segunda-feira, 30 de abril de 2012

Entrevista com Samanta Holtz

Hoje trago uma entrevista super especial para vocês. A autora de “O Pássaro”, Samanta Holtz, nos conta como foi escrever esse maravilhoso romance. Bora Conferir?

Quando você descobriu que queria ser escritora?

Minha experiência com a escrita começou bem cedo. Aos sete anos de idade, eu montava meus próprios gibis! Pegava várias folhas sulfites, grampeava ao meio e inventava histórias, situações, personagens... Então, veio o gosto por contos, poesias, reflexões... sempre me destaquei na escola com meus textos e, aos nove anos, ganhei um prêmio municipal de redação infantil que a Casa da Cultura da minha cidade (Porto Feliz - SP) promoveu. Aos quatorze, comecei meu primeiro romance. Aconteceu "sem querer", era só para ser mais um conto, o qual virou um romance de cerca de 300 páginas! Dei a algumas pessoas para que lessem. Todos ficavam surpresos com a qualidade do texto, para uma menina tão nova, e começaram a me incentivar a publicar. Até então, eu nem sabia como isso funcionava... achava que ser escritora era algo muito distante da minha realidade. Incentivada por esses conselhos, comecei a me informar e fui atrás do registro do livro e da publicação, com o grande sonho de ser escritora mais vivo do que nunca!


Qual foi a sua inspiração para escrever “O Pássaro”?

Ainda tento entender como meu cérebro "funciona" rs... as ideias simplesmente surgem! Enquanto tomo banho, enquanto almoço, enquanto caminho na rua. No caso de "O Pássaro", o que me influenciou foi a grande admiração pela época em que ele se passa. No colegial, era apaixonada pelo Feudalismo, achava inspirador. Imaginava como era a vida de uma garota nessa época tão cheia de restrições, como seria se ela se envolvesse com alguém de uma classe inferior, ou se ela fosse contra as convenções machistas daquele tempo... aos poucos, Caroline Mondevieu foi nascendo e tomando forma em minha imaginação. Apaixonei-me por essa personagem ousada e cheia de planos que eu mesma havia criado e era absolutamente delicioso escrever sobre ela!

Quanto tempo você demorou para finalizar o livro? Você se inspirou em alguém para compor a personagem Caroline, ou foi tudo fruto da sua imaginação?
Passei aproximadamente 2 anos escrevendo "O Pássaro" e, depois que o concluí, entre uma tentativa e outra de publicação, fiz 3 revisões. Sou muito perfeccionista e detalhista, insisto em cada palavra e cada frase até que estejam perfeitas! Quanto à Caroline, ela é totalmente fruto da minha imaginação. Não houve alguém em quem eu me inspirasse, em meu convívio ou em outras histórias. Quem eu acho muito parecida com ela (mas só conheci depois que O Pássaro já estava pronto) é Elisabeth Swan, da saga "Piratas do Caribe". Elas têm o mesmo "quê" de rebeldia, de ir contra as regras e ir atrás dos seus objetivos, não importa o que a sociedade espera delas!



Qual o papel da sua família acerca da sua carreira de escritora? Eles te apoiaram desde sempre?

Sim! Eles sempre me deixaram livre para escolher o que eu quisesse seguir. Como minha mãe disse a um jornalista, na noite de autógrafos: "Nunca precisamos incentivar muito... é algo tão natural, tão 'dela', que fluiria de qualquer maneira"! Eles jamais me desestimularam, por mais que soubessem o quanto era difícil esse caminho que eu buscava. Tenho a sorte de ter uma família extremamente unida, em que todos torcem uns pelos outros e se amam demais. Tanto que, agora que a publicação aconteceu, a família inteira está em festa! O que mais ouço deles é: "eu sempre tive certeza de que você conseguiria".


Qual a reação que você espera dos leitores de “O Pássaro”?

Fiquei surpresa com o quanto o público estava carente de romances históricos! Quando anunciei a publicação, foi isso o que chamou a atenção de todos. No começo, estava ansiosa, imaginando o que iam dizer por não ser um romance "clichê". É cheio de surpresas e reviravoltas e, ao mesmo tempo que acho isso super atraente numa leitura, tinha medo da reação do público. No entanto, as respostas que tenho recebido até agora são fantásticas! Todos estão amando O Pássaro, graças a Deus e ao talento que Ele me deu. As pessoas leem super rápido e o que mais ouço é: "Não consegui mais largar seu livro depois que comecei". Acredito que os próximos leitores também irão perceber que o livro foi escrito com muito cuidado e cada frase, cada acontecimento e cada detalhe foram muito bem elaborados, formando uma história digna de compor suas estantes!

Além de “O Pássaro”, você já tem outros livros escritos? Eles seguem a mesma linha histórica de “O Pássaro”?
Sim! Meus outros romances são "Renascer de um Outono", a série "Corpo & Alma" e o mais recente, concluído no final de 2011, chamado "Quero ser Beth Levitt". Nenhum deles é histórico, apenas "O Pássaro"! "Renascer de um Outono" e "Quero ser Beth Levitt" fazem a linha chick-lit, um romance mais adolescente, mais leve (mas igualmente cheios de surpresas que tiram o fôlego dos leitores!). "Corpo & Alma" é uma série de histórias mais curtas em que conto a história dos humanos em paralelo à das suas almas, dos anjos... ou seja, do "plano invisível"! Não tem qualquer apologia à religião, é meramente fantasioso. O próximo trabalho que pretendo publicar é "Quero ser Beth Levitt", quem sabe ainda este ano!
Porém nenhum deles foi publicado ainda, apenas “O Pássaro” !
Com alguns manuscritos dos seus livros
Samanta com o manuscrito de "O Pássaro" e alguns gibis que escrevia quando criança

Se não todos, a maioria dos escritores pegaram o gosto pela leitura muito cedo. Com você também foi assim? Qual o escritor que te influenciou tanto na vida pessoal, como na vida profissional (como escritora) ?
Sim! Desde pequena, sou apaixonada por livros, gibis, cadernos, diários, agendas... tudo o que envolve papel, texto, histórias! Talvez seja arte do destino, pois nasci justamente no Dia Mundial do Livro! Minha primeira paixão foi pelos gibis o Maurício de Souza. Minha mãe lia as histórias para mim, e minha vontade de entendê-las era tanta que, aos cinco anos, peguei-me um belo dia lendo sozinha. Então, por volta dos nove anos, comecei a ler romances e me apaixonei perdidamente por esse gênero! Atualmente, autores que me inspiram muito são J. K. Rowling (por sua trajetória e sua escrita fantástica), Nicholas Sparks (por sua capacidade em conduzir romances com maestria), Dan Brown (não apenas por sua inteligência, mas por saber organizar seu conhecimento no papel) e Sophie Kinsella (pela naturalidade na narrativa e por conseguir fazer tantos leitores rolarem de rir com suas histórias!).

Você acha que está pronta para receber criticas negativas com relação ao livro?
Nunca é "gostoso" receber uma crítica negativa, mas, sim. Desde que acertei os detalhes da publicação, já deixei claro comigo mesma que, por melhor que seja a história, por mais cuidadoso que tenha sido o meu trabalho e o da editora, algumas pessoas simplesmente podem não gostar. Ou porque meu estilo não bateu com o delas, ou porque tinham outra expectativa, ou porque estavam mesmo a fim de falar mal! Até agora, graças a Deus, não precisei enfrentar nada disso! Pelo contrário, só tenho lido elogios maravilhosos sobre o livro. Mas, quando vier uma crítica negativa, isso não será o fim do mundo. Irei extrair o que for útil e usar como aprimoramento, e ponto. Afinal, o que seria do azul se todos gostassem do amarelo? :)

Na sua opinião, autores brasileiros estão tendo mais espaço para publicar seus livros?
Eu acredito que sim. Eu mesma estou há um bom tempo à procura de uma oportunidade viável e interessante de publicar meus trabalhos e, antes, parecia muito mais difícil encontrar um espaço para novos autores. Hoje em dia, as editoras têm criado alternativas para que os iniciantes possam colocar seu trabalho no mercado de uma forma segura para ambas as partes (escritor e editora).

Apesar da tecnologia, você acha que cada vez mais, os jovens estão se interessando pela leitura?
Quando eu ingressei nesse mundo dos blogs literários (eu era bastante ausente da internet, até pouco tempo atrás), confesso que fiquei surpresa com a quantidade de pessoas (na grande maioria, jovens) que têm seus blogs, ou que estão atentas a esse mundo e comentam, procuram parcerias, participam de promoções... Acredito que, por mais facilidades que a tecnologia tenha trazido, ela ainda não conseguiu substituir o prazer de ler um bom livro e de sentir o cheiro das páginas recém-chegadas da livraria. Hoje em dia, também há muitas leituras voltadas a esse público jovem - histórias de fantasia, romances adolescentes... tudo isso ajuda para que a juventude continue se aproximando da literatura.

Durante o trabalho de divulgação de “O Pássaro” qual foi a reação dos leitores?
Todos ficaram muito interessados por se tratar de um romance histórico. Percebi que o gênero é extremamente bem-aceito e, mais que isso, o público estava carente de boas histórias de época! A velocidade com que O Pássaro conquistou o coração dos leitores me surpreendeu... é o fruto de um trabalho feito com todo o amor que há em meu coração!

Por fim, qual a mensagem que você quer deixar para os seus leitores?
Quero agradecer a todos pelo imenso carinho que têm me transmitido, pela confiança em meu trabalho, pelos elogios e pelo imenso apoio! Isso não tem preço. Também quero dizer a vocês que a publicação de "O Pássaro" é a realização de um sonho... eu provei a mim mesma que é possível, e quero que cada um de vocês também tenha isso em mente! SONHOS SÃO POSSÍVEIS... não quando "nós" queremos, como "nós" achamos que é melhor. Mas tudo vem no tempo certo! Cada SIM e cada NÃO são importantes. Não se revoltem quando as coisas saírem diferente do que querem... apenas aprendam com isso, evoluam, amadureçam. Dessa forma, estarão muito mais preparados para trilhar o caminho rumo aos seus sonhos! =)

quinta-feira, 26 de abril de 2012

Destaque Nacional #03

O Caminho para Esplendor – Michelem Fernandes

Thomas é um garoto tranquilo que adora a natureza. Mas sua vida pacata na cidade de Valladana muda completamente ao encontrar no quintal de sua casa — com a ajuda do seu espevitado cachorro James — uma chave dourada e misteriosa. Imediatamente, resolve mostrá-la ao seu melhor amigo Fred, que fica impressionado com o achado. A chave não era como outra qualquer, ela pertencia a uma porta de entrada para um lugar fascinante e ao mesmo tempo sombrio: a Floresta Mágica, que era dominada por um ser abominável chamado Malévolo — que habitava o Castelo Esplendor (antes pertencido à rainha Melliny).

Nota Pessoal:
O que falar de um livro tão lindo como “O Caminho para Esplendor”?. Que ficou com um gostinho de quero mais.
A história criada pela autora simplesmente me fez voltar a ser criança. Me fez sonhar como criança de novo.
O livro conta a história de Thomas, um garoto calmo que mora com seus pais na pequena cidade de  Valladana, que ama a natureza (e é considerado estranho por alguns dos seus colegas por isso) e que tem um melhor amigo chamado Fred.
Eu amei o personagem Thomas desde o início do livro. Seja pelo fato de ter sido muito parecido com ele (quando eu tinha a sua idade), seja pelo fato de ele morar em uma cidade maravilhosa (morri de inveja dele).

“Toda vez que a noite adentrava o quarto de Thomas, sabia que estava chegando o momento do encontro com um lugar misterioso.”  PG: 13

A história começa quando o cachorro de Thomas encontra uma misteriosa chave no jardim da sua casa. Intrigado com o aparecimento daquela chave estranha, Thomas resolve contar tudo ao seu amigo Fred, e juntos eles encontram uma minúscula porta no “Jardim da Sorte” (jardim da casa de Thomas, considerado “da sorte” por pequenos trevos insistirem em brotar no meio das flores).
Nada parecia fora do comum, até eles abrirem a pequenina porta (que não os caberia) e serem transportados para um misterioso mundo, onde um ser terrível chamado Malévolo, transformou o lugar, antes lindo, em uma terra terrível, na qual, seus seres foram amaldiçoados e sua rainha Melliny fora presa no seu próprio castelo.
E Thomas ver-se obrigado a ajudar aquele reino misterioso, afinal ele foi o escolhido para a tarefa, e apesar da insistência de Fred para desistirem e voltarem para casa, Thomas continuou firme na sua decisão.
O mais legal do livro é que ele é escrito para crianças, jovens, adultos, idosos, enfim, para todos e principalmente para aqueles que perderam a magia da infância e deixaram de sonhar.
Eu senti uma conexão diferente com Fred, pela amizade fiel que este mostrou ter por Thomas, que em determinado ponto da história ver-se em meio a embaraços e é ajudado por ele, que agora mais do que nunca mostra-se disposto a ajudar aqueles seres.
Sem contar que todo o ambiente do livro é gostoso. Um reino diferente, com seres mágicos e estranhos. Realmente me fez voltar a ser criança de novo. E sabe a criança que quando termina uma história boa quer voltar e ler de novo? Eu lendo esse livro (rsrs).
Só uma última constatação. Gente, o livro é muito pequeno. Apesar de ser uma ótima história tudo se passa muito rápido e num piscar de olhos já terminamos a leitura.
O livro nos passa uma mensagem super importante, de como a amizade verdadeira por transformar o mundo.
Espero que a Michelem dê continuidade a essa história linda, que deixou muitas coisas pendentes nesse livro. Quero ler a história da volta de Thomas e Fred para o reino de Esplendor.
Quer voltar a magia da infância? Leia “O Caminho para Esplendor”.
BOA LEITURA!

quarta-feira, 25 de abril de 2012

Blogosfera Anti-Plágio

Então é assim: você pega aquele seu livro bacana da estante. Abre, começa a ler. Presta atenção em todos os detalhes, cola post-its, faz anotações. Pensa em como aquela frase vai fazer o maior efeito na sua resenha. "Poxa, acho que os leitores vão gostar disso". Às vezes, você embarca na história. De outras, deixa até mesmo o seu prazer de lado para pensar em como vai apresentar sua opinião aos leitores do seu blog. Aí você, incauto blogueiro, termina a leitura. Pega seu livro, seu caderninho de anotações, seu arquivo com notas, o que seja; e vai para a frente do computador. Passa umas boas duas horas pensando em como irá traduzir em palavras o que sentiu durante a leitura. Se não usa a sinopse oficial do livro, gasta mais duas horas escrevendo uma sinopse personalizada, tomando aquele cuidado especial para não colocar nenhum spoiler.
Então vem a fase de revisão. Você lê, relê. Muda frases de lugar, ajusta conceitos. Reformula ideias. Talvez apague tudo e recomece. Afinal, você é um blogueiro responsável. Quer que seu texto saia o melhor possível, que os leitores puxem lencinhos e se emocionem com você, ou que leiam e riam porque você também riu lendo aquele livro. E você procura imagens. Capas de várias edições pelo mundo. Imagens em gif que traduzam seu surto ao ler aquela história. Trilhas sonoras que acompanharam sua leitura. Imagens que ilustrem o quanto você foi afetado pelo que o autor te contou naquelas páginas.
Quem sabe você não seja tão perfeccionista e só escreva seu texto, tomando o cuidado de ver se não tem nenhum errinho. Tudo bem. Deu trabalho do mesmo jeito escrever as coisas da melhor maneira que você sabia. Tudo isso te custou tempo. Aquele espaço entre seus dois empregos. Suas horas de folga que podiam ser empregadas em outras formas de lazer. Minutos e mais minutos madrugada adentro, em que você poderia estar dormindo. O drama pode parecer exagerado, mas muitos blogueiros deixam o lazer e o sono de lado pra manter o blog! Mas você ama ler. E ama seu blog. Ama escrever e ama o que faz  e é por isso que você está ali, persistente. Criando seu próprio conteúdo. ...Tudo isso para vir um babaca chupinhador e roubar seu trabalho suado de horas em alguns poucos segundos, postando aquilo que você deu o sangue pra criar como se fosse dele. SEM CRÉDITOS. Enganando a todos: aos leitores, que nem sempre sabem do que o kibador é capaz; às editoras e autores que inadvertidamente fecham parcerias com tais blogs... e a ele(a) mesmo(a), que anda por aí achando que ninguém percebe a grande e robusta mentira que é.
PLÁGIO É CRIME. É ANTIÉTICO. RESPEITE O TRABALHO DE QUEM CRIOU O CONTEÚDO. QUER MANTER UM BLOG? ESCREVA VOCÊ MESMO! (Ou fique na sua, que é melhor pra todo mundo. E mais respeitoso também.)
Esse post é parte de uma postagem coletiva contra o plágio na blogosfera. Acesse o site "Blogosfera Anti-Plágio", saiba mais sobre o assunto e veja quem mais apoia essa causa.

segunda-feira, 23 de abril de 2012

Destaque Nacional #02

Apátrida – Ana Paula Bergamasco
Uma pequena vila na Polônia. Uma menina repleta de vida. Um encontro. Vidas Ceifadas. Sonhos Destruídos. Infâncias Roubadas. As recordações da personagem Irena amarram o leitor na História do Século XX. Baseado no estudo dos fatos que marcaram a época, o palco da narrativa é a conturbada Europa pós Primeira Guerra Mundial, culminando com a eclosão da Segunda Grande Guerra e a destruição que ela provocou na vida de milhões de pessoas. A narradora conduz a exposição em primeira pessoa, e remete o leitor a enxergar, através de seus olhos, o cotidiano a que ficou submetida. É um relato humano, sincero e envolvente que revela a passagem da vida infantil feliz da menina, para o tumulto da existência adulta, cheia de contradições.

Nota Pessoal:
Vamos a mais um destaque nacional do “Livro sobre Livro”.
Apátrida conta a história de  Irena, nascida na Polônia em meio aos “trancos e barrancos” da 2ª Guerra Mundial.
Confesso que fiquei meio com o pé atrás com o livro, por se tratar de um assunto que eu sou fascinado, e por achar que a autora não conseguiria nos remeter diretamente a 2ª Guerra (eu já li livros sobre o assunto e achei muito fracos).
A princípio eu não estava gostando muito da história criada pela autora e confesso que quase desisti do livro nas 50 primeiras páginas, pelo fato de que houve uma enrolação por parte da autora para nos apresentar a verdadeira história do livro, e digo com toda a certeza que foi a grande sacada, porque a partir daí me envolvi na história e não consegui largar o livro.
Eu acho que não vou conseguir fazer uma “resenha” desse livro, até porque ele tem muitas histórias alternadas, mas vou tentar ao máximo reproduzir aqui as minhas impressões acerca do mesmo.
A verdade é que eu pensei que fosse chorar. Sim gente, o livro é emocionante do começo ao fim, a história é de tirar o folego e deve ser por isso que eu não tive tempo de chorar (rsrsrs).
O mais impressionante do livro, é que a narrativa apesar de ser feita em 1ª pessoa (na qual nós esperamos que os sentimentos do personagem sejam expressos diretamente), a autora descreveu a verdade nua e crua dos acontecimentos cruéis da segunda guerra.
Irena é uma típica heroína. Gente, confesso que eu não gostei dela no começo do livro, mas ao longo da história ela mostrou-se ser uma mulher tão batalhadora, que sempre lutou por tudo aquilo que queria que eu passei a admira-la.
Ela sofre  os mais violentos castigos físicos e emocionais ao longo do livro, mas nunca desiste do que quer. Mesmo ela perdendo entes queridos e vendo a sua vida desmoronar ela sempre luta a cada dia, cuida dos filhos no campo de concentração e acho que essa é basicamente a parte de poucas, que a autora coloca sentimento nas palavras (e isso não é um ponto negativo).
“ Nos meus braços, aquele bebezinho roliço, branquinho e de cabelos transparentes, dormia. Com o barulho das crianças, abriu apenas um olhinho e, ao meu focar, sorriu, ressonando.” PG: 332
A partir de um determinado momento a autora, escreve de forma alternada, sendo que um capítulo passa-se na época da 2ª Guerra e outro no presente, como a personagem está vivendo hoje, o que ajuda muito, para associarmos os acontecimentos vividos e como a personagem conseguiu superá-los e seguir em frente.
Eu gostei de como foi abordado o tema, porque a autora não fantasiou em nada, em uma narrativa “crua” a autora narra os acontecimentos, e de forma verdadeira. Exemplo disso é que muitos personagens importantes morrem, afinal eles estavam em guerra e seria impossível todos sobreviverem.
Enfim, eu super recomendo a leitura de “Apátrida”, eu amei.
BOA LEITURA!



 

Post Especial

Um dia tão especial como esse não poderia passar despercebido por nós né gente?!
Para mim a leitura é algo prazeroso, que me proporciona momentos maravilhosos, me faz viajar, conhecer mundos. Livros são capazes de transformar pessoas.
Eu leio sempre, todo dia, toda hora, sempre estou com algum livro em mãos. É algo que eu não consigo explicar. Eu amo cada letra, cada palavra, cada história que eu leio.
E nesse dia tão especial para todos nós, leitores, vamos comemorar. Eu não me imagino sem livros. Eles são portais, que nos levam para vários lugares, sem nos tirar do lugar.
Por isso leiam. Incentivem a leitura às crianças, aos jovens. Façam com que mais e mais pessoas descubram o prazer através de livros. Pois eles, sim, são capazes de tornar um mundo um lugar melhor.

quarta-feira, 18 de abril de 2012

Post Especial


       Evento da Irmandade da Adaga Negra em Aracaju
 
 
Oi Gente!!!
Vou começar o meu primeiro “Post Especial” falando sobre nada mais, nada menos, que o nosso super hiper mega evento da IAN.
O evento foi tudo de bom gente. Apesar de alguns imprevistos (coisas normais) nosso evento foi realmente muito bom.
Todos os livros foram resenhados oralmente por fãs assíduas da Irmandade, e quem não tinha lido ainda, saiu satisfeito e com vontade de ler a série.
Passamos uma tarde M A R A V I L H O S A juntos.
 
Tivemos sorteios de livros, séries, chaveiros. Quis e desafio de capas não poderiam faltar no evento.
E todos ao momento feliz. Eu ganheiiiiiiiiiii!!! ÊêêÊ...Eu ganhei o desafio de capas e levei um exemplar de Amante Consagrado pra casa. E a sorte estava do meu lado, e no sorteio acabei levando para casa um chaveiro lindo da IAN.
 
Só tenho a agradecer a todos que comparecem e fizeram valer o nosso evento. Não poderei deixar de citar aqui a grande idealizadora do evento Fabiana, que se empenhou ao máximo para que o evento acontecesse.
Agradeço também a queridíssima Carmelita, por nos ceder o espaço para que nosso evento fosse concretizado. Obrigado Ca, você foi fundamental nesse nosso projeto.
A Fran, Isabelle, Ana Luíza, Nélida e Ana Caroline(mesmo não podendo participar diretamente das nossas reuniões do clube do livro), que representaram junto comigo, Fabiana e Carmelita muito bem o clube do livro. Girls, vocês foram indispensáveis nesse evento.
E as outras garotas fanáticas pela Irmandade, as quais não lembro o nome. Vocês marcaram presença e fizeram valer a nossa tarde. O meu muito Obrigado, também!!!