada surpreendentes, e uns zumbis que são humanos, correm mais que eu e você juntos e que no começo falam embolado, e em pouco tempo esta quase cantando Michael Jackson – oh, não, eles também cantam no filme.
Sem contar algumas cenas que foram cortadas, e que me incomodaram bastante. Alguém me disse: ‘Mas você queria que o filme fosse igual ao livro?’. Sim, eu queria que fosse igual, mas mesmo que não fosse – porque na verdade, nunca é – acho que não deveriam cortar uma cena que achei importante do livro.

Enfim, é daqueles filmes que não irá fazer nenhuma diferença. E você, já assistiu? Deixe sua opinião...e se ainda não assistiu e tem pretensão...
BOM FILME!!!

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

News Literário, por Natalia Dantas


Olá, galera!
Tudo beleza?
Aqui estou eu para mais um News Literário, algumas novidades literárias. Vamos começar?

Editora Arqueiro

O Preço da Vitória

Myron Bolitar não é fã de golfe, mas, ao ser convidado por seu amigo Win para assistir ao Aberto dos Estados Unidos, aproveita a oportunidade para tentar conquistar novos clientes.

E é o que acontece quando ele é procurado pelo pai de Linda Coldren, a golfista número 1 do ranking. Antes que perceba, Myron está novamente atuando como detetive, em busca de Chad, o filho de Linda que sumiu há dois dias.

O desaparecimento é mais um peso sobre os ombros do pai do garoto, o também golfista Jack Coldren, que lidera o torneio e luta para não repetir seu inexplicável fracasso de anos atrás.
Win se recusa a ajudar no caso ao ser informado de que foi sua mãe, com quem não fala há anos, que recomendou Myron à família Coldren. Mesmo sabendo que ela está à beira da morte, prefere manter distância.

Nesta trama repleta de suspense e reviravoltas, Harlan Coben nos leva a mansões monumentais e motéis de quinta categoria junto com Myron Bolitar, um herói complexo, de cabeça quente e coração de ouro, mais fascinante e imprevisível a cada página.

O Inferno de Gabriel

A salvação de um homem. O despertar da sexualidade de uma mulher.
Enigmático e sedutor, Gabriel Emerson é um renomado especialista em Dante. Durante o dia assume a fachada de um rigoroso professor universitário, mas à noite se entrega a uma desinibida vida de prazeres sem limites.

O que ninguém sabe é que tanto sua máscara de frieza quanto sua extrema sensualidade na verdade escondem uma alma atormentada pelas feridas do passado. Gabriel se tortura pelos erros que cometeu e acredita que para ele não há mais nenhuma esperança ou chance de se redimir dos pecados.

Julia Mitchell é uma jovem doce e inocente que luta para superar os traumas de uma infância difícil, marcada pela negligência dos pais. Quando vai fazer mestrado na Universidade de Toronto, ela sabe que reencontrará alguém importante – um homem que viu apenas uma vez, mas que nunca conseguiu esquecer.

Assim que põe os olhos em Julia, Gabriel é tomado por uma estranha sensação de familiaridade, embora não saiba dizer por quê. A inexplicável e profunda conexão que existe entre eles deixa o professor numa situação delicada, que colocará sua carreira em risco e o obrigará a enfrentar os fantasmas dos quais sempre tentou fugir.

Primeiro livro de uma trilogia, O inferno de Gabriel explora com brilhantismo a sensualidade de uma paixão proibida. É a história envolvente de dois amantes lutando para superar seus infernos pessoais e enfim viver a redenção que só o verdadeiro amor torna possível.

É Melhor Não Saber

Sara Gallagher nunca sentiu que pertencesse de verdade à sua família de criação. Embora sua mãe seja amorosa e gentil e ela se dê bem com sua irmã Lauren, a relação com o pai e a irmã caçula, Melanie, sempre foi complicada.

Às vésperas de se casar, Sara decide que está pronta para investigar o passado e descobrir suas origens. Mas a verdade é muito mais aterrorizante do que ela poderia imaginar. Sara é fruto de um estupro, filha do Assassino do Acampamento, um famoso serial killer.

Toda a sua paz acaba quando essa história é divulgada na internet e o pai que ela anteriormente queria conhecer resolve entrar em sua vida de forma avassaladora. Eufórico com a descoberta de que tem uma filha, John vê nela sua única chance de redenção. E, para criar um vínculo com Sara, ele está disposto a tudo, até a voltar a matar.

Ao mesmo tempo, a polícia acredita que essa é sua única chance de prender o assassino e resolve usá-la como isca. Então Sara se vê numa caçada alucinante, lutando para preservar sua vida e a de sua filha.

É melhor não saber é um complexo retrato de uma mulher tentando entender suas origens. Uma história cheia de reviravoltas, na qual ninguém é completamente bom ou mau.

Profecia


Outono, 1583. Traidores tramam uma invasão para depor Elizabeth e alçar a rainha católica Maria Stuart ao trono. Ao mesmo tempo, um fenômeno astrológico que supostamente proclama o fim de uma era faz circular em Londres diversas profecias terríveis sobre o futuro, que chegam até a pressagiar a morte da soberana.

O filósofo, cientista e monge excomungado Giordano Bruno, perseguido pela Inquisição em Roma, é hóspede na casa do embaixador francês em Londres. Ele trabalha em segredo para o serviço de inteligência de Sua Majestade. Sua tarefa é reunir provas que ajudem a desvendar uma rede de dissidentes católicos.

Sua vida de agente duplo exige muita cautela: embora o anfitrião lhe demonstre confiança irrestrita, sua esposa está determinada a seduzir Bruno para descobrir seus segredos.
Quando uma dama de honra da rainha é misteriosamente assassinada na corte, o filósofo é arrastado para uma trama ainda mais delicada. Símbolos astrológicos gravados no corpo da jovem levantam suspeitas de magia negra, mas é possível que tudo não passe de uma ardilosa encenação com o objetivo de deixar a população em pânico.

A morte de mais uma moça lança Bruno numa sinistra perseguição. Alguém parece estar decidido a executar um sofisticado plano de vingança em nome da religião. Mas quem? Cercado de inimigos numa cidade hostil, ele terá que encontrar a resposta se quiser salvar a própria vida.



Novo Conceito

O Livro do Amanhã

Tamara Goodwin sempre teve tudo o que quis e nunca precisou pensar no amanhã. Contudo, de repente, seu mundo vira de cabeça para baixo e ela precisa trocar sua confortávelvida da metrópole por uma cidadezinha do interior. Assim, Tamara logo se sente solitária e louca para voltar para casa.

Então, uma biblioteca itinerante chega ao vilarejo, trazendo junto um misterioso livro de couro trancado com uma fivela dourada e um cadeado. O que Tamara descobre ao longo de suas páginas a deixa surpresa. E tudo começa a mudar das maneiras mais inesperadas possíveis... Será possível mudar o amanhã?

Lições de Vida

Maggie Moran e seu marido são comuns, até um pouco tediosos. E é esse realismo que torna esta história tão eficaz e comovente...

Começa em um dia de verão, quando Maggie e Ira viajam de Baltimore para a Pensilvânia para um funeral. Maggie é impetuosa, desastrada, desajeitada, propensa a acidentes e tagarela. Ira é reservado, preciso, respeitável, tem uma mania irritante de assobiar músicas que traem seus pensamentos mais profundos e acha que sua esposa transforma os fatos de maneira que se encaixem na sua opinião sobre as pessoas que ama. Ambos sentem que seus filhos são estranhos, que a cultura das novas gerações está indo por água abaixo e que, de alguma forma, se enganaram com essa sociedade cujos valores não reconhecem mais. Mas esta viagem vai levá-los a refletir sobre estas angústias, e vai mostrá-los como é importante reavaliar seus sentimentos.

Belas Letras

Tesão

Esqueça a ordem poética da sedução neste livro de Tico Santa Cruz, vocalista do Detonautas Roque Clube. Porque os contos e poemas eróticos de Tesão conduzem o leitor a um mundo sem limites, sem preconceitos. A uma atmosfera enigmática que instiga a imaginação e desperta o desejo por uma aventura que entorpece o corpo. Carne, sexo, violência e força – o encontro de dois animais num confronto vital pela continuação da existência. O primitivo, o condenável, o que os outros não têm coragem de levar adiante por medo do pecado e do julgamento divino. Um prazer que assassinou a culpa, depois cuspiu o sangue no chão.

                                                 Grupo Autêntica                                                       


O Homem do Ciguri

Continuação do clássico A Garagem Hermética, finalmente chega ao Brasil este volume inédito das aventuras do Major Gruber! Perdido num mundo que parece ser a Terra em que vivemos, o herói segue em busca de uma porta dimensional que o leve de volta à sua nave e à sua amada. Mas os perigos e armadilhas no caminho são muitos! Sempre único e original, Moebius se reinventa a cada trabalho, como neste álbum: uma bela viagem artística em cores, delírio e fantasia.


O Rei Negro

Pela primeira vez na literatura fantástica, um protagonista negro, herói de grande força e magnetismo!
Valdar é um mundo vasto e antigo, um universo habitado por povos profundamente diferentes entre si, que, ao longo dos séculos, foi sendo delineado pela beleza de suas civilizações e pela terrível e ancestral violência de suas guerras. Nessa impetuosa mistura de destinos de Valdar, a vida do jovem soberano Manatasi parece transcorrer ao largo dos grandes eventos que forjam a história do lugar. Porém, tudo está a ponto de mudar. A conclusão da construção de Kemyss, a babélica cidade da esperança, faz com que o Príncipe inicie uma jornada rumo aos majestosos muros da cidade, e, assim, dará início a uma grande viagem de descoberta. Manatasi deixa para trás suas florestas junto a Sirasa, fiel xamã de espírito irrequieto, e passará por aventuras e batalhas durante seu caminho. O Rei Negro é, ao mesmo tempo, uma saga fantástica tradicional, impulsionada pela força magnética e irrefreável de seu protagonista – primeiro herói negro do universo fantástico –, bem como um desafio literário novo.
Tinta

O espanhol Fernando Trías de Bes conta a história de um livreiro, um matemático, um impressor, um revisor e um editor, na Mogúncia de 1900, que sofrem do mesmo mal: sentem-se angustiados e não sabem qual é o motivo de seu desatino; veem a vida com desencanto e insatisfação e estão a ponto de desistir de encontrar uma solução. Mas o destino faz com que cada um deles dê sua contribuição para que todos encontrem um motivo para seguir adiante.
Tinta é um livro insólito e inesquecível, que se move entre o real e o imaginário. De narrativa aparentemente simples, na verdade esconde uma trama complexa, conduzida por personagens extremamente originais que nos mostram o poder que a literatura e a imaginação têm de transformar vidas. Tinta é uma homenagem original ao universo das palavras e ao livro impresso; uma pequena jóia, uma história que se lê com o coração e que nos captura do começo ao fim.




sábado, 16 de fevereiro de 2013

[ Destaque Nacional ] Presságio, o assassinato da freira nua - Leonardo Barros

Título: Presságio – O assassinato da freira nua
Autor(a): Leonardo Barros
Editora: Novo Século
N° de páginas: 220
Sinopse: Alice tem 26 anos e, desde a adolescência, é atormentada por presságios. Desacreditada por psiquiatras, ela é considerada psicótica, até que uma de suas visões a possibilita desvendar um misterioso homicídio. A polícia atribui a autoria do crime ao Beato Judas, um assassino serial de freiras, mas a descrição do suspeito não se parece em nada com o homem que ela viu em sua premonição. Agora, Alice terá de correr contra o tempo para provar que não é louca e para evitar que o assassino faça uma nova vítima. Suspense, misticismo e sensualidade se misturam neste fantástico thriller policial que parece ter a capacidade sobrenatural de manter seus leitores alucinados da primeira à última página.

Nota Pessoal:
“Só quem ama de verdade é a criança. Para amar é necessário inocência.” Pág: 59
O livro é um excelente exemplo de um suspense policial envolvente, instigante e que prende o leitor do começo ao fim. Com uma narrativa rápida e sem muitos rodeios, o autor criou uma estória densa, atento à detalhes importantes e indispensáveis que deixa o leitor roendo as unhas para desvendar esse mistério da freira nua.
Duas histórias paralelas e uma ligação entre si. O delegado Matias é chamado para averiguar o assassinato de uma freira e tudo leva a crer que foi estupro seguido de morte. Envolvido no caso, o delegado quer a todo custo achar o culpado e colocá-lo atrás das grades.
Paralelo a isso, temos Alice, uma mulher que ‘supostamente’ consegue ver o futuro. Em uma festa, uma mulher fantasiada de freira é morta. As pessoas não viram ninguém suspeito. A policia novamente é acionada e o delegado Matias entra em cena. Mas o que ninguém esperava – nem mesmo a própria Alice – era que ela teria a visão de um homem vestido de diabo assassinando a mulher, porém, não havia visto seu rosto.
Começa então uma busca desenfreada para encontrar o assassino. Seria um Serial Killer que tinha fixação por freiras? Surgem suspeitos que podem parecer bonzinhos, mas que no fundo não são quem realmente demonstram. Inocentes que podem não ser tão inocentes assim. E esse é um dos pontos positivos da trama no geral, esse jogo que mexe com a cabeça do leitor e o deixa confuso, sem saber ao certo em quem confiar ou desconfiar. Acho que esse é o princípio básico para se escrever uma obra que enquadre-se no contexto: romance policial/mistério. E o autor faz uso desse artifício com maestria, através de uma obra narrada em 3ª pessoa, com capítulos curtos e cenas de tirar o fôlego.
Após contar para todos – inclusive para a policia – que presenciou o assassinato (não pessoalmente, mas através de um presságio) todos acham que Alice ficou louca. Ela agora, ver-se em um beco sem saída, pressionada a provar a todos que não é louca e que sim, ela tinha visto o assassinato. Mas os caminhos obscuros que ela enfrentará para provar-se inocente e verdadeira são tortuosos demais e podem não ser o que são.
Digo com convicção que “Presságio – o assassinato da freira nua” foi um dos melhores romances policiais que li. É um livro relativamente pequeno, mas que não fica devendo em nada no que é proposto para o leitor. Suas cenas são bem escritas e elaborados e o autor soube conduzir e prender o leitor à estória.

“ Todo mundo pode ser chamado de louco, hoje em dia! Se você vê coisas que os outros não vêem, é doida; se escuta vozes, também... Só é louco quem fala demais! Porque, se você não fala nada, as pessoas não advinham o que está dentro de sua cabeça...” Pág: 160

O livro é cheio de mistérios, e não centra somente em encontrar os assassinos. Existe toda uma estruturação por trás e segredos e mistérios nos são revelados ao longo de toda a estória – aos poucos. O autor, também relatou as experiências médicas feitas pela perícia para descobrir o culpado.  Então, podemos esperar o ‘pacote completo’ quando abrirmos o livro.
Li o livro em poucas horas, e me vi virando freneticamente as páginas para descobrir o assassino – e posso dizer que foi uma grande surpresa.
Alice é uma personagem forte, que sabe exatamente o que quer e está decidida a encontrar o assassino para provar que ela não é louca. Mas e quando coisas estranhas começam a acontecer e ela vê seu destino caminhando para algo inesperado?! E quando o que parece ser não é?!
Acho que “Presságio” seria o pontapé para uma série policial de sucesso. Quando acabada a leitura, me peguei imaginando o rumo que Alice tomaria depois de tudo o que aconteceu. “Como ela ficaria depois do último presságio?!” “Ela ajudaria a solucionar outros crimes?!”. Porque ela sim é capaz de entrar em jogos de sedução, e arriscar a própria vida em nome da justiça.
Um livro mais que recomendado, “Presságio” é uma verdadeira obra prima e exemplo de como um bom romance policial deve ser, instigante, envolvente e que confunde a cabeça do leitor, levando o mesmo a viver cada detalhe e acontecimento e descobrir que o improvável é o dono da situação, e o inocente pode não ser tão inocente assim.
Boa Leitura!!!

 

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

[ Resenha ] Corajosos - Randy Alcorn


Título: Corajosos

Título Original: Courageous: A Navelization

Autor(a): Randy Alcorn

Editora: Arqueiro

Nº de páginas: 282

Sinopse: Como policiais, Adam, Shane, Nathan e David enfrentam bravamente gangues violentas e o tráfico de drogas na cidade de Albany. No entanto, o maior desafio de sua vida não está nas ruas, mas dentro de casa. A relação de cada um desses homens com a esposa e os filhos está ruindo, mas nenhum deles faz nada para resolver a situação. Apenas quando uma tragédia se abate sobre Adam é que eles percebem que precisam mudar seu comportamento e reconquistar a confiança de suas famílias. Com a fé abalada, Adam começa a estudar a Bíblia para descobrir o que Deus espera dele como pai e o que deve fazer para se tornar uma pessoa melhor. Assim, descobre nas palavras de Jesus a sua verdadeira missão: deixar um legado positivo para seu filho e ajudar outros pais a colocar a família em primeiro lugar. Tocado por esse aprendizado, Adam inspira seus amigos a assinar um documento comprometendo-se a ser pais e maridos mais presentes. A “Resolução” acaba tomando uma proporção maior do que o imaginado e se tornando um valioso instrumento para transformar centenas de vidas. Baseado no filme homônimo de Alex e Stephen Kendrick, Corajosos mostra como a relação com os pais pode marcar profundamente – para o bem ou para o mal – a vida de uma pessoa.

Nota Pessoal:

“Corajosos” é um livro íntimo e profundo sobre o poder de transformação. Ao iniciar a leitura não imaginei que o livro tivesse esse cunho religioso que fica implícito ao longo da narrativa. Não falo da religião em si, mas de Deus e da participação ativa Dele em nossa história.

Somos apresentados a quatro policiais: Adam, Shane, Nathan e David. Policiais de uma pequena cidade que tem suas vidas unidas através do trabalho. Suas vidas parecem muito bem resolvidas, e eles parecem felizes e satisfeitos com o trabalho que exercem. Mas existe algo na vida desses homens que não está tão perfeito quando deveria, seus relacionamentos com a família.

Adam esconde-se atrás da fachada de policial e mesmo tentando fingir que estava tudo normal, seu casamento está indo por água abaixo, e seu relacionamento com o filho está desgastado e quase insuportável; sua única esperança é a pequena Emily, sua filha mais nova. Shane está sempre a sombra de Adam, e é separado da mulher, com um filho e um relacionamento superficial com o mesmo. Nathan é o mais corajoso e dedicado dos quatro – se tratando da família – tem lindos filhos, uma mulher maravilhosa e tudo estaria perfeito se sua filha adolescente não resolvesse bancar a rebelde, o que causa uma desestabilidade da família. E por fim, David, o mais novo e imaturo, solteiro e com uma filha que nem ao menos sabe que ele existe, fruto de um relacionamento com uma líder de torcida na época de faculdade.
                                                                                                  
“ – É que a Emily é tão fácil de lidar...
- É isso que faz você amar alguém? O fato da pessoa ser fácil?” Pág: 64

E quando uma pesquisa aponta que o índice de suicídios e divórcios no meio policial é relativamente alto, acima da média, Nathan fica preocupado. A missão que os policiais desempenham na rua são de extrema importância para a população, mas será que esses policiais desempenham o papel necessário na sua vida particular, com família e filhos?!

Uma fatalidade acontece na vida de Adam. Com sua fé incerta, o policial começa a reaver sua vida e estudar com afinco a Bíblia, e aproximar-se de Deus. O policial que antes dedicava-se mais ao trabalho que a família, agora toma como proposito o amor que Deus o dá, e que por mais difícil que seja reerguer-se de uma decepção, Ele estará sempre ao seu lado.

Inspirado, Adam leva a proposta de estudar a Bíblia para o seu trabalho. Através da palavras contidas na Bíblia, o policial começa a ajudar seus companheiros de trabalho a reavaliarem seus relacionamentos e sua fé. E junto com Shane, Nathan e David, decidem formular uma “Resolução”, que propunha que eles fossem melhores pais, maridos e serviram ao Senhor, independentemente dos que lhe acontecesse.

Definiria o livro como: transformador. É simplesmente incrível o modo como esses policiais começam a dedicar-se mais a mudar de vida e melhorarem seus relacionamentos. A estória é banhada por cenas tocantes e profundas, que mostram que por mais difícil que seja superar as situações difíceis, se agarrarmos as coisas boas, e tentarmos superar os traumas através e com Deus, tudo irá ficar bem.

“A sua missão só termina quando a sua vida termina, e não cabe a você decidir quando chega esse momento. A questão não é apenas o suicídio. Muita gente desiste de viver. Continua respirando, mas para de viver.” Pág: 102

O livro me levantou questionamentos interessantes: “Será que é preciso perder algo, para aprender a dar valor?”;“Será que somos capazes de ver que coisas aparentemente ruins – no nosso ponto de vista – são capazes de transformar-nos e nos fazer ter um melhor relacionamento com Deus?”. Acho que o livro traz uma proposta de nos aproximarmos de Deus, não somente  através da religião – ou também através dela – mas por livre e espontânea vontade, sem impedimentos, sem a necessidade de ir à igreja.

O que mais gostei, foi que não existiu nada forçado ou superficial, como: perdi algo valioso, me agarrei a Deus e de uma hora para outra eu havia me transformado em outra pessoa totalmente diferente, que saí por aí pregando as maravilhas de Deus. Muito pelo contrário, o livro mostra a mais pura realidade de que é realmente difícil você criar um relacionamento saudável com Ele, mas que é através Dele que você terá um melhor relacionamento com as pessoas, consigo mesmo, e será alguém que faz a diferença.

E que existem provações e pedras no caminho durante ‘a jornada’. Não o considero um livro religioso, mas um livro que fala sobre pessoas comuns em busca de Deus. Sua narrativa é feita em 3ª pessoa e é simples e ágil, não deixando brechas para coisas desnecessárias e enfadonhas – pelo menos, no meu ponto de vista.
Narrando a vida dos quatro policiais juntos – no trabalho – e separados – em casa com suas famílias ou não – o livro mescla cenas de tensão  - no trabalho duro, em busca de acabar com a criminalidade do local -  e cenas extremamente...bonitas, de se ler.

Baseado no filme – que assisti após a leitura – a estória é quase que idêntica. As cenas tem a mesma singularidade e peculiaridade descritas no livro, e o mesmo princípio básico.
Um livro mais que recomendado.

BOA LEITURA!!!