segunda-feira, 20 de abril de 2015

#DarkSidePublicaOLuiz - Os Mascarados que mobilizaram as redes sociais

Oi!
Pois bem. O post de hoje vai ser meio diferente. Nada de resenhas, nada de lançamentos, nada de entrevistas. Não. O post de hoje é bem especial para mim e para uma galera muito legal que realizou no último dia 17 uma campanha para um autor nacional chamado Luiz Henrique Mazzaron. Isso mesmo; se você passou por algum blog ou rede social e encontrou #DarkSidePublicaOLuiz, já deve conhecer a campanha; se ainda não, pode conhecer agora.

Imagem: Ana Luiza Ferreira

Luiz Henrique Mazzaron é um autor nacional de fantasia e terror, com o livro publicado “Máscara – A vida não é um jogo” e vários leitores que não se contentam com o fato dele não ter o reconhecimento que merece. Como sou um desses leitores, não pude deixar de entrar na mobilização. Fui procurado para participar da campanha e não poderia ter dito não. O que eu pensei foi: o Luiz merece ser publicado pela Dark Side. Ele merece que mais pessoas o leiam. Ele merece o reconhecimento pela maravilha de obra que é Máscara.

Então, entrei na onda, coloquei a máscara e venho fazer esse post; a campanha foi linda e o autor ficou maravilhado com tudo o que viu. Agradeceu, deixou mensagem e até fez promessas (será que vem novidade?). Só que, principalmente, o objetivo foi alcançado: a Dark Side viu e curtiu a campanha!

Agora, o que resta é esperar para ver se vai surtir efeito (todo mundo cruzando os dedinhos). Ou melhor, esqueça isso de cruzar os dedos e solte bem os dedos na #DarkSidePublicaOLuiz

Isso mesmo. Se você é fã do autor, vai lá no facebook, twitter, site da Dark, qualquer lugar, e dá uma força. Se você não é, mas tem vontade de conhecer a obra, ajuda também. E se você só quiser dar uma força a nossa literatura nacional, será mais do que bem-vindo.

Então, só pra terminar em grande estilo: #DARKSIDEPUBLICAOLUIZ

P.S.: você pode ler a resenha que fiz do livro bem aqui


segunda-feira, 6 de abril de 2015

[Resenha] Ligeiramente Casados - Mary Balogh

Skoob
Título: Ligeiramente Casados.
Título original: Slightly Married.
Autora: Mary Balogh.
Editora: Arqueiro.
Nº de páginas: 288.
Sinopse: Ligeiramente Casados - À beira da morte, o capitão Percival Morris fez um último pedido a seu oficial superior: que ele levasse a notícia de seu falecimento a sua irmã e que a protegesse "Custe o que custar!". Quando o honrado coronel lorde Aidan Bedwyn chega ao Solar Ringwood para cumprir sua promessa, encontra uma propriedade próspera, administrada por Eve, uma jovem generosa e independente que não quer a proteção de homem nenhum.
Porém Aidan descobre que, por causa da morte prematura do irmão, Eve perderá sua fortuna e será despejada, junto com todas as pessoas que dependem dela... a menos que cumpra uma condição deixada no testamento do pai: casar-se antes do primeiro aniversário da morte dele o que acontecerá em quatro dias.
Fiel à sua promessa, o lorde propõe um casamento de conveniência para que a jovem mantenha sua herança. Após a cerimônia, ela poderá voltar para sua vida no campo e ele, para sua carreira militar.

Só que o duque de Bewcastle, irmão mais velho do coronel, descobre que Aidan se casou e exige que a nova Bedwyn seja devidamente apresentada à rainha. Então os poucos dias em que ficariam juntos se transformam em semanas, até que eles começam a imaginar como seria não estarem apenas ligeiramente casados...

Nota Pessoal:

“- Uma coisa sobre os Bedwyns – falou Aidan – é que não amam facilmente, mas quando amam é com muita intensidade.” Pág.: 201

Ligeiramente Casados é tudo aquilo que se pode esperar de um romance de época. Se você ainda não conhece os traços marcantes destes livros, basta imaginar um casal complicado, vivendo sob o véu de conveniências do século XIX (ou dos séculos anteriores a esse) e que certamente irá ter um final feliz. Decerto que não sou um grande conhecedor desses livros em questão – Ligeiramente Casados é o quinto livro que leio – mas as cinco tramas que li parecem seguir basicamente este roteiro.

Isso é ruim? Não. Mas não é previsível? Certamente. Porém, a previsibilidade neste caso não deve ser encarada como um obstáculo para a leitura, porque mesmo que tudo se encaminhe para um lindo e encantador final feliz etc. e tal, a graça desses romances são os pormenores que dão um toque divertido e bastante peculiar à história.

No caso de Ligeiramente Casados, a autora soube fazer isso muito bem. Para começar, preciso dizer que o livro é cheio de paradoxos. Ao mesmo tempo que temos uma história descontraída, divertida e com uma protagonista extremamente cativante, temos conflitos causados pelas conveniências da cartilha do ‘politicamente correto’ da época, além de acompanharmos um drama que a Mary Balogh não nos despejou apenas por acaso. Talvez esse tenha sido um ponto marcante no livro. Mary Balogh incutiu uma carga de dramaticidade na sua trama, mas sem sobrecarregar o livro. O drama de Ligeiramente Casados apesar de se mostrar bastante complexo, é intercalo com passagens divertidas que acabam balanceando a história.

Não irei falar resumidamente da história, como costumo fazer na maioria das minhas resenhas, porque eu acho que a sinopse já conta tudo que precisa ser contado e não me arriscarei a soltar algum spoiler. Mas voltando...

Sobre os personagens. Eve, a protagonista, é uma personagem com com traços bastante característicos. Esqueçam e ingênua mocinha pois certamente a Eve não faz esse tipo. Foi uma personagem que me surpreende, tanto pela sua força quando pelo seu amor e dedicação ao próximo. Ela é muito independente – e quando eu digo muito, pode caprichar no muito – e não está disposta a casar só para seguir o que a sociedade diz que é isso que ela deve fazer. Sim, o nome do livro é Ligeiramente Casados e certamente deve ter algum casamento no meio. Pura conveniência. E a Eve não casa com o Aidan pela conveniência da sociedade, mas somente pelo medo de não ter um lar sobre a cabeça de sua família – se fosse somente por ela, adeus, bye, ela não casaria.

E como já comecei a falar sobre o Aidan... Aidan Bedwyn. Não gostei do personagem. Não a princípio, pelo menos. Ele faz o tipo “eu mando em tudo isso e acabou” – e apesar de ficarmos sabendo os motivos dele, não me agradou. Fez parte da história e foi de fundamental importância para que o livro se desenrolasse.

Na verdade, o fato de se mostrarem completamente independentes é o único traço que Eve e Ainda compartilham. Eles são personagem completamente diferentes. Mary Balogh gastou muitas páginas para apresentar essas divergências de personalidade dos personagens ao leitor e isso foi um pouco maçante, mas nada que comprometa a obra como um todo.

Ao contrário da minha empatia pelos Bridgertons – dos romances da Julia Quinn – não fiquei tão empolgado com a família Bedwyn. Não sei o que aconteceu, mas eles simplesmente não são os Bridgertons – sim, vocês que já leram, podem me julgar.

Quero continuar lendo a série. Não pelos personagens – cada livro será com um dos membros da família Bedwyn – mas pela própria escrita da Mary e por ter gostado dessa primeira história. Aliás, o próximo livro será o do Rannulf e a sinopse me pareceu mais interessante do que esse. Logo logo tem resenha aqui!

Boa Leitura!