Título: A culpa é das estrelas
Título Original: The Fault in Our
Stars
Autor: John Green
Editora: Intrínseca
Nº de Páginas: 283
Sinopse: Hazel é uma paciente terminal. Ainda que, por
um milagre da medicina, seu tumor tenha encolhido bastante – o que lhe dá a
promessa de viver mais alguns anos -, o último capítulo de sua história foi
escrito no momento do diagnóstico.
Mas em todo bom enredo há uma reviravolta, e a de Hazel se chama
Augustus Waters, um garoto bonito que certo dia apareçe no Grupo de Apoio a
Crianças com Câncer. Juntos, os dois vão preencher o pequeno infinito de
páginas em branco de suas vidas.
Inspirador, corajoso, irreverente e brutal, A
culpa é das estrelas é a obra mais ambiciosa e emocionante de John Green,
sobre a alegria e a tragédia que é viver e amar.
Nota Pessoal:
“ Parecia que tinha sido, tipo, há
uma eternidade, como se tivéssemos vivido uma breve, mas infinita, eternidade.
Alguns infinitos são maiores que outros. “ Pág: 210
Quando comecei a leitura do livro, eu não imaginei que fosse chorar
tanto com essa maravilhosa e fascinante estória criada pelo John Green. As
inúmeras resenhas *tanto positivas, quanto negativas* criaram em mim, uma
expectativa enorme com relação ao enredo. E ele não decepciona *e digo isso
depois de tantas lágrimas derramadas ao longo da leitura*.
O livro relata a história de Hazel, uma garota que no auge da sua
adolescência se descobre impedida de curtir a vida, após descobrir-se com
câncer, e ainda ter que aguentar, obrigatoriamente, um terrível *pelo menos
para ela* grupo de apoio para pessoas com câncer.
E é em uma dessas reuniões no grupo de apoio, que Hazel conhece um
garoto encantadoramente lindo e perfeito que atende pelo nome de Augustus, e
está curado de um câncer que levou uma de suas pernas.
Começa aí uma linda e irreverente história de amor; um amor puro e belo,
o amor entre dois adolescentes que apesar de todas as provações continuam
sorrindo para uma vida que só os havia dado frustrações.
Iniciam então um relacionamento tímido e retraído, que ao avançar das
páginas torna-se único e impossível de esquecer e descrever. O Gus *como é
chamado carinhosamente pela Hazel* é o tipo de garoto que você para e pensa “Meu Deus, ele é perfeito!” e faz de tudo
para agradar a Hazel.
“- Tá, tem razão. Mas você cumpre a
promessa mesmo assim. Amar é isso. Amar é cumprir a promessa mesmo assim. Você
não acredita em amor verdadeiro?” Pág: 61
Então, após compartilhar seu livro preferido com o Gus – Uma aflição Imperial – Hazel ver-se em
uma guinada imprevisível em sua vida. O romance conta a estória de uma menina
que tem câncer, mas por incrível que parece o autor não escreveu um
‘verdadeiro’ final para a estória. E isso, acabou criando uma frustração enorme
em Hazel, o que posteriormente causou em Gus – que também amou a estória.
Hazel havia escrito inúmeras cartas para o autor – que morava em
Amsterdã – mas o mesmo, nunca a havia respondido. Assim, Gus resolve entrar em
contato com a assistente, à qual prontamente o responde.
Então, conversa vai, conversa vem, Hazel e Gus descobrem-se conversando
com o próprio autor de “Uma Aflição
Imperial”, e ele os nega uma resposta para todas as perguntas que ficaram
entreabertas no romance. Não, ele diz que só poderia dar essas respostas
pessoalmente, o que atiça a curiosidade de ambos, depois do convite lançado
pelo autor para que eles fossem o visitar – mesmo ele achando muito pouco
provável que dois adolescentes viajassem para Amsterdã, somente para conseguir
respostas.
Depois de conversar com seus pais, Hazel descobre que não tem dinheiro
para a viajem, pois já haviam gastado todas as economias para o seu tratamento.
Surge então um convite inesperado dos Gênios – vulgo, o próprio Gus – para que
Hazel e Gus viajassem e fossem buscar essas respostas. Como a ‘garota doente’
não poderia ir sozinha, os “Gênios” deram um jeito de também levar a sua mãe.
Os três embarcam em um avião –depois de todos os procedimentos e
recomendações, afinal Hazel sempre andara com um tubo de oxigênio, já que o
câncer havia destruído seus pulmões, impedindo-a de respirar normalmente – para
uma aventura inédita e inesquecível na INCRÍVEL cidade de Amsterdã.
Depois de toda essa aventura, o inevitável acontece. O câncer de Gus,
volta e agora o garoto, além de permanecer ao lado de Hazel, se vê num
beco sem saída, por saber que sua vida
também corre risco.
Com uma narrativa leve, engraçada e sutil, John Green, nos apresenta uma
obra rara, linda e genuinamente romântica. Com pitadas engraçadas, somos
apresentados a vida de dois adolescentes que descobrem da melhor forma possível
o significado do amor, e como o mesmo pode transformá-los.
E eu chorei –haha – muito, muito, muito, muito, muito, muito. Eu nunca
chorei tanto em minha vida por causa de um livro. E deu aquela ressaca literária depois que terminei.
Não consegui pegar em um livro durante todo o fim de semana; sempre que
começava um, os acontecimentos mais marcantes de ACEDE vinham à minha mente e
me perturbavam, rsrs.
O livro beira a perfeição. Green nos narra com maestria cada
acontecimento, cada detalhe; e principalmente, ele nos faz acreditar nos personagens,
nos faz rir, chorar e querer mais – comentário do Markus Zusak. É um livro que
permanece em nossa memória e nos faz pensar sobre a vida e o amor; é daqueles
que merecem ser lidos várias e várias vezes
“Só o que eu quero é ser o
suficiente para você, mas nunca consigo.” Pág: 218
Sem sombra de dúvidas “A culpa é
das estrelas” foi a melhor leitura do ano, e posso afirmar que é um dos
melhores livros que já li.
Boa Leitura!!!