segunda-feira, 13 de julho de 2015

[Resenha] A verdade sobre nós - Amanda Grace

Skoob
Título: A verdade sobre nós.

Título original: The truth about you e me.

Autora: Amanda Grace.

Editora: Intrínseca.

Nº de páginas: 208.

Sinopse: Madelyn Hawkins está cansada. Cansada de ser sempre perfeita. Cansada de tirar A em tudo. Cansada de seguir à risca os planos que os pais fizeram para ela. Madelyn Hawkins está cansada de ser algo que não é, algo que não quer ser. E então ela conhece Bennet Cartwright. Inteligente, sensível, engraçado. A seu lado, ela se sente livre e independente. Uma história que poderia muito bem ter um final feliz, não fosse por um detalhe: Maddie tem apenas 16 anos, e Bennet, além de ter 25 anos, é seu professor. Pressionada pelos pais a participar de um programa para jovens talentos, Maddie pula dois anos do Ensino Médio e vai direto para a faculdade, onde conhece e se apaixona pelo professor de biologia. O sentimento é recíproco, e para dar uma chance àquele novo relacionamento que lhe faz tão bem, ela decide não contar para Bennet sua idade. Não demora muito para que as coisas comecem a dar errado, e as consequências da farsa de Maddie ganham contornos devastadores quando a verdade vem à tona.

Nota Pessoal:

Dois personagens separados por dez anos. Dois personagens separados pelas condições de professor e aluna. Dois personagens que tinham tudo para viverem uma linda – e devastadora – estória de amor. Madelyn e Bennet. Bennet e Madelyn. Ela tem 16 anos. Ele, 25. Duas pessoas que tiveram suas vidas modificadas pela atração proibida que sentiam um pelo outro.

Amanda Grace se propôs a contar uma boa estória. Quando li a sinopse desse livro a única coisa que consegui pensar foi “esse livro vai ser realmente intenso”, mas não pude deixar de me sentir um pouco frustrado quando virei a última página. Talvez minha frustração se deva ao fato de que criei muita expectativa, especulei demais, achei que por se tratar de uma paixão proibida a atração entre os dois personagens seria mais crível e palpável.

Não é bem assim que as coisas acontecem. Ou não é exatamente que as coisas acontecem. A atração de Madelyn por Bennet é insubstancial – tão insubstancial a ponto de ser obsessiva – mas o que realmente incomoda é de como essa atração é negligenciada por Bennet. Ele é um personagem pouco consistente e pelo livro ser narrado através de cartas escritas por Madelyn, pouco se sabe como é o Bennet de verdade. Você pode me perguntar: mas se ela se sente tão atraída pelo cara como pode dizer que ele é pouco consistente? Ele deve ser tipo “o cara”. É nesse ponto que quero chegar. Pela obsessão que Madelyn tem por ele, o mínimo que se espera é que o personagem tenha uma personalidade forte e seja “tudo isso”, porém ele não é – pelo menos não a ponto de justificar o modo como a Madelyn se sente com relação a ele.

domingo, 17 de maio de 2015

[Resenha] Dois garotos se beijando - David Levithan

Skoob
Título: Dois garotos se beijando.
Título original: Two boys kissing.
Autor: David Levithan.
Editora: Galera Record.
Nº de páginas: 224.

Sinopse: Dois Garotos se Beijando - Baseado em fatos reais e em parte narrado por uma geração que morreu em decorrência da Aids, o livro segue os passos de Harry e Craig, dois jovens de 17 anos que estão prestes a participar de um desafio: 32 horas se beijando para figurar no Livro dos Recordes. Enquanto tentam cumprir sua meta — e quebrar alguns tabus —, os dois chamam a atenção de outros jovens que também precisam lidar com questões universais como amor, identidade e a sensação de pertencer.

Nota Pessoal:
Dois garotos se beijando é muito mais do que dois garotos, é muito mais do que um beijo, é muito mais do que um beijo que une dois garotos e dita uma história. David Levithan não apenas imprime uma história magistral e significativa, como escancara as várias realidades de adolescentes gays que se veem confrontados pelas inúmeras convencionalidades sociais. O autor não se propõe somente a escrever uma boa história - mesmo fazendo isso de maneira ímpar - mas uma boa história que permaneça com o leitor mesmo muito tempo depois da última página virada.
Vários são os bons adjetivos que eu poderia usar para definir esse livro, mas seriam deliberadamente insuficientes. Dois garotos se beijando é para ser lido, contemplado, observado. É para servir de inspiração, alerta e principalmente, para ser sentido.
Levithan nos conduz às histórias de sete adolescentes gays, em diferentes situações e unidos pelo título do livro. Embora os dois garotos se beijando darem nome a obra e "unir" os sete personagens principais, não é sobre isso que o livro trata. Ou pelo menos, não é a parte mais significativa. Os pormenores de cada história, de cada personagem, de cada situação, é o que realmente importa.
Não posso negar que foram eles, os pormeores, que me fizeram chegar à última página com um sorriso e várias lágrimas. O propósito principal de Craig e Harry é realmente o que parece mover a narrativa, mas são esses dois, junto com Cooper, Avery, Ryan, Peter, Neil e Tariq, que justificam a grandiosidade da obra. Seria difícil traçar o perfil de cada um desses personagens aqui, mas o que vocês devem saber é que eles são adolescentes, vivem situações complicadas - sejam pelo relacionamento com a família, com os amigos, sociedade, etc - e vivem como adolescentes vivem (ou a maioria): intensamente.
Os personagens são bastante característicos. É uma coisa que eu percebi em todos os romances do Levithan que li (este é o quarto). O autor transparece seu conhecimento do universo jovem (dúvidas, medos, inseguranças, alegrias, desejos) nos seus personagens de maneira singular e única. É simplesmente IMPOSSÍVEL não gostar dos oito personagens que protagonizam as ações de Dois garotos se beijando.
Quanto à narrativa, acho que estou trilhando um caminho que me deixa sob suspeita. Sim, eu assumo o quanto a prosa do Levithan é incrível - imagine algo bem incrível! - e o quanto eu gosto da maneira como ele remexe as palavras e cria um texto delicioso. No caso de Dois garotos se beijando eu tenho mais uma coisa para falar. Pra mim é aqui onde o Levithn alcançou o ápice de sua narrativa - e estou dizendo isso com a esperança de me retratar na minha próxima leitura do autor. Ele mistura prosa com poesia, criando uma linha bastante tênue entre uma coisa e outra.
Outra característica narrativa é que o livro não é dividido em capítulos, mas numa sucessão de parágrafos, o que pode parecer cansativo. Acredite, não é.
O narrador - ou melhor dizendo, narradores - são seres onipresentes e esta é a maior particularidade da obra. Numa voz autêntica, temos a história narrada por um grupo de homossexuais que antecederam a geração do livro e morreram em decorrência da aids. É brilhante. A ideia do Levithan de enxergar a história por essa perspectiva é simplesmente genial.
O que eu poderia dizer agora, para finalizar essa resenha de maneira tão singela quanto o Levithan terminou  livro? Talvez eu não saiba. Mas se tem uma coisa que eu sei é que Dois garotos se beijando merece mais do que apenas ser lido.
É sobre beijos. E sobe garotos que se beijam. Mas não apenas. É sobre a vida. E sobre como a vida merece ser vivida, vista e contemplada. Dois garotos se beijando é a personificação de um grito pela liberdade de apenas ser livre.
Boa Leitura!
P.S.: eu só preciso dizer que eu acho essa capa incível!

segunda-feira, 20 de abril de 2015

#DarkSidePublicaOLuiz - Os Mascarados que mobilizaram as redes sociais

Oi!
Pois bem. O post de hoje vai ser meio diferente. Nada de resenhas, nada de lançamentos, nada de entrevistas. Não. O post de hoje é bem especial para mim e para uma galera muito legal que realizou no último dia 17 uma campanha para um autor nacional chamado Luiz Henrique Mazzaron. Isso mesmo; se você passou por algum blog ou rede social e encontrou #DarkSidePublicaOLuiz, já deve conhecer a campanha; se ainda não, pode conhecer agora.

Imagem: Ana Luiza Ferreira

Luiz Henrique Mazzaron é um autor nacional de fantasia e terror, com o livro publicado “Máscara – A vida não é um jogo” e vários leitores que não se contentam com o fato dele não ter o reconhecimento que merece. Como sou um desses leitores, não pude deixar de entrar na mobilização. Fui procurado para participar da campanha e não poderia ter dito não. O que eu pensei foi: o Luiz merece ser publicado pela Dark Side. Ele merece que mais pessoas o leiam. Ele merece o reconhecimento pela maravilha de obra que é Máscara.

Então, entrei na onda, coloquei a máscara e venho fazer esse post; a campanha foi linda e o autor ficou maravilhado com tudo o que viu. Agradeceu, deixou mensagem e até fez promessas (será que vem novidade?). Só que, principalmente, o objetivo foi alcançado: a Dark Side viu e curtiu a campanha!

Agora, o que resta é esperar para ver se vai surtir efeito (todo mundo cruzando os dedinhos). Ou melhor, esqueça isso de cruzar os dedos e solte bem os dedos na #DarkSidePublicaOLuiz

Isso mesmo. Se você é fã do autor, vai lá no facebook, twitter, site da Dark, qualquer lugar, e dá uma força. Se você não é, mas tem vontade de conhecer a obra, ajuda também. E se você só quiser dar uma força a nossa literatura nacional, será mais do que bem-vindo.

Então, só pra terminar em grande estilo: #DARKSIDEPUBLICAOLUIZ

P.S.: você pode ler a resenha que fiz do livro bem aqui


segunda-feira, 6 de abril de 2015

[Resenha] Ligeiramente Casados - Mary Balogh

Skoob
Título: Ligeiramente Casados.
Título original: Slightly Married.
Autora: Mary Balogh.
Editora: Arqueiro.
Nº de páginas: 288.
Sinopse: Ligeiramente Casados - À beira da morte, o capitão Percival Morris fez um último pedido a seu oficial superior: que ele levasse a notícia de seu falecimento a sua irmã e que a protegesse "Custe o que custar!". Quando o honrado coronel lorde Aidan Bedwyn chega ao Solar Ringwood para cumprir sua promessa, encontra uma propriedade próspera, administrada por Eve, uma jovem generosa e independente que não quer a proteção de homem nenhum.
Porém Aidan descobre que, por causa da morte prematura do irmão, Eve perderá sua fortuna e será despejada, junto com todas as pessoas que dependem dela... a menos que cumpra uma condição deixada no testamento do pai: casar-se antes do primeiro aniversário da morte dele o que acontecerá em quatro dias.
Fiel à sua promessa, o lorde propõe um casamento de conveniência para que a jovem mantenha sua herança. Após a cerimônia, ela poderá voltar para sua vida no campo e ele, para sua carreira militar.

Só que o duque de Bewcastle, irmão mais velho do coronel, descobre que Aidan se casou e exige que a nova Bedwyn seja devidamente apresentada à rainha. Então os poucos dias em que ficariam juntos se transformam em semanas, até que eles começam a imaginar como seria não estarem apenas ligeiramente casados...

Nota Pessoal:

“- Uma coisa sobre os Bedwyns – falou Aidan – é que não amam facilmente, mas quando amam é com muita intensidade.” Pág.: 201

Ligeiramente Casados é tudo aquilo que se pode esperar de um romance de época. Se você ainda não conhece os traços marcantes destes livros, basta imaginar um casal complicado, vivendo sob o véu de conveniências do século XIX (ou dos séculos anteriores a esse) e que certamente irá ter um final feliz. Decerto que não sou um grande conhecedor desses livros em questão – Ligeiramente Casados é o quinto livro que leio – mas as cinco tramas que li parecem seguir basicamente este roteiro.

Isso é ruim? Não. Mas não é previsível? Certamente. Porém, a previsibilidade neste caso não deve ser encarada como um obstáculo para a leitura, porque mesmo que tudo se encaminhe para um lindo e encantador final feliz etc. e tal, a graça desses romances são os pormenores que dão um toque divertido e bastante peculiar à história.

No caso de Ligeiramente Casados, a autora soube fazer isso muito bem. Para começar, preciso dizer que o livro é cheio de paradoxos. Ao mesmo tempo que temos uma história descontraída, divertida e com uma protagonista extremamente cativante, temos conflitos causados pelas conveniências da cartilha do ‘politicamente correto’ da época, além de acompanharmos um drama que a Mary Balogh não nos despejou apenas por acaso. Talvez esse tenha sido um ponto marcante no livro. Mary Balogh incutiu uma carga de dramaticidade na sua trama, mas sem sobrecarregar o livro. O drama de Ligeiramente Casados apesar de se mostrar bastante complexo, é intercalo com passagens divertidas que acabam balanceando a história.

Não irei falar resumidamente da história, como costumo fazer na maioria das minhas resenhas, porque eu acho que a sinopse já conta tudo que precisa ser contado e não me arriscarei a soltar algum spoiler. Mas voltando...

Sobre os personagens. Eve, a protagonista, é uma personagem com com traços bastante característicos. Esqueçam e ingênua mocinha pois certamente a Eve não faz esse tipo. Foi uma personagem que me surpreende, tanto pela sua força quando pelo seu amor e dedicação ao próximo. Ela é muito independente – e quando eu digo muito, pode caprichar no muito – e não está disposta a casar só para seguir o que a sociedade diz que é isso que ela deve fazer. Sim, o nome do livro é Ligeiramente Casados e certamente deve ter algum casamento no meio. Pura conveniência. E a Eve não casa com o Aidan pela conveniência da sociedade, mas somente pelo medo de não ter um lar sobre a cabeça de sua família – se fosse somente por ela, adeus, bye, ela não casaria.

E como já comecei a falar sobre o Aidan... Aidan Bedwyn. Não gostei do personagem. Não a princípio, pelo menos. Ele faz o tipo “eu mando em tudo isso e acabou” – e apesar de ficarmos sabendo os motivos dele, não me agradou. Fez parte da história e foi de fundamental importância para que o livro se desenrolasse.

Na verdade, o fato de se mostrarem completamente independentes é o único traço que Eve e Ainda compartilham. Eles são personagem completamente diferentes. Mary Balogh gastou muitas páginas para apresentar essas divergências de personalidade dos personagens ao leitor e isso foi um pouco maçante, mas nada que comprometa a obra como um todo.

Ao contrário da minha empatia pelos Bridgertons – dos romances da Julia Quinn – não fiquei tão empolgado com a família Bedwyn. Não sei o que aconteceu, mas eles simplesmente não são os Bridgertons – sim, vocês que já leram, podem me julgar.

Quero continuar lendo a série. Não pelos personagens – cada livro será com um dos membros da família Bedwyn – mas pela própria escrita da Mary e por ter gostado dessa primeira história. Aliás, o próximo livro será o do Rannulf e a sinopse me pareceu mais interessante do que esse. Logo logo tem resenha aqui!

Boa Leitura!

sexta-feira, 13 de março de 2015

[Resenha] Mago Espinho de Prata - Raymond E. Feist

Skoob
Título: Mago – Espinho de Prata.

Título original: Silverthorn.
Autor: Raymond E. Feist.
Editora: Saída de Emergência.
Nº de páginas: 416.
Sinopse: Durante quase um ano, a paz reinou nas terras encantadas de Midkemia. Porém, novos desafios aguardam Arutha, o Príncipe de Krondor, quando Jimmy, a Mão - o mais jovem larápio do Zombadores, a Guilda dos Ladrões - surpreende um sinistro Falcão Noturno prestes a assassiná-lo. Que poder maléfico fez com que os mortos se levantassem para combater em nome da Guilda da Morte? E que magia poderosa poderá derrotá-los? Mas primeiro o Príncipe Arutha, na companhia de um mercenário, um bardo e um jovem ladrão, terá que fazer a viagem mais perigosa da sua vida, em busca de um antídoto para o veneno que está prestes a matar a bela Princesa no dia do seu próprio casamento.




Nota Pessoal:

Terceiro livro d’a saga do mago, Espinho de Prata consegue ser tão magistral quanto os dois que o antecedem – Mago Aprendiz e Mago Mestre. Com uma nova história, Raymond desfocou personagens antigos, colocou como principais outros já conhecidos pelos leitores da série e inseriu alguns tão bons quanto os que já a significavam – porque não basta ter apenas uma boa trama; personagens são importantes. Antes que você desista de ler esse livro ou esta resenha, fique avisado que pode seguir em frente sem medo de ser feliz – ou melhor, sem medo de não ter lido os dois livros anteriores – porque apesar de contar com personagens antigos, esse terceiro livro começa um novo ciclo em Midkemia.

Calma, eu vou explicar! É que essa série conta um número gigantesco de livros, mas não é como se fosse uma única história. São vários livros divididos em ciclos – Mago Aprendiz inicia um ciclo que é concluído em Mago Mestre. Ou seja, Espinho de Prata já é outro ciclo que se encerrará no próximo volume, As Trevas de Sethanon. Explicado! Agora você já pode continuar a ler a resenha.

Midkemia está vivendo um período de paz. Depois de uma terrível guerra contra seres de outro mundo, o Reino passa por uma época onde a tranquilidade parece fazer morada nas casas e ruas. Porém, essa calmaria está prestes a ruir. Um plano que ultrapassa as barreiras da Magia conhecida em Midkemia está sendo construído. Um mal desconhecido pelos mais poderosos magos do Reino se levanta.

No centro de tudo isso está Arutha. O Príncipe do Reino ganha o fardo de protagonizar essa nova aventura de Midkemia. É ele que, prestes a casar com a Princesa Anita, vê sua amada sendo atacada no altar por um misterioso veneno – o Espinho de Prata. Só que o problema de tudo isso é que a princesa é envenenada por engano. Ao cair num sono profundo e mortífero, sono este destinado a Arutha, sua vida se transforma numa corrida contra o tempo.

É Arutha, que ao lado de Jimmy – um jovem e reconhecido ladrão já conhecido por quem leu os livros anteriores – de Laurie, Martin e outros guerreiros que encontra pelo caminho, partirá pelos caminhos sombrios em busca de um antídoto para o veneno que está prestes a matar a Princesa.

Só que nada é tão simples quanto pareceu a princípio. É nesta jornada que se faz conhecer o poder maléfico que está por trás desse atentado ao Príncipe. Uma antiga profecia clama a morte do Príncipe para que o mal se erga. E como tal entidade é tão desconhecida quanto se poderia, até entre os mais poderosos magos do Reino – incluindo Pug, também já velho conhecido, o mais poderoso mago de Midkemia – nada se pode fazer para detê-lo. Os combatentes do mal não podem ser feridos por armas humanas, e se o forem voltam a vida sem motivo aparente.

sexta-feira, 6 de março de 2015

Lançamentos Editora Arqueiro

Oi! O post de hoje é para contar quais são os lançamentos da Arqueiro para o mês de março. Bora conferir?

Livro no Skoob
O voo da Libélula – Michel Bussi

Na noite de 23 de dezembro de 1980, um avião cai na fronteira entre a França e a Suíça, deixando apenas uma sobrevivente: uma bebê de 3 meses. Porém, havia duas meninas no voo, e cria-se o embate entre duas famílias, uma rica e uma pobre, pelo reconhecimento da paternidade.
Numa época em que não existiam exames de DNA, o julgamento estende-se por muito tempo, mobilizando todo o país. Seria a menina Lyse-Rose ou Émilie? Mesmo após o veredicto do tribunal, ainda pairam muitas dúvidas sobre o caso, e uma das famílias resolve contratar Crédule Grand-Duc, um detetive particular, para descobrir a verdade.
Dezoito anos depois, destroçado pelo fracasso e no limite entre a loucura e a lucidez, Grand-Duc envia o diário das investigações para a sobrevivente Lylie e decide tirar a própria vida. No momento em que vai puxar o gatilho, o detetive descobre um segredo que muda tudo. Porém, antes que possa revelar a solução do caso, ele é assassinado.
Após ler o diário, Lylie fica transtornada e desaparece, deixando o caderno com seu irmão, que precisará usar toda a sua inteligência para resolver um mistério cheio de camadas e reviravoltas.
Em O voo da libélula, o leitor é guiado pela escrita do detetive enquanto acompanha a angustiada busca de uma garota por sua identidade. 


Livro no Skoob
Lançamento 12/03
Bruxa da Noite – Nora Roberts

Com pais indiferentes, Iona Sheehan cresceu ansiando por carinho e aceitação. Com a avó materna, descobriu onde encontrar as duas coisas: numa terra de florestas exuberantes, lagos deslumbrantes e lendas centenárias – a Irlanda.
Mais precisamente no Condado de Mayo, onde o sangue e a magia de seus ancestrais atravessam gerações – e onde seu destino a espera.Iona chega à Irlanda sem nada além das orientações da avó, um otimismo sem fim e um talento inato para lidar com cavalos. Perto do encantador castelo onde ficará hospedada por uma semana, encontra a casa de seus primos Branna e Connor O’Dwyer, que a recebem de braços abertos em sua vida e em seu lar.
Quando arruma emprego nos estábulos locais, Iona conhece o dono do lugar, Boyle McGrath. Uma mistura de caubói, pirata e cavaleiro tribal, ele reúne três de suas maiores fantasias num único pacote.
Iona logo percebe que ali pode construir seu lar e ter a vida que sempre quis, mesmo que isso implique se apaixonar perdidamente pelo chefe. Mas as coisas não são tão perfeitas quanto parecem. Um antigo demônio que há muitos séculos ronda a família de Iona precisa ser derrotado.
Agora parentes e amigos vão brigar uns com os outros – e uns pelos outros – para manter viva a chama da esperança e do amor.

Livro no Skoob
Lançamento 12/03
A transformação de Raven – Sylvain Reynard

A transformação de Raven - Florença, o berço do Renascimento. Um lugar culturalmente fervilhante, perfeito para quem quer esconder segredos ou está em busca de uma segunda chance. Como a doce Raven, que se muda para a cidade na tentativa de esquecer os traumas do passado e se dedicar à sua maior paixão: a restauração de pinturas renascentistas.
Um dia, voltando para casa do trabalho na Galleria degli Uffizi, sua vida muda para sempre. Ao tentar evitar o espancamento de um sem-teto, Raven é atacada. Sua morte parece iminente, mas seus agressores são impedidos e brutalmente assassinados. Assustada e prestes a perder os sentidos, ela só consegue vislumbrar uma figura sombria que sussurra: Cassita vulneratus.
Ao despertar, Raven faz duas descobertas perturbadoras: uma semana se passou desde o ocorrido e ela se transformou por completo. Quando volta ao trabalho, mais uma surpresa: alguém conseguiu burlar o sofisticado sistema de segurança da galeria e roubar a inestimável coleção de ilustrações de Botticelli sobre A divina comédia.
Em busca da verdade, Raven cairá diretamente nos braços do Príncipe de Florença – tão belo quanto poderoso, tão sedutor quanto maligno –, que lhe apresentará um submundo de seres perigosos e vingativos, cujas leis ela precisa aprender depressa se quiser se manter viva e salvar os que a cercam.
A transformação de Raven marca o início da série Noites em Florença, cujos personagens foram apresentados em O príncipe das sombras.

Livro no Skoob
Lançamento 19/03
Uma Longa Jornada – Nicholas Sparks

Uma Longa Jornada - Aos 91 anos, com problemas de saúde e sozinho no mundo, Ira Levinson sofre um terrível acidente de carro. Enquanto luta para se manter consciente, a imagem de Ruth, sua amada esposa que morreu há nove anos, surge diante dele. Mesmo sabendo que é impossível que ela esteja ali, Ira se agarra a isso e relembra diversos momentos de sua longa vida em comum: o dia em que se conheceram, o casamento, o amor dela pela arte, os dias sombrios da Segunda Guerra Mundial e seus efeitos sobre eles e suas famílias.
Perto dali, Sophia Danko, uma jovem estudante de história da arte, acompanha a melhor amiga a um rodeio. Lá, é assediada pelo ex-namorado e acaba sendo salva por Luke Collins, o caubói que acabou de vencer a competição.
Ele e Sophia começam a conversar e logo percebem como é fácil estarem juntos. Luke é completamente diferente dos rapazes privilegiados da faculdade. Ele não mede esforços para ajudar a mãe e salvar a fazenda da família. Aos poucos, Sophia começa a descobrir um novo mundo e percebe que Luke talvez tenha o poder de reescrever o futuro que ela havia planejado. Isso se o terrível segredo que ele guarda não puser tudo a perder.
Ira e Ruth. Luke e Sophia. Dois casais de gerações diferentes que o destino cuidará de unir, mostrando que, para além do desespero, da dificuldade e da morte, a força do amor sempre nos guia nesta longa jornada que é a vida.
P.S.: Essa edição é um relançamento com a capa baseada no cartaz do filme.
P.P.S.: Tem resenha do livro aqui no blog. Aqui!


sábado, 21 de fevereiro de 2015

[Promoção] 2 anos do blog De Frente com os Livros

Hey, hoy, leitores!
No dia 03 de Março o De Frente com os Livros - blog do Clóvis - completa dois anos. E não é todo dia que um blog completa dois anos, certo? Para comemorar em grande estilo, o Clóvis organizou, em parceria com alguns blogs, uma ultrapower promoção. Vê aí como participar!

- Para concorrer, é necessário ter um endereço no Brasil.
- Preencher o(s) formulário(s) abaixo corretamente:

1 - O Chamado do Cuco (De Frente com os Livros)


a Rafflecopter giveaway

2 - A Menina que Roubava Livros (Amante por Livros)


a Rafflecopter giveaway

3 - Garota Exemplar (Clouds And Fantasy)


a Rafflecopter giveaway

4- Fangirl (Relicário)


a Rafflecopter giveaway

5 - A Cidade dos Segredos (Tedio Social)


a Rafflecopter giveaway

  6 - A Revolução dos Bichos (Macbloo)


a Rafflecopter giveaway

7 - Dias Perfeitos (Amante Literária


a Rafflecopter giveaway

8 - Sagrada Família (Livro sobre Livro)



a Rafflecopter giveaway

9 - A Bela e a Fera (Clouds And Fantasy)  


a Rafflecopter giveaway

INFORMAÇÕES IMPORTANTES

- Serão aceitas participações até 02/03/2015.
- O resultado será publicado neste mesmo post e também nas redes sociais.
- O contato será feito via e-mail.
- Se o sorteado não tiver seguido as regras corretamente ou não responder o e-mail dentro de três dias após o contato, um novo sorteio será realizado.
- As despesas de envio são por conta e responsabilidade dos blogs participantes, que tem o prazo de um mês para enviá-los após o resultado do sorteio.
- O blog não se responsabiliza por desvio e/ou extravios ocorridos pelos correios.


Boa Sorte pra todo mundo!





quarta-feira, 28 de janeiro de 2015

3 anos de blog!

Todo aniversário deveria ser regado a clichês. São eles os responsáveis pela estética do discurso, pela forma como as palavras, já usualmente comuns de tão gastas, se dispersam no texto dando beleza e formalidade. Porém, nada se pode valer dos clichês se forem ditos (ou escritos) como meros clichês. Os clichês precisam de significância para tocar profundamente a quem se destina. Hoje, 28 de janeiro, os clichês poderiam muito bem se destinarem a este blog ou a este blogueiro que vos fala, mas não. Talvez só um pouco. A verdade é que os leitores são os detentores de todos os clichês de hoje. 

Exatamente este dia, três anos atrás, eu sentava diante do computador decidido a compor um mundo excepcionalmente novo para mim: a blogosfera literária. Excepcionalmente talvez seja uma palavra errônea - já que meu contato com a blogosfera literária antecipa alguns anos da minha entrada nesse mundo como blogueiro literário. Enfim, eu dava um passo; a semente do Livro sobre Livro fora plantada e essa não era a parte mais difícil.

De lá pra cá foram tantas histórias que meus dedos das mãos e dos pés juntos não dariam conta de enumerá-las. Tem sido uma incrível aventura - no sentido mais literal da palavra. Eu escalei montes de livros, troquei comentários com blogueiros maravilhosos, fiz amizades, conheci autores, firmei parcerias e tentei me tornar melhor amigo das palavras. O Livro sobre Livro foi um sonho que ultrapassou os limites da utopia de um garoto de 16 anos.

Com a ousadia de alguém que planeja mudar o mundo de alguma maneira, cambaleei no ciberespaço tentando encontrar o meu lugar. Na ingenuidade achei que realmente o encontraria. Talvez o encontrei e o perdi ao longo desses anos, mas em algum ponto parei de pensar nisso e apenas deixei que o blog por si só falasse e ganhasse os leitores. E não é que isso (Yepi!) deu super certo?! De alguma maneira acho que o Livro sobre Livro encontrou um lugar nesse emaranhado de blogs literários. Não é melhor nem pior, é apenas ele. Estou falando nele como se não me pertencesse e de alguma maneira isso é verdade. O blog é tão meu quanto dos meus leitores. Sem vocês nada disso seria tão incrível quando é. Vocês são o combustível que faz toda essa coisa funcionar.

Viu só como isso não é apenas um número no calendário, mas um dia realmente importante pra mim? É o dia que foi decisivo no meu crescimento e determinador no nascimento do Ronaldo blogueiro. Antes disso acho que já contei essa história pra vocês eu já tinha passado pela experiência de comandar um blog, mas nem de longe foi algo além de mim como este é. Esse blog sou eu e vocês e é assim que um blog tem que ser.

Agora eu me pergunto como eu pude chegar tão longe. Datas especiais se enraízam em clichês (significativos, nunca esqueça!), mas hoje acho que além de clichês o vento me sopra um pouquinho de nostalgia. Quem diria que eu chegaria até aqui, hein? Não posso nem começar a contar tudo que este blog significou e significa pra mim!

Bem, antes que me tome de emoção e esse discurso se torne prolixo, queria dizer MUITO OBRIGADO! a todos vocês que me ajudaram ao longo desses três anos de blog. Leitores, autores, blogueiros, editoras, enfim, cada um que contribuiu de alguma maneira com essa aventura. Todos nós merecemos ser aplaudidos de pé, como diria R. J. Palacio.