domingo, 31 de março de 2013

[Resenha] Belle - Lesley Pearse


Título: Belle

Título Original: Belle

Autora: Lesley Pearse

Editora: Novo Conceito

Nº de páginas: 560

Sinopse: Londres, 1910. Belle, de 15 anos, viveu em um bordel em Seven Dials por toda sua vida, sem saber o que acontecia nos quartos do andar de cima. Mas sua inocência é estilhaçada quando vê o assassinato de uma das garotas e, depois, pega das ruas pelo assassino para ser vendida em Paris. Sem poder ser dona de seu próprio destino, Belle é forçada a cruzar o mundo até a sensual Nova Orleans onde ela atinge a maioridade e aprende a aproveitar a vida como cortesã. A saudade de casa — e o conhecimento de que seu status como garota de ouro não durará muito — a leva a sair de sua gaiola de ouro. Mas Belle percebe que escapar é mais difícil do que imaginou, pois sua vida inclui homens desesperados que imploram por sua atenção. Espirituosa e cheia de desenvoltura, ela tem uma longa e perigosa jornada pela frente. A coragem será suficiente para sustentá-la? Ela poderá voltar para sua família e amigos e encontrar uma chance para a felicidade? Autora # 1 bet-seller, Lesley Pearse criou em Belle a heroína de nossos tempos: uma mulher forte que luta por seus direitos em um mundo perigoso.

Nota Pessoal:

Mais que um simples livro, Belle é uma verdadeira obra prima. Emocionante, perfeitamente escrito e com uma carga emocional impressionante, a autora soube guiar o leitor majestosamente pela história da nossa protagonista e heroína Belle.

Acho, sinceramente, que nunca conseguirei expressar realmente toda a emoção que senti ao ler o livro.

Belle é uma linda e inocente adolescente, que vive em uma casa ‘aparentemente’ normal, com uma vida comum e pacata.  O que ela não sabia, era que sua mãe – uma mulher fria e enigmática – administrava um bordel, e que sua casa era esse bordel.

A mãe da garota sempre a manteve longe de tudo. Ela era obrigada a trancar-se cedo em seu quarto – que ficava em um sótão – e nunca, em hipótese alguma, no meio da noite, ela deveria sair para espirar o que acontecia fora do seu pequeno recinto.

Inocente, Belle em um dos seus passeis matinais, acaba por conhecer Jimmy, um garoto que vai morar próximo a sua casa. Nasce então uma amizade pura, singela e verdadeira que acaba por aproxima-los.

Foi num belo dia que Belle consegue autorização de sua mãe para limpar o andar de cima da casa. Terminada a limpeza, e cansada, Belle acaba por adormecer em uma das camas; Até ouvir um barulho. E descobrir da pior forma possível tudo o que acontecia ali.

Uma casa de prostituição. Mulheres que vendiam seu corpo, e homens rudes e violentos. Belle, agora, vê a verdade por trás da sua verdadeira casa.
Imagine uma menina inocente – sem nem ao menos saber o significado da palavra prostituta – presenciar uma cena de sexo violento?! E mais, ao final ver o assassinato da prostituta?!

Sua vida estaria prestes a mudar a partir do momento em que o assassino, após manter relações sexuais com a prostituta, matá-la, e descobrir que Belle estava debaixo da cama, vendo e ouvindo tudo.
A única saída foi sequestrar a inocente garota. Pior, vendê-la e obriga-la a entrar em um mercado desconhecido e a princípio repugnante para ela: a prostituição.

Belle é um livro que denuncia e faz críticas a esse mercado pouco comum e quase inexistente para a maioria das pessoas. Sim, não é só o assunto prostituição que é abordado a fundo, mas esse mercado sujo e enojado que é o tráfico internacional de pessoas.

Não é uma leitura leve, tem cenas fortes que te deixam indignado e te fazem pensar a que ponto o ser humano é capaz para tentar esconder algo de errado que fez, ou pelo simples prazer de estar nadando em grana, mesmo que para isso seja preciso destruiu a vida de pessoas inocentes.

O livro é permeado por uma atmosfera de tensão do começo ao fim e acho realmente impossível não entregar-se completamente a história, não sofrer junto com Belle, não querer abraça-la e dizer que tudo ficará bem, quando na verdade nem você acredita nisso.

Mas o que mais gostei no contexto total da obra, foi a simplicidade e a singularidade que a autora soube compor a personagem. Belle é uma verdadeira heroína, que encara seus medos de frente, não fica lamentando-se do porquê sua vida é injusta ou o porquê de seu destino não ser diferente. Claro que diante de toda a situação, ela é levada a refletir sobre seus valores. Mas e quando você tem que ir de frente contra todas as suas convicções, em um mundo totalmente novo, e diante de uma sociedade preconceituosa?! Ela continua sonhando em voltar, construir sua loja de chapéus, casar e ser feliz. Porém, antes disso ela teria de enfrentar aquela vida que lhe foi imposta. E se era pra ser daquele jeito, que fosse. Mas ela não perderia seus sonhos. Isso serviria para fortalecê-los.  

O livro apresenta duas linhas paralelas de uma mesma história e com um mesmo propósito. Enquanto nos é narrado a história de Belle, viajando pelo mundo, sendo jogada de país em país, também conhecemos o outro lado. O lado onde todos os seus conhecidos estão desesperados em uma busca frenética em Londres para acha-la; O lado onde o seu amigo Jimmy era o mais ávido e decido a encontra-la, nem que para isso sua vida estivesse em jogo. Ele percebeu-se apaixonado.

Acho que a frase que vem acompanhada ao título do livro: ‘É preciso coragem para perder a inocência’, resume muito bem tudo o que é proposto. Belle teria coragem para perder a inocência?!

A narrativa é ótima, sem pressa, e como disse, o livro é majestosamente e detalhadamente escrito, sem ser monótono. É banhado por uma incerteza que deixa o leitor ávido para descobrir o que vai acontecer na página seguinte.

Fiquei simplesmente apaixonado. Se eu pudesse, obrigaria todos e cada um de vocês a lerem ‘Belle’.

BOA LEITURA!!!




quarta-feira, 27 de março de 2013

[Resenha] Cinquenta Tons de Liberdade - E L James

 Título: Cinquenta tons de liberdade


Título Original: Fifty Shades Freed

Autora: E L  James

Editora: Intrínseca

Nº de Páginas: 543

Sinopse: Quando a ingênua Anastasia Steele conheceu o jovem empresário Christian Grey, teve início um sensual caso de amor que mudou a vida dos dois irrevogavelmente. Chocada, intrigada e, por fim, repelida pelas estranhas exigências sexuais de Christian, Ana exige um comprometimento mais profundo. Determinado a não perdê-la, ele concorda. Agora, Ana e Christian têm tudo: amor, paixão, intimidade, riqueza e um mundo de possibilidades a sua frente. Mas Ana sabe que o relacionamento não será fácil, e a vida a dois reserva desafios que nenhum deles seria capaz de imaginar. Ana precisa se ajustar ao mundo de opulência de Grey sem sacrificar sua identidade. E ele precisa aprender a dominar seu impulso controlador e se livrar do que o atormentava no passado. Quando parece que a força dessa união vai vencer qualquer obstáculo, a malícia, o infortúnio e o destino conspiram para transformar os piores medos de Ana em realidade.


Nota Pessoal:

O último volume da trilogia “Cinquenta tons” é realmente...decepcionante. O livro não tem nada surpreendente, é previsível e tem uma atmosfera muito superficial.

Ao contrário do livro anterior – que eu gostei bastante e que me surpreendeu muito mais que os outros dois volumes juntos – o desfecho da história de Anastasia e Grey promete muito mais do que realmente é.

O livro é enorme, e acho que foi esse vácuo que permeou toda a história que deixa no leitor, o sentimento de insatisfação por parte da estória no geral.

No começo, temos a lua-de-mel de Cristian e Anastasia. Não nos é apresentado o casamento deles - pelo menos a princípio – e já nos vemos em um cenário praiano, com Christian e Anastasia vivendo o momento perfeito pós-casamento. Até a Anastasia começar a divagar sobre como o casamento foi perfeito e blá blá blá.

Na verdade não tem muito o que falar, porque não acontece absolutamente nada no livro. E você pergunta: “O que foi que essa mulher escreveu em 543 páginas?!”. Pois é, eu também não consegui captar a essência do livro – se é que tem alguma coisa para ser captada.

O Christian continua total e completamente dominador, chato, inseguro, e eu não sei o que esse cara tem de ‘perfeito’. A Anastasia continua provocante, imatura e totalmente dominada. E fica aquele joguinho, Grey quer dá tudo a Anastasia, quer que ela largue o emprego e viva só e somente só com ele e para ele, enquanto ela quer ser livre, independente, e ainda assim ser casada com esse homem.

Acho que Anastasia e Grey são dois personagens imaturos que não estavam prontos para se casarem. Mesmo tendo toda aquela atração, aquela paixão, aquele amor, a autora se perde nas palavras e acaba por não transmitir nada ao leitor.

Na verdade, E L James escreveu três livros quase que idênticos, sem nada de especial, e que poderia ser resumido em um único.
Eu realmente queria ter gostado mais da estória, assim como gostei do segundo volume. “Cinquenta tons de liberdade” é um livro muito enfadonho, a ponto de quando eu terminar a leitura, pensar: “Essa autora quis tirar uma onda com a cara dos leitores”.

Ainda por cima, a autora resolveu dá uma guinada na relação dos dois colocando uma contradição notória na história. Agora é Anastasia que quer ser algemada, espancada e tudo mais que o senhor especialista em sexo pode oferece-la. Porque só pode, a mulher tanto fez que conseguiu que Grey parasse de ter aquela obsessão de leva-la ao tal quarto de jogos, e vai ela e disse que quer voltar lá e fazer todos aqueles joguinhos sexuais que ela tanto abominava. Ah, por favor né.

A história só iria – e digo iria porque não foi – ficar mais empolgante mesmo lá pela página 400. Se não fosse o tal acontecimento ‘surpreendente’, a cereja do bolo, que a E L James guardou para os leitores *olhos arregalados, cara de surpresa*. Só que não. Sem spoiler – e já sendo spoiler – a tal cena surpreendente, da qual todos me falavam, nada mais era exatamente – e digo sem tirar nem pôr quase nada – o final do primeiro livro da série crepúsculo. Serio, isso me irritou demais, porque eu me sentia lendo a cena de crepúsculo, só que ao invés de Bella, Edward e James, eu lia Anastasia, Grey e Hyde.

O final – último capítulo e Epílogo – foram as melhores partes do livro. A narrativa continua repetitiva – porque a Anastasia fala tantos ‘olhos arregalados’ e ‘putas merdas’?! – e o final é bastante previsível, mesmo sendo legal.

Ah, e não esqueçamos que a autora nos presenteia – ou não – com o primeiro capítulo de “Cinquenta tons de cinza” na visão do Grey. E foi legal até...até você perceber que se a autora escrever um livro na visão dele também vai estar cheios de “puta merda!.

O livro termina num quase: “E eles viveram felizes para sempre”, só que com outras palavras e fim. Exatamente isso. Além de arrastado, descrito minunciosamente, e bem cansativo. A Elena – vulgo Mrs. Robinson – aprece de novo nesse livro, rapidamente, mas como não poderia deixar de ser, causar todo um burburinho na vida do casal. Não consegui enxergar nenhum romantismo propriamente dito nesse livro, e como já disse e reafirmo as cenas são muito superficiais.

“Cinquenta tons de liberdade” é o livro que menos gostei da trilogia, porque é o maior e o que tem menos acontecimentos interessantes. O teor sexual continua no mesmo nível dos outros dois, Grey continua com seus joguinhos sexuais, punindo Anastasia quando ela ‘desobedece’ algumas de suas regras, e o que me incomodou mais foi isso de Anastasia a princípio não querer e não se render ao contrato do primeiro livro – o que para mim a tornava uma mulher forte e decidida, apesar dos pesares – e nesse volume pedir (quase exigir) que ela a puna e a leva ao quarto de jogos – ou seja, ela começou e terminou sendo uma submissa de qualquer jeito (e eu esperava bem mais disso).

Enfim, recomendo o livro para quem já começou a ler a trilogia, mas digo que não esperem nada de muito surpreendente ou chocante.

BOA LEITURA!!!



quinta-feira, 21 de março de 2013

[Destaque Nacional] Flor de Laranjeira - Gabriela Rodriguez

Título: Flor de Laranjeira
Autor(a): Gabriela F. C. Rodriguez
Editora: Biblioteca 24 Horas
N° de páginas: 412
Sinopse: Aos setenta anos de idade, uma mulher já cansada, volta à cidade que havia deixado dez anos atrás e em meio às ruínas de sua velha casa, relembra sua vida. Quando tinha onze anos seu coração foi partido de tal maneira que fez com que decidisse nunca mais se apaixonar. Porém vê seu mundo virar de cabeça pra baixo quando se muda para o Rio de Janeiro. Lá conforme os anos vão transcorrendo, em meio a uma adolescência um pouco conturbada, ela passa a viver relacionamentos vazios. No entanto, sem que tivesse percebido se envolvia cada vez mais com quem jamais pensou. Ela não sabia até quando resistiria a uma paixão que a arrastava cada vez mais fundo dentro de si. E quem era aquele homem que ela sonhava desde criança? Ele seria real ou apenas um sonho sem sentido?
Nota Pessoal:
‘Flor de Laranjeira’ foi um livro que muito me surpreendeu, não por sua história ser incrível ou altamente romântica, mas por apresentar um enredo simples, singelo e com personagens reais, com dramas, sofrimentos e restrições.
Somos levados ao interior do estado do Rio de Janeiro, mais precisamente a pequena cidade de Esperança, um local calmo, com um estilo de vida pacato e sem grandes alardes. Vemos a história sob o ponto de vista de Ana Lúcia, e a mesma trata sobre a vida de garota que vive uma das melhores infâncias que uma criança poderia ter.
Com seus amigos Fábio, João e Rafael, ela aprontava e vivenciava as mais sórdidas aventuras que a cidade lhes concedia. Uma garota um tanto quanto ‘diferente, que só tinha amigos homens e passava longe de bonecas e coisinhas de menina, Ana gostava mesmo era de escalar árvores, jogar futebol e sair em busca de tesouros escondidos. O que ela nunca achou que fosse acontecer era que o maior tesouro, estaria escondido dentro do seu próprio coração.
Ana sofre uma grande decepção, ao ser traída por seu primeiro namorado. E no casulo de sua própria alma, refugia-se e jura para si mesma que nunca...nunca mais, iria apaixonar-se novamente. Mas como ninguém é capaz de controlar o destino, o amor surge na vida dessa garota novamente, e dessa vez para deixar marcas que jamais poderão ser esquecidas.
De criança a mulher, Ana se vê obrigada a mudar-se de cidade e ir para o Rio de Janeiro. ‘Deixar’ o passado na antiga cidade para trás, e começar uma nova vida na cidade grande. Porém, as marcas deixadas de uma infância notavelmente feliz não poderiam ser apagadas.
E a garota transformar-se em mulher e tem de encarar a vida como ela é. Depois de cursar faculdade, ter um emprego, a vida dela não poderia estar melhor – exceto talvez, o empecilho da saudade de sua antiga cidade. Ana então vê o destino mais uma vez dando uma guinada em sua vida, mas, uma guinada cruel. Que a deixará com marcas profundas, físicas e psicológicas. Ela envolve-se em um relacionamento conturbado, perde pessoas queridas, e querendo ou não acaba afastando-se das pessoas que mais ama.
O que mais gostei no livro foi a veracidade da história. A autora soube comprimir toda a história de vida de Ana em pouco mais de 400 páginas. Desde sua infância – brincadeiras, aventuras, primeiro amor, amizades – seguindo por sua vida adulta – sua faculdade, novos amigos, emprego, namoro... – e por fim, dando um clímax satisfatório em sua vida idosa.
O livro tem uma carga emocional muito boa, e a autora soube dramatizar quando preciso, sem exagerar ou transformar a cena em algo superficial.
O título nos remete muito bem a história. Faz analogia a pequena laranjeira – que é quase uma personagem da história – onde os amigos encontravam-se.
Toda a história narrada tornar-se especial por não ter nada forçado, e ser genuinamente simples e significativo. Ana é uma personagem que tenta mostrar-se forte, mas que no fundo carrega traumas que a vida lhe impôs e que com certeza não poderão ser esquecidos. Rafa é um personagem que também merece destaque por representar mais que um amigo na vida de Ana. Eles compartilhavam segredos, e uma amizade pura e verdadeira que realmente me deixou encantado.
Como ponto negativo, gostaria de dizer que faltou um pouco mais de estruturação no enredo. Apesar de ser uma história muito boa, acho que a autora pecou um pouco nisso de passagem de tempo e cenário. Algumas coisas são um pouco desconexas, e isso me incomodou um pouco na leitura. Também achei que merecia uma revisão mais criteriosa.
Excluindo isso, posso dizer que ‘Flor de Laranjeira’ me deixou com um sentimento de nostalgia, me fez lembrar da minha infância, me fez sorrir e chorar, e também, vivenciar cada etapa da vida dessa personagem de nome Ana Lúcia.
Super recomendo o livro.
BOA LEITURA!!!

P.S.: Se tiver interesse, pode adquirir o livro com a autora através do email: gabi.rodriguez1991@gmail.com


terça-feira, 19 de março de 2013

[Novidades] Autores Parceiros e Editora 'Belas-Letras'

Olá Leitores.
Hoje trago mais algumas parcerias que o ‘Livro sobre Livro’ fez com alguns autores nacionais. Em breve, resenha dos livros.
Vanessa Martinelli Levandowski é joinvillense e Amigos Inimigos é seu primeiro  romance voltado ao público jovem. Neuropsicóloga e Mestre em Psicologia, graduada também em Educação Artística, é seu o desenho da capa.
Através do blog, www.vanessaml.com, a autora se comunica com os leitores, expondo novidades e ideias.
Redes sociais:
Twitter:  @ml_vanessa
Face: Vanessa Martinelli Levandowski


Seu Livro:
Título: “Amigos Inimigos”
Editora: Novo Século
Páginas: 104
Público-Alvo: Juvenil.

Sinopse:
Maria e Jack eram amigos quando criança. Daqueles que se dorme na casa e brinca das mesmas coisas. Mas eles cresceram e a idade transformou a amizade. Tomaram direções opostas. Demais até.
E você? Já teve um amigo-inimigo?




Olá, pessoal.
Meu nome é Eleonor Hertzog e sou gaúcha de Porto Alegre. Pediatra por formação, sou escritora de coração. Leio desde que descobri o que eram livros; não vou dizer que escrevo desde a mesma época porque eu era realmente muito pequena. Mas, desde o primeiro livro, descobri que adorava contar histórias. No começo eram as dos livros. Mais tarde, as dos livros com alguns acréscimos. E, na adolescência, começaram a pipocar personagens, lugares e situações que não vinham de livro nenhum – estavam dentro de mim. Eu cresci, meus personagens se tornaram mais complexos. Eu aprendi, eles passaram a ver o mundo de outra forma. Tive filhos, eles souberam como ser pais e mães convincentes. O enredo se tornou mais bonito e complexo e, de repente, descobri que não tinha apenas uma história dentro de mim. Tinha mundos inteiros!
Durante anos, família e alguns amigos muito próximos (meus únicos leitores até agora) me questionaram a respeito de quando eu iria finalmente considerar o livro pronto. Bom, está pronto agora. Orgulhosamente pronto!
Entrego nas mãos de vocês meus personagens, meu enredo, meus mundos. Espero que tenham tanto prazer lendo quanto eu tive escrevendo!

                                                     Seu Livro:
Ninguém sabe exatamente quais são os critérios de seleção da Escola Avançada de Champ-Bleux, mas não há como discutir sua eficácia. Seus exames de ingresso não erram nunca! Entre milhares de candidatos de todos os pontos da Terra, apenas duzentos e cinquenta são escolhidos a cada semestre. E, num mundo onde ser cientista é o maior status que alguém pode desejar, a Escola Avançada de Champ-Bleux forma aqueles que são disputados a peso de ouro.
Doris e Henry Melbourne são cientistas formados por Champ-Bleux. Aparentemente, são biólogos marinhos. Aparentemente, suas vidas se centram no Cisne, barco de pesquisas onde moram com os filhos. E, também aparentemente, são terráqueos...
Seus filhos acreditam em todas essas aparências – ao menos por enquanto. Seguindo os passos dos pais, os jovens Melbourne fizeram os exames de ingresso para Champ-Bleux. Enquanto, cheios de expectativa, aguardam os resultados para saber se ao menos um deles entrou na Escola Avançada, veem-se envolvidos numa questão diplomática entre Terra e Tarilian, o único outro mundo habitado que os terráqueos conhecem. Inesperadamente, o futuro das relações entre os dois mundos vai ser decidido em um barco no meio do oceano!
Mal sabem eles que isso é apenas o começo... Logo precisarão decidir pela Terra inteira!

E uma outra novidade, é o mais novo lançamento da editora ‘Belas-Letras’, parceira aqui do blog.

 
Sinopse: Um título de filme mal traduzido tem o poder de amaldiçoar um perfeito romance e de provocar gargalhadas em um típico dramalhão. Não é preciso muita intimidade com a língua inglesa para perceber que as traduções para o português de muitos títulos do cinema americano não são nem um pouco fieis ou coerentes com os originais. Este livro é uma seleção de pérolas divertidamente comentadas pelo professor e tradutor Iuri Abreu. Aqui você vai perceber que, com a ajuda de um tradutor metido a poeta, todo filme pode virar uma comédia.

É isso. Espero que tenham gostado das novidades!


sexta-feira, 15 de março de 2013

[Resenha] O Homem que venceu Hitler - Marcio Pitliuk

Título: O Homem que venceu Hitler
Autor: Marcio Pitliuk
Editora: Gutenberg
N° de páginas: 252
Sinopse: Durante a II Guerra Mundial, um judeu de 13 anos, Chaim, é obrigado a separar-se dos pais que vão para o Gueto de Cracóvia. Depois de um ano, perseguido e exausto, enconde-se num porão onde é encontrado por uma bela polonesa, Anna, viúva de 30 anos. Ela leva o jovem para seu apartamento, o esconde, alimenta, cuida dele e depois de um tempo acabam se envolvendo. Após alguns meses morando juntos, Chaim, que precisa viver escondido dos vizinhos e amigos de Anna, acha que ela vai denunciá-lo às autoridades alemãs em troca de um quilo de manteiga e um quilo de açúcar (o que os alemães pagavam por cada judeu entregue). Com medo de ser denunciado aos nazistas, Chaim foge e chega ao Brasil. É a partir daí que se desenrola a trama de O homem que venceu Hitler, de Marcio Pitliuk, publicitário e especialista no Holocausto. Com uma narrativa não-linear, feita em flashbacks, e com um surpreendente final, este livro mistura ódio, amor, preconceito, medo, tensão e dor para transmitir ao leitor que tudo na vida tem duas mãos, dois pontos de vista, mas, mais que isso, que o preconceito e a intolerância que geraram o ódio, a guerra e o holocausto, e que ainda alimentam muitas pessoas, devem ser combatidos.

Nota Pessoal:
‘O Homem que venceu Hitler’ é um romance altamente sensível e de uma singularidade ímpar. Tratando de um tema delicado – nazismo, segundo guerra, perseguição aos judeus – somos transportados para um Polônia a princípio acolhedora, final dos anos 30, início dos anos 40. A atmosfera da pequena cidade de Cracóvia não poderia ser melhor e mais convidativa.
Conhecemos a família Kramer, composta basicamente por pai, mãe, filha e filho. E é justamente esse filho que atende pelo nome de Chaim, que a família judia deposita todas as suas esperanças, quando o país é invadido pelas tropas nazistas, que tinham pretensão de dominar o país e derrotar todos os judeus.
Paralelo a isso, somos levados a cidade de São Paulo, mais precisamente o ano de 2004. David tem uma família, é judeu, e o único filho de Chaim, o homem que ‘supostamente’ driblou o miserável destino dos judeus da época e venceu Hitler.
David quer descobrir todo o passado – verdadeiro – do seu pai e de sua família. Mesmo relutante em descobrir, e quase que sem o apoio se sua família, esse judeu enfrenta seus maiores e mais temidos medos e parte para Cracóvia em busca de respostas para suprir as necessidades que o perturbam, sobre um dos episódios mais cruéis que a humanidade já vivenciou: O Holocausto.
O livro quase que principalmente, tem foco na história de Chaim e toda a sua luta durante a perseguição nazista. Então, podemos encarar a parte de David como algo secundário e complementar a história real proposta, mas de fundamental importância ao longo de todo o livro.
Chaim vê sua família sendo destruída, em uma época onde o judeu – e friso principalmente ‘o judeu’ porque é a perseguição dos mesmos, o foco principal abordado – era submetido a todos os tipos de humilhação. A princípio sua casa, seus bens, e depois o pior: os campos de concentração, as câmaras de gás, e o gueto. Mas existe uma saída para Chaim. Mesmo jovem e ainda um mero aprendiz sobre a vida, seu pai acaba arrumando uma identidade falsa para o garoto, e ele começa a viver quase que normalmente – devemos considerar o ‘normal’ naquela época – sem grandes alardes.
Só que recomeçar a vida em uma atmosfera devastada como estava a Polônia, principalmente porque Chaim era apenas um garoto, seria algo mais difícil do que você possa imaginar.
Mesmo passando por um mero polonês, Chaim acaba que entrando em uma das maiores ciladas que a vida poderia lhe preparar. Anna é um mulher viúva que perdeu o marido na guerra. Encontra Chaim escondido no galpão do seu prédio e leva o jovem para casa, mesmo sabendo que ele é judeu e arriscando todos os riscos. Começa aí um verdadeiro jogo de sedução, que por vezes me deixou enojado, e me levou a refletir sobre como a vida pode ser imprevisível e cruel.
Ler ‘O Homem que venceu Hitler’ foi como vivenciar todos os acontecimentos vivenciados pelo personagem, e de certa forma angustiar-se e revoltar-se com o que foi o movimento nazista. Mais que isso, o livro é o retrato perfeito de uma época onde o mundo pôde sentir os impactos de uma grande guerra, que devastou países e levou a morte milhares de judeus.

“Na noite anterior, descobriram que a vida é uma rua de mão dupla, como dizia o rabino. Ambos podiam estar certos ou podiam estar errados...” Pág: 247

Foi um livro que eu pude sentir verdadeiramente as angústias de todos os judeus – e de cada um em especial. Chaim é um personagem perfeitamente construído, com todos os traumas, medos e inseguranças de uma criança – ele tinha apenas treze anos quando os nazistas invadiram o país – que perdeu tudo e não vê mais nenhuma saída para nada.
Mas o que mais gostei foi a personalidade forte do garoto, e principalmente sua sede de viver e seu imenso medo de morrer. Mesmo que as vezes a morte pudesse ser encarada como o fim de todo o sofrimento – como muitos pensam – o próprio Chaim chegou a ficar tentado a acolher esse ‘dádiva’ que era entregar-se a morte. Porém, ele era movido pelo desejo e pela promessa que havia feito ao pai: viver e contar ao mundo tudo, absolutamente tudo que os nazistas fizeram aos judeus.
Ficção e realidade mesclam-se ao longo de toda a leitura, mesmo que se tratando de uma história ficcional –eu não consigo considerar um livro de ficção quando o assunto abordado é Segunda Guerra, por todas as semelhanças existentes ao longo da leitura – você consegue enxergar uma realidade pela qual o mundo passou durante os tempos sombrio que foi o nazismo e essa grande guerra. Melhor dizendo, mesmo que algum escritor se proponha a escrever somente uma obra ficcional tendo o assunto como pano de fundo, é impossível evitar semelhanças com a realidade, porque você sabe que de uma forma ou de outra aquilo possa realmente ter acontecido com alguém durante esse período.
Talvez, o único ponto negativo que a obra apresenta, é o fato do autor cortar a cena no seu ápice. Ele escreve algo realmente emocionante, mas muitas vezes não impõem o clímax que nos dá a sensação de dever cumprido. Muitos acham ruim, mas isso não atrapalha completamente o desenvolvimento da história. Me incomodou um pouco, mas nada que me deixasse decepcionado.
É uma obra que passa verdade, e nos mostra que por mais dura que seja essa verdade, não podemos simplesmente esqueça-la e fingir que nada acontecer.
Faço das palavras de Agnelo Pacheco as minhas: “Sou a favor de que se lancem cada vez mais filmes e livros narrando as atrocidades do nazismo, para que o mundo nunca mais ouse repetir um movimento como esse e para que o preconceito saia de nossas vidas.”
BOA LEITURA!!!

terça-feira, 12 de março de 2013

[Resenha] Toda Sua - Sylvia Day

Título: Toda Sua
Título Original: Bared to You
Autor(a): Sylvia Day
Editora: Paralela
N° de páginas: 274
Sinopse: Eva Tramell tem 24 anos e acaba de conseguir um emprego em uma das maiores agências de publicidade dos Estados Unidos. Tudo parece correr de acordo com o plano, até que ela conhece o jovem bilionário Gideon Cross, o homem mais sexy que ela - e provavelmente qualquer outra pessoa - já viu. Gideon imediatamente se interessa por Eva, que faz tudo o que pode para resistir à tentação. Mas ele é lindo, forte, rico, bem-sucedido, poderoso e sempre consegue o que quer - Eva acaba se entregando. Uma relação intensa começa. O sexo é considerado por eles como incrível. Capaz de levar os dois a extremos a que jamais tinham chegado. E, então, eles se apaixonam - o que pode ser tanto a chave para um futuro feliz quanto a faísca que trará de volta os traumas do passado.

Nota Pessoal:
Eva é uma mulher independente, que mudou-se para Nova York em busca de um emprego, e divide apartamento com um amigo. Ela conseguiu emprego em uma grande empresa e agora quer focar no trabalho. Mas como ela colocaria o trabalho como objetivo principal quando ele apareceu em sua vida? Gideon Cross. O multimilionário dono da empresa, e que está completamente louco por ela. E ela por ele.
Só que essa atração pode causar grandes problemas, afinal Gideon queria algo sem compromisso, sem envolvimento sentimental. Enquanto Eva, mesmo entregando-se completamente a isso, deseja um relacionamento estável, além de um simples sexo casual.
Eva é uma mulher que tem traumas, e vê em um relacionamento estável, uma das poucas oportunidades de tentar ter uma vida normal, casar, ter filhos, enfim, suprir o anseio da maioria das mulheres. Porém, Gideon talvez não estivesse preparado para enfrentar um relacionamento sério, mesmo estando total e completamente entregue aquela mulher.
Eu não gostei do livro. Sinceramente, quando terminei a leitura, vi que o livro não tem conteúdo nenhum e só pegou carona na onda de Cinquenta tons. Acho complicado falar sobre ambos – uma comparação - mas não poderia deixar de fazer, nessa resenha. Porque: o livro tem um marketing de ‘Mais bem escrito que Cinquenta tons de cinza’. É? Sim, com certeza a autora tem uma narrativa e uma escrita BEM melhor que a autora da trilogia ‘Cinquenta tons’, só que como já falei, o livro é totalmente sem conteúdo. Só tem sexo, sexo e mais sexo.
O que me incomodou mesmo é ver que realmente tinha uma história por trás de tudo, que seria melhor se tivesse sido explorada, mas a autora simplesmente deixou isso como pano de fundo. Mas não é um livro erótico de sexo ? Sim, é, mas não consigo ler um livro e focar somente nisso.
Eva com certeza não é uma mulherzinha inocente e cheia de frescuras. Muito menos daquelas que ficam sentadas esperado o príncipe encantado, e também, não faz parte do tipo:‘encontrei-um-homem-rico-maravilhoso-estou-apaixonada-faço-tudo-que-ele-quiser’. Longe disso, ela é uma mulher decidida, sabe o que quer e mesmo sentindo-se total e completamente atraída por Gideon, não ficava com as frescuras que costumamos encontrar do: ah, isso é muito caro, não posso aceitar. Ela foi uma personagem que muito me agradou por não ser essa mulher sexo-frágil deprimida que só sabe ver o lado ruim das coisas. Eva não é desengonçada – a ponto de não conseguir dar um passo sem cair – e não fica lamuriando-se de como é feia, o que aquele homem viu nela e nada do tipo *o que costuma acontecer sempre*.
Já Gideon é quase um Grey – desculpa comparações, mas se o próprio marketing do livro já o faz, não me sinto culpado de estar seguindo essa linha – ele é rico, bonito, e tem um desejo insaciável de sexo, mesmo não sendo tão possessivo quanto o protagonista de Cinquenta tons . Ou seja, ele é um personagem nada inovador.
E eu até que estava em um ritmo bom, até começar todas aquelas palavras escrotas que te deixam MORRENDO de vergonha de ler em um ambiente público. Uma palavra ou outra até que vai, mas a cada página tinha palavras que nem ouso mencionar nessa resenha. E eu sei que podemos encontrar essa palavras em livros do gênero, e você pode dizer que ‘Ah, você vai ler um livro desse tipo e não quer encontrar palavras assim...’. Não, o problema não é não quere encontrar – porque é quase que impossível – mas toda hora?! Incomoda, muito.
A autora criou a história de Eva muito bem, todos os seus traumas e seus medos, mas eu acho que foi muito pouco explorado, porque tudo no livro era resolvido na base do sexo. E era quase que somente isso que tinha no livro. Eles estão em uma festa, corre pro sexo. Estão no trânsito, rapidinha. Fez isso, mais sexo. E foi tudo isso que tornou a leitura cansativa, a ponto de eu quase largar o livro.
É ruim quando você espera algo de um livro e ele não supera sequer um terço de tudo que você ansiava. E foi justamente isso que aconteceu. Claro que eu esperava que tivesse esse tipo de cena, mas não que fosse o objetivo principal – ou se fosse, não estivesse tão explicitamente explicito. Sinceramente, eu acho que a autora nem se deu ao trabalho de desenvolver a parte interessante da história, focando somente no sexo, simplesmente porque ‘Cinquenta tons’ estava o maior sucesso, e qualquer livro que fosse publicado seguindo essa mesma linha, fosse ficar ‘famoso’ e ganhar prestígio, independentemente de ter uma escrita melhor ou pior – mesmo que ‘Toda Sua’ tenha uma melhor.
E se você acha que leu livros que tudo acontece rápido demais – podemos mencionar os livros da Bella Andre – e isso te incomoda, ler ‘Toda Sua’ vai ser uma irritação a mais, porque tudo acontece num segundo, tipo, eles se conhecem e quase que na página seguinte já estão se entregando um ao outro.
Não consigo achar algum ponto realmente ‘positivo’ na obra, exceto talvez, o pano de fundo – mais precisamente a história de Eva antes de Gideon, e até depois.
Ainda estou na dúvida se irei ler os outros dois livros da trilogia. Mesmo não gostando tanto desse primeiro, acho que a autora pode dar uma guinada interessante no rumo da história – e se eu resolver ler, vou procurar saber se isso acontece.
Fica a critério de cada leitor. Pra quem for ler...
BOA LEITURA!!!






sexta-feira, 8 de março de 2013

[Palavras de um jovem escritor] Dia Internacional da Mulher


Mulher. Guerreira, independente, linda, neurótica, consumista, autoconfiante e toda a incansável lista de bons adjetivos que poderiam, podem e devem ser usados para definir a...mulher.

Houve época em que foram caladas, reprimidas, aprisionadas e trancafiadas por uma sociedade machista e sem a menor capacidade de enxergar que por trás de um grande homem, sempre – SEMPRE – existe uma grande mulher.

Elas são mães, esposas, filhas, irmãs...ocupam espaços que jamais poderiam sonhar conquistar. São mulheres que lutaram e conseguiram, clamaram por justiça, e hoje são o que são...mulheres.

E se você acha que as conhece?! Desculpe, sinto informar que não. E por que não?! Porque nem elas mesmas se conhecem. Elas são complicadas e perfeitinhas, o tudo e o nada, a explosão de uma bomba nuclear e a calmaria de uma ilha deserta. Elas só são...mulheres.

Muitas são as metáforas usadas para defini-las, mas elas por si só já são uma metáfora ambulante. Uma metáfora que chora, rir, berra, faz milagres, e ainda é capaz de passar horas a fio em cima de um salto de não sei quantos centímetros – e sem reclamar e perder a classe.

Complicadas?! Imagina. Elas só são capazes de ficar tristes, felizes, chorar, sorrir, pular, e fazer tudo isso junto em um mínimo intervalo de tempo.

Elas desempenham papéis mais que fundamentais em nossa sociedade. Conseguem atingir uma gama de profissões, e as realizam com destreza e responsabilidade.

Abaixo, deixo um poema – de autoria desconhecida – que resume muito bem a mulher – resume, não restringi, não limita.
No princípio eu era a Eva,
Criada para a felicidade de Adão.
Mais tarde fui Maria,
Dando à luz aquele
Que traria a salvação;
Mas isso não bastaria
Para eu encontrar perdão.
Passei a ser Amélia,
A mulher de verdade.
Para a sociedade
Não tinha a menor vaidade,
Mas sonhava com a igualdade.
Muito tempo depois decidi:
Não dá mais!
Quero minha dignidade
Tenho meus ideais!
Hoje não sou só esposa ou filha
Sou pai, mãe, arrimo de família.
Sou caminhoneira, professora, taxista,
Piloto de avião, advogada, policial feminina,
Operária em construção...
Ao mundo peço licença
Para atuar onde quiser.
Meu sobrenome é competência
E meu nome é mulher!

Mesmo tendo destaque nas mais diversas áreas e em tudo que se propõe a fazer, quero destacar especialmente as mulheres escritoras. Elas são muitas, e estão espalhadas pelos mais diversos países. Escreveram seu nome na literatura, e algumas das quais não estão mais vivas, mas que deixaram um legado inabalável, com verdadeiras história maravilhosas que até hoje, são apreciadas pelos mais diversos leitores. Seria impossível citar todas, e desde já peço desculpas se não conseguir explanar, todas e cada uma em especial. Porém, espero que todas as autoras sintam-se lisonjeadas e agradecidas pela homenagem. Três das minhas autoras favoritas são Agatha Christie – por seus incríveis livros policiais - , J.K. Rowling – preciso ressaltar o quanto ela representa em minha vida, com o bruxinho Harry Potter?! -, e Emily Giffin – com sua incrível capacidade de escrever história simplesmente incríveis. 


Joanne Rowling, , também conhecida como J. K. Rowling, nome com o qual assina as suas obras, ou pelo seu nome de casada, Joanne Murray, é uma escritora britânica de ficção, autora dos sete livros da famosa e premiada série Harry Potter, e de três outros pequenos livros relacionados a Harry Potter. Desde criança, Joanne gostava de ler contos como O Vento nos Salgueiros e O Cavalinho Branco. Muitos autores influenciaram sua obra, e fizeram nascer em Joanne a vontade latente de tornar-se escritora.
Seus livros, traduzidos para sessenta e quatro línguas, venderam mais de 450 milhões de cópias pelo mundo todo, e renderam à autora por volta de 576 milhões de libras, mais ou menos 1 bilhão de dólares, segundo estimativa da Forbes em fevereiro de 2004, tornando-a a primeira pessoa a tornar-se bilionária (em dólares) escrevendo livros.







Agatha Mary Clarissa Christie mundialmente conhecida como Agatha Christie, foi uma romancista policial britânica, autora de mais de oitenta livros. Seus livros são dos mais traduzidos de todo o planeta, superados apenas pela Bíblia e pelas obras de Shakespeare, com mais de 4 bilhões de cópias vendidas em diversas línguas.
Conhecida como "Duquesa da Morte", "Rainha do Crime", dentre outros títulos,[carece de fontes] criou os famosos personagens Hercule Poirot, Miss Marple, Tommy e Tuppence Beresford e Parker Pyne, entre outros. Agatha Christie escreveu também sob o pseudônimo de Mary Westmacott.





Emily Giffin é formada pela Wake Forest University e pela Escola de Direito da Universidade de Virgínia. Depois de trabalhar em uma empresa de advocacia por vários anos, mudou-se para Londres para escrever em período integral. Autora de quatro romances indicados a best-sellers pelo New York Times O Noivo da Minha Melhor Amiga, Presentes da Vida, Baby Proof e Ame o que É Seu, vive hoje em Atlanta com seu marido e três filhos.

Muitas eu ainda não cheguei a conhecer as obras a fundo, sendo: Jane Austen, Clarice Lispector e Nora Roberts, mas que tenho certeza de que quando eu conhecer suas obras, irei adorar. 
Nora Roberts

Clarice Lispector
Jane Austen

Muitas são as brasileiras que se aventuraram no mundo da literatura. Clássicas ou modernas, essas mulheres são um exemplo a ser seguido, com obras maravilhosas e histórias incríveis. Não citarei nomes para não parecer injusto, mas já tive a oportunidade de conhecer autoras simplesmente demais.

Então...para finalizar, quero deixar o meu muito obrigado, mulheres, por vocês existirem em minha vida... mãe, tia, avó, amigas...enfim, vocês compõem a melhor parte de mim.

FELIZ DIA INTERNACIONAL DA MULHER!

P.S.: Desculpem a falta de inspiração – rsrs’.