quarta-feira, 30 de maio de 2012

"Branca de Neve e o caçador" é a grande aposta da Novo Conceito


 “Branca de Neve e o caçador” é, com certeza, um dos livros mais desejados do momento. Baseado no filme protagonizado pela Kristen Stewart, o livro é uma das grandes apostas da Editora Novo Conceito.
Tendo seu lançamento mundial para o dia 01 de junho, o livro rendeu para a editora brasileira, nada mais, nada menos que 60 mil cópias vendidas, somente na pré venda.
Alguém aí duvida que o livro já é um sucesso?
Notícia original de: http://veja.abril.com.br/blog/radar-on-line/cultura/candidato-ao-topo-de-vendas-nas-livrarias/

terça-feira, 29 de maio de 2012

[Destaque Nacional #06] 72 Horas Para Morrer - Ricardo Ragazzo


Titulo: 72 horas para morrer
Autor: Ricardo Ragazzo
Editora: Novo Século
Nº de Páginas: 254
Sinopse: “O carro pertence a sua namorada”. Com essas palavras, Julio Fontana, delegado da pacata cidade de Novo Salto, tem a vida transformada em um inferno. Pessoas próximas começam a ser brutalmente assassinadas, como parte de uma fria e sórdida vingança contra ele. Agora, Julio terá que descobrir a identidade do responsável por esses crimes bárbaros, antes que sua única filha se torne o próximo nome riscado da lista.
72 horas para morrer é uma corrida frenética conta o tempo, que irá prender o leitor do início ao fim.

Nota pessoal:
“Pior do que conhecer um Serial killer, é um Serial Killer conhecer você!”
Acho que essa é a frase que melhor resume o livro. Um livro eletrizante do começo ao fim.
O livro é emocionante e repleto de ação da primeira a última página, e isso foi o que mais me impressionou na história. Sou fã desse gênero e acho que o autor não ficou devendo em nada.
Julio Fontana é delegado de uma pequena e pacata cidade, e vê sua vida virar de cabeça para baixo, quando o carro da sua namorada Agatha, é encontrado misteriosamente em um posto.
A partir daí, Julio ver-se em uma busca desenfreada atrás de um assassino que pretende acabar aos poucos com as pessoas próximas a ele. Tudo leva a crer que o assassino busca vingança. Mas quem seria esse assassino? Por que simplesmente ele não destruiria Julio, antes de fazer o mesmo passar por sofrimentos muito piores que a morte?
O livro tem muitos acontecimentos fortes. As mortes são bizarras, dignas dos piores filmes de terror.
Nesse emaranhado de acontecimentos, Julio preza principalmente pela vida da sua filha Laura, que depois da morte da mãe, vem tendo problemas com ele.
Surge também um velho jornalista amigo de Julio, Tarso Medeiros, que no passado transformou a história do assassinato do grande amor de Julio, num tremendo furo jornalístico e volta agora para se redimir, prometendo ajudar o amigo a encontrar o assassino, sem qualquer envolvimento com jornais e holofotes (o que para mim, fez ele virar suspeito logo de cara).
“Só que naquela manhã de domingo, no quintal da minha casa, não foi o delegado de Novo Salto que viveu um momento difícil, mas sim, Julio Fontana, o amigo de Tarso Medeiros.” PG: 72
Ao contrário de alguns livros “consagrados” do gênero (pelo menos no meu ponto de vista), o autor escreve com maestria, levando-nos a ter um misto de emoções, sem nos deixar confuso.
Aos poucos, Júlio vai vendo as pessoas próximas a ele, sendo mortas misteriosamente, sem nenhuma pista, e começa a receber bilhetes anônimos, o que só o deixa mais intrigado.
Uma vingança cruel está sendo preparada.
E o alvo da vez é finalmente Laura Fontana. A cada nova morte, o assassino só tem mais e mais vontade de matar. E o que o alimenta, é esse desejo de ver Julio sofrer antes do fim.
“A vingança move, alimenta , energiza.” PG:229
O livro aborda assuntos, hoje, polêmicos na nossa sociedade, como: a pedofilia e a revolta de uma comunidade, que não se contenta em somente ver um assassino preso, eles querem mais que isso, querem que o mesmo morra.
Posso dizer com toda a certeza que o final me surpreendeu bastante. Li algumas resenhas que dizem que o autor se perde um pouco ao escrever o final da histórias. No meu ver não foi isso que aconteceu. Talvez você possa não entender por não prestar atenção a fatos abordados como secundários, mas que tem total importância na hora da revelação do verdadeiro assassinato. Foi um final inteligente, que eu acho que ninguém antes da leitura, descobriria, talvez desconfie de quem é o assassino, mas não sabe, a verdadeira história dele.
Confesso que tirando Julio e sua filha, todos, absolutamente todos que aparecem na história eram suspeitos pra mim. Desde o padre, até o ex-presidiário que agora ficou bonzinho.
É um livro que quanto mais você ler, mas você sente vontade de chegar ao final e saber quem é o assassino, porque o autor faz de todos suspeitos e ao mesmo tempo inocentes. Ele às vezes coloca um personagem que achamos que não tem nada haver com os assassinatos, como os culpados, e vice-versa.
E digo, isso ao mesmo tempo que é confuso, é um ponto positivo na narrativa. Afinal, como em todo e qualquer espetáculo, o melhor fica para o final.
Vejo o cenário de 72 horas para morrer, como o tabuleiro, tendo seus personagens como peças manipuladas por um psicopata.
É uma leitura super  recomendada, principalmente para quem é fã do gênero. Não espere um livro leve. Pelo contrário, os assassinatos são brutais e desumanos, que om certeza chocam o leitor. Uma leitura, que vai fazer você virar as páginas e não largar o livro.
BOA LEITURA!!!

[Novas parcerias] Autores Nacionais

E hoje, trago pra vocês, mais duas parcerias com autores nacionais que me deixaram muito feliz, de verdade.
Vamos conhecê-los?!
Fabiane Ribeiro
Nascida em Mogi Mirim, SP, Fabiane Ribeiro é Escritora e Médica Veterinária, apaixonada pelas palavras e pelos animais. É autora dos romances “Xadrez” e “Corações em Fase Terminal”.
Site: www.fabianeribeiro.com.br
Blog: reinoxadrez.blogspot.com

Ricardo Ragazzo
Nasceu e cresceu na maior metrópole da América Latina. em 1995, aos 20anos de idade, mudou-se para São Francisco, Califórnia, onde estudou inglês e trabalhou por quase um ano. Lá teve contato pela primeira vez com o jogo de RPG (Role-Playing Games). Ao voltar ao Brasil, aprofundou-se no assunto criando histórias para serem jogadas sempre pelo mesmo grupo de amigos. Bacharel em Direito pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, trocou de ramo antes mesmo de se formar, vivendo hoje como administrador de empresas.

Em breve resenha dos livros recebidos ^^

sábado, 26 de maio de 2012

[Destaque Nacional #05] Pobre não tem sorte – Leila Rego

Sinopse: Toda garota do interior sonha em se casar com o cara de seus sonhos, ter uma casinha, filhos e ser feliz até que a morte os separe, certo?
E se esse cara for lindo, rico, super fashion e divertido?
E se tal "casinha dos sonhos" for um mega apartamento no melhor bairro da cidade?
Uau! Mariana encontrou o cara perfeito e vai se casar com ele!
E nada de casinha! Isso é coisa de gente que pensa pequeno. Mariana vai ter o apartamento dos sonhos que já vem incluso no pacote: case com um homem rico e vá morar em grande estilo.
E quanto a filhos e ser feliz até que a morte os separe... Bem, ela ainda não pensou nesses detalhes. Afinal as prioridades vão para as coisas bem mais interessantes como, por exemplo, o vestido de noiva perfeito, o que o colunista vai dizer sobre o seu casamento no tablóide de domingo, o que as amigas e inimigas irão comentar, quem entrará na lista de convidados para sua despedida de solteira, etc.
Mas isso só sura até um dia em que Mariana... Bom, leiam o livro e descubram.
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Nota pessoal:
Pobre não tem sorte conta a história de Mariana, jovem que quer estar entre as “mais mais” da sua pequena cidade: Prudente, interior de São Paulo.
Pausa pra suspirar!!! Gente, que livro maravilhoso é esse hein? Pense, em uma protagonista doida de pedra, que tinha tudo pra ser fútil, mas que a autora transformou simplesmente em uma das protagonistas mais queridas por mim.
Mariana é de uma família simples, de um bairro nada luxuoso, que acaba por se apaixonar por Eduardo, simplesmente o filhinho da “grande personalidade” de Prudente, tão invejada e odiada por Mari.
“Dizem que sou artificial, patricinha, outdoor ambulante – porque visto marcas dos pés à cabeça – ou qualquer outro adjetivo totalmente infundado.” PG: 13
A loucuras de Mari são tão engraçadas! Como eu ri na leitura desse livro. Voltando...
Mari é pobre e não aceita isso. Ela narra toda a sua trajetória cheia de loucuras (deliciosas por sinal) e faz o leitor virar vorazmente cada página.
Realmente a autora consegue prender o leitor em uma narrativa, fácil, leve e divertida. Cada personagem é bem construído, desde a jararaca-de-prada até a aborrecente Marisa, irmã de Mari.
Definindo Mari em uma palavra: sem-noção. Pense, em uma garota que vive total e completamente fora da realidade.
Depois de um longo namoro com Edu. Ah, o namoro. A fase mais conturbada do romance, um namoro total sem futuro. Primeiro porque Edu e Mari eram duas pessoas totalmente opostas. Portanto não acredite na frase “Os opostos de atraem”, definitivamente não é bem assim.
Mari ver-se totalmente arrasada quando no dia do seu casamento ela é abandonada por Edu, que dar uma justificativa totalmente furada (pelo menos para ela), após pedir demissão do emprego pra empenhar-se totalmente ao casamento, Mari não sabe o que vai ser da sua vida (futura-vida-glamourosa), depois do fim mal resolvido do seu relacionamento.
O mais engraçado é que mesmo no fundo do poço a Mari não perde o estilo. Como ela mesmo diz, não deve-se nunca deixar de ter classe (até o grande bafão do livro que eu não vou contar a vocês).
Quer um livro pra descontrair? Leia PNTS. É um livro que você ler super rápido e rir, rir muito.
Realmente a Leila Rego sabe escrever um romance Chick Lit. Apesar de não ser fã desse gênero, confesso que o livro me surpreendeu muiiiiiiiiiiiiiito, eu simplesmente AMEI AMEI AMEI.
Nossa. Eu ia soltar o spoiler mais engraçado aqui. Vou deixar vocês morrendo de curiosidade. Pense em uma garota nada simples. Pense no toque de chamada de mensagem dela. Pense esse toque no meio do  trabalho. BEM ALTO. Leila, você me fez rir por hoooras depois daquele toque nada esperado, naquele momento nada esperado.
O mais impressionante e importante do livro é a evolução da Mari. Quer final mais digno pra uma personagem inesquecível?! O final foi perfeito. E acho que todas as peças do grande quebra-cabeça PNTS se encaixaram.
E claro, a Mari conseguiu superar tudo isso, deu a volta por cima com classe, mesmo não conseguindo o óculos prada tão desejado, e aprendeu com seus erros. E isso é uma grande lição de vida que a autora conseguiu nos passar através da personagem. Não é preciso ter tudo do bom e do melhor para ser feliz.
Por fim, já adianto que não vou conseguir esperar muito tempo pra ler “Pobre não tem sorte 2” porque é impossível você não ler a continuação desse livro.
Leiam. Eu recomendo muiiiiiiiiiito a leitura.
BOA LEITURA!!!


quinta-feira, 17 de maio de 2012

[Resenha] Chantel - Nora Roberts

Sinopse: Linda e talentosa, Chantel O’Hurley era uma grande estrela das telas de cinema sempre presente nas fantasias masculinas. Atrair e ser adorada eram parte de seu trabalho. Mas ser perseguida por um fã obsessivo já era algo bem diferente… Por isso, ela precisa de um guarda-costas. E rápido.
Quinn Doran não era um homem especialmente bonito, mas tinha um charme irresistível. E, embora arrogante, era a melhor proteção que o dinheiro podia pagar. Apesar de se desafiarem a todo momento para decidirem quem estava no comando, era inegável que a atração pulsava entre Quinn e Chantel. E cada vez com mais intensidade. Diante da ameaça, Chantel não tinha alternativa senão ser acompanhada por Quinn durante a produção de seu novo filme. Para eles, sustentar um aparente relacionamento apaixonado não seria difícil. Na verdade, era perfeito e provocante. A dificuldade estaria em resistir à tentação de cruzar a fronteira entre a realidade e a ficção.


Nota Pessoal:
“Chantel” foi o primeiro livro que li da Nora Roberts, e não tenho dúvidas que foi o primeiro de muitos; O primeiro de todos da autora que com certeza quero ter na minha estante.
A narrativa é ótima. Confesso que no começo a leitura ficou um pouco emperrada, mas depois fluiu tranquilamente, que quando dei por mim o livro já tinha acabado.
O livro conta a história de Chantel, a mais velha das trigêmeas O’Hurley.
Chantel é uma famosa atriz, que chegou ao topo da sua carreira depois de muito esforço e ver-se em um beco sem saída quando um maníaco começa a persegui-la, mandando-lhe flores, cartas e telefonemas *extremamente assustadores*.
Chantel é obrigada a acatar a sugestão do seu amigo Matt e contratar um detetive particular, já que a mesma não queria envolver a polícia para evitar escândalos na mídia.
É nesse ponto da história que surge Quinn, o durão detetive contratado por Chantel, recomendado por Matt. Nem preciso dizer que o cara é O CARA. Apesar de se achar o mais mais (coisa que não gosto em nenhum personagem), ele faz isso com tanta naturalidade que chega a ser irônico os diálogos dele com Chantel.
Ambos durões, Chantel e Quinn não conseguem se entender e vivem entre “tapas e beijos”; Essa relação conturbada é o ponto alto do livro *pra mim*.
Como não poderia deixar de ser, essas intrigas acabam se tornando um grande amor. Reprimido pelos dois é claro. Porque diga-se de passagem a Nora soube construir perfeitamente não só os personagens principais, como os outros que compõem a trama.
“ Estavam perto um do outro, muito perto. Quinn podia sentir o perfume que parecia exalar dos poros de Chantel, algo que não era suave u sutil. A perfeição daquele rosto podia matar um homem.” PG: 49
Eu ainda estou impressionado com o rumo que a história tomou. Vendo que não poderiam mais resistir um ao outro, Chantel e Quinn entregam-se aquela paixão ardente; O que no começo, foi algo que ambos tentaram reprimir, principalmente Quinn só queria enxergar Chantel como sua cliente.
Acho que a autora quis *no começo do livro* dar mais ênfase no mistério do que na paixão entre Chantel e Quinn, mas o romance dos dois ganhou espaço na trama, e o mistério sobre as cartas e o maníaco perseguidor de Chantel tornou-se algo realmente secundário.
Quinn é o tipíco cara durão. Tem medo de envolver-se com Chantel, mas ao mesmo tempo demonstra uma atração física por ela, o que torna a obra de Nora, um romance ardente.
“Ele não tinha certeza de que sabia demonstrar tudo o que sentia. Quinn não estava acostumado a mimar as mulheres. Romance era algo para livros e filmes, para jovens e tolos.” PG:261
No começo quando começou toda a relação ardente entre Chantel e Quinn eu pensei “Vai ser mais um romance previsível”, engano meu. Por que não fui acreditar no que todos me diziam: “Você vai virar fã da Nora Roberts”. Taí. Quero ler todos os livros da autora agora (rsrsrs).
O diferencial de “Chantel” e outros romances, é a forma como a autora construiu cada personagem, com suas próprias características, de forma marcante, que mesmo nas inúmeras cenas somente protagonizadas pelos protagonistas, você não esquece dos secundários, pois ambos tem um papel marcante na história.
O mais surpreendente é o fim do livro. Digo com toda a certeza, foi o final mais marcante e bem construído de um livro de mistérios (não digo mistérios do tipo Agatha Christie ou Sherlock Holmes, *longe disso*). O assassino foi uma pessoa tão doente, maníaco, que realmente fiquei com pena dele. Ele era um psicopata total, digno de pena, mesmo.
Enfim. Leiam Chantel. É um ótimo romance **.
Ah. “Chantel” é o 3º livro da série intitulada “ O’Hurley “ , sendo que cada livro conta a história de cada um dos quatro irmãos O’Hurley.
Os livros são independentes e podem ser lidos em qualquer ordem, isso não interfere a leitura. Eles não tem nenhuma ligação, além do fato de contar a história de quatro irmãos, e de todos aparecem secundariamente em todos os livros.
BOA LEITURA!!!

Novas Parcerias

Olá leitores.
Hoje trago para vocês uma novidade que me deixou imensamente feliz. Hoje *calma Ronaldo* consegui parceria com as Editoras:

Agradeço imensamente as Editoras pela parceria.
Em breve novidade para vocês!!!
Editora Arqueiro        Editora Sextante

segunda-feira, 14 de maio de 2012

Destaque Nacional #04

Minhas Lembranças – Juliana Ferreira

Sinopse: Quando Ônix perde seus pais em um acidente na estrada principal da Dinamarca a caminho da comemoração da sua formatura, ela não sabia que poderia sentir o que sentiu. Culpava a si mesma por ter causado aquele desastre e o pior se lamentava por não ter dado o devido valor aos seus pais. Mas já era tarde demais. Seus tios de criação ficam cientes do acidente e então convidam Ônix para morar com eles no interior de Londres. Apesar de estar confusa e muito mal, Ônix se dá a oportunidade de reviver. E fazendo isso ela encontra com o seu velho amigo de infância. Calebe fez Ônix esquecer da sua própria dor assim que ela olhou aqueles olhos verdes melancólicos. Descobrindo o porquê da melancolia Ônix soube que aquele sentimento de amizade já não poderia ser mais chamado de amizade.

Nota Pessoal:
“Minhas Lembranças” a história de Ônix, uma garota que acaba de perder os pais em um acidente ( que ela se sente culpada) e vai morar no interior de Londres com seus tios de consideração.
O livro tem uma história linda , e apesar de ter achado que a autora viajou um pouco com algumas coisas, é possível tirar grandes lições para a vida.
Mergulhada na dor, Ônix tenta a todo custo se sentir bem, coisa que para ela é quase impossível, vendo o fato de que ela era de uma cidade super agitada, passando agora a morar em um lugar calmo. E lindo. Porque é impossível não se apaixonar por aquela maravilhosa casa da tia Joanne e tio Josh.
Na mesma propriedade, morando com os tios de consideração de Ônix (esse nome é muito estranho) está Calebe. Um garoto que na infância é considerado estranho (segundo Ônix), mas que agora, mais maduro, desperta uma sensação diferente em Ônix. Será amor? Essa é a pergunta principal, a fazer com que a história de amor entre eles se desenrolem.
O que Ônix não pretendia depois da dor da perda dos pais, era realmente estar apaixonada por Calebe. Depois de um namoro (eu não chamaria aquilo de namoro) conturbado na cidade agitada, onde Ônix vivia, ela começa a se perguntar se é realmente isso que ela quer para a vida dela.
E aí chega (o que para mim)é o ponto mais alto da história. O suspense gerado para descobrir a verdadeira história de Calebe. O porque o garoto da infância de Ônix (sim, eles se conheciam durante as viagens de Ônix a casa dos tios na infância) se tornou esse adolescente tão estranho. Chega a ser superficial por parte de Calebe, alguns diálogos do livro.
Só no fim do livro é que a história de Calebe é revelada e confesso, me surpreendi muito com o desenvolvimento do personagem no livro, pela autora.
Eu não esperava grandes coisas da leitura, pensei que fosse um livro leve. E ele não é. Tem momentos descontraídos, família, mas o foco principal da história e que Ônix se indaga ao longo do livro é: “É preciso sofrer, para aprender com as perdas?”.
O último capítulo e o posfácio foi os que mais me surpreenderam. Com certeza, a autora não poderia dar um destino melhor aos personagens. Quando terminei a leitura pensei: “Poxa, que final mais que perfeito”.
Bom, agora vou fazer uma critica construtiva com relação a edição e revisão do livro. Sim, confesso que o livro merecia mais uma revisão. Porque. Porque teve muitos erros de digitação e o fato de ter colocado vírgulas em frases onde não deveria e vice versa, deixa o leitor um pouco confuso. Confesso que teve partes que tive que ler umas duas ou três vezes para entender o sentido da frase. Então fica a dica, uma revisão nos próximos livros.
Bom, eu super recomendo a leitura. É possível tirar verdadeiras lições de vida do romance, e o livro mudou um pouco o meu jeito de ver a vida. É preciso dar valor as pessoas, antes que seja tarde demais.
BOA LEITURA!!!

 

sexta-feira, 11 de maio de 2012

O céu está em todo lugar – Jandy Nelson


Sinopse: Este é um livro de estreia vibrante, profundamente romântico e imperdível. Lennie Walker, de dezessete anos de idade, gasta seu tempo de forma segura e feliz às sombras de sua irmã mais velha, Bailey. Mas quando Bailey morre abruptamente, Lennie é catapultada para o centro do palco de sua própria vida - e, apesar de sua inexistente história com os meninos, inesperadamente se encontra lutando para equilibrar dois. Toby era o namorado de Bailey, cujos sentimentos de tristeza Lennie também sente. Joe é o garoto novo da cidade, com um sorriso quase mágico. Um garoto a tira da tristeza, o outro se consola com ela. Mas os dois não podem colidir sem que o mundo de Lennie exploda...


Nota Pessoal:
Antes de começar a resenha tenho que ressaltar que mais uma vez a Novo Conceito arrasou com a diagramação do livro.
Agora vamos lá.
Confesso que eu me surpreendi bastante com o livro. Primeiro, eu esperava um ótimo livro. Nos primeiros capítulos tive vontade de largar o livro por achar que a história seria péssima (mais um clichê adolescente passado em uma escola). E depois ele tornou-se uma das melhores leituras do ano, digo isso com toda a certeza.
É impressionante o modo como Lennie amadureceu ao longo da história, e o modo como a autora escreveu cada personagem é fantástico.
Lennie depois de ser abandonada pela mãe quando criança e criada pela avó e pelo tio, acaba de perder sua irmã, a pessoa mais importante na sua vida, e como ela mesmo se indaga ao longo do livro, ao invés de estar de luto pela morte da irmã, ela ver-se em uma situação embaraçosa, ao sentir-se atraída pelo namorado da irmã (e ele também).
O que Lennie não esperava ao regressar ao colégio, era conhecer o cara mais perfeito do mundo (pelo menos pra ela).
Gente, me envolvi tanto na história e por a mesma ser contada por Lennie, assim como ela eu achava o Joe (o-novo-garoto-perfeito-da-escola) um chato de galocha, e não conseguia enxergá-lo como realmente deveria.
Apesar de muita gente achar ruim as partes em que Lennie exaspera toda a sua raiva em todos que estão ao seu redor, e de julgar Deus por ter tirado a sua irmã, eu no lugar dela agiria do mesmo jeito.
“ – Como o mundo pode continuar a brilhar assim? – pergunto ao me sentar sob o céu repleto de estrelas.
Toby não responde, apenas balança a cabeça e deita-se ao meu lado, perto o suficiente para colocar seus braços ao redor de mim, perto o suficiente para colocar a  cabeça em seu peito se quisesse. Mas não faz nada disso, nem eu.” PG: 122
Nesse impasse de prender-se ao luto ou liberta-se para o amor, a autora descreve com maestria a evolução da personagem. O que fazer quando estar loucamente apaixonada por um garoto e sentir-se totalmente atraída pelo namorado da sua irmã morta?.
Apesar de ter um relacionamento( não chamo de relacionamento, uma atração adolescente) por Toby (namorado da irmã), quem ler o livro sente que realmente o amor de Lennie é todo e completamente por Joe.
O livro caminha entre o leve e o intenso, e me fez ir as lágrimas com algumas verdades (bem cruéis), que mostram como a vida é cruel às vezes, e que muitas pessoas precisam perder para aprender a dar valor.
Acho que a atração entre Lennie e Toby se dá basicamente por ambos estarem sensíveis com a morte de Bailey, e por a própria Lennie ser tão parecida com a irmã. Mas para mim não tem como ficar com raiva da Lennie por causa disso.
O final do livro não poderia ser melhor. A autora deu o destino certo a cada personagem, e acho que foi o primeiro livro com final totalmente feliz que eu gostei.
Ah, e quem ainda não se rendeu ao livro “O morro dos ventos uivantes” com certeza vai querer lê-lo. Eu já pensei em continuar a leitura emperrada de “O morro dos ventos uivantes” por ser o livro favorito de Lennie. E o fato dela ter lido o livro 23 vezes, me fez ir correndo ler. (rsrsrs)
Com certeza o livro ganha espaço especial na minha estante e eu super ultra mega recomendo a leitura. Como dizem esse livro é leitura obrigatória.
BOA LEITURA!

quarta-feira, 2 de maio de 2012

A Sombra da Lua - John Sandford

Acostumado a assumir casos difíceis, o investigador do Departamento de Detenção Criminal de Minnesota Virgil Flowers é mandado a Bluestem, uma pequena cidade do interior, para ajudar a polícia local a solucionar um crime que chocou a população: um casal de idosos foi morto em sua residência com requintes de crueldade. Ao chegar à cidade durante a madrugada, Virgil é surpreendido por um incêndio no alto de uma montanha. A casa do fazendeiro Bill Judd é consumida pelas chamas e seu proprietário morre sob os escombros. Bill era um homem recluso e odiado. Há muitos anos, esteve à frente de um esquema fraudulento que levou centenas de fazendeiros à falência. Embora o dinheiro nunca tenha aparecido, ele foi julgado e absolvido. Além disso, seu envolvimento com várias mulheres casadas era de conhecimento de todos na região. Virgil não acredita em coincidências e fica intrigado com a morte do fazendeiro. Afinal, a pacata Bluestem passou duas décadas sem um único crime e nas últimas semanas foi cenário de três homícidios. Determinado a encontrar uma ligação entre os assassinatos, o investigador começa a conversar com os moradores e a descobrir seus segredos. Contudo, revirar o passado de uma pequena cidade pode trazer sérias consequências para um forasteiro.

Nota Pessoal:
Confesso que eu não esperava muita coisa desse livro.
É que apesar de já ter vendido 30 milhões de livros, eu ainda não conhecia o autor, e ficava com medo de não ser tão bom quanto os livros de Suspense/ Romance Policial, como os do Harlan Coben e James Patterson.
Mas, muito pelo contrário. O livro é ótimo. A narrativa flui rapidamente e principalmente não é cansativa. Gostei do livro principalmente por ele fugir um pouco da regra de quase todos os livros desse gênero, que quem não está acostumado a ler não entende, porque o autor enrola, enrola, enrola, e depois despeja toda a verdade nas últimas três páginas do livro.
“A Sombra da Lua” se passa em uma cidade interiorana calma, que depois de 20 anos sem nenhuma coisa fora do comum, ver-se diante de uma terrível tragédia. Um casal é assassinado em sua própria casa, e é exposto no quintal da casa, com os olhos perfurados.
Virgil Flowers é o investigador mandado para a pequena cidade para tentar solucionar o mistério que intrigava tanto os moradores.
O que ele não esperava na sua chegada a pequena cidade, era encontrar um enorme incêndio. Onde? Simplesmente na casa do morador mais amado e odiado da cidade. Hã? Vou explicar. Bill Judd no começo da sua carreira foi muito bom com os moradores, ajudou a muitos e depois deu um golpe nos fazendeiros e roubou o dinheiro de todos, o que aflorou a ira por parte dos mesmos.
Nesse emaranhado de mortes sem explicação, Virgil se vê obrigado a investigar não só a morte do casal, mas também do Bill Judd e de outros que irão surgir ao longo do livro.
O livro apesar de ser bastante intenso, o autor colocou umas pitadas de ironia na história.
Digo sempre, livros de suspense/romance policial, ou você ama ou você odeia. O autor de A sombra da Lua, sabe escrever um bom romance policial. Ops... um ótimo romance policial.
Confesso que em algumas partes do livro eu tive que parar pra analisar os fatos, e o livro me deixou bastante intrigado (eu não descobrir quem era o assassino, até ele ser revelado, raiiiiva).
O autor nos leva por caminhos engenhosos ao longo do livro. Os acontecimentos são inesperados, e o jeito que o autor revelou o assassino foi o que mais me impressionou, porque como eu já disse muito antes do fim do livro, ele deixou tudo tão óbvio, que você pensava “Não, ele não pode ser o assassino”.
Quando terminei a leitura pensei: “Poxa, era ele o assassino, como assim?”, e depois: “Claro que era, tava na cara”.
Sempre que leio romances assim fico meio pirado...
Mas enfim, é um livro ÓTIMO (pra quem gosta de romance policial). E pra quem não gosta, a partir da leitura do mesmo pode começar a gostar.
BOA LEITURA!