sexta-feira, 20 de julho de 2012

[ENTREVISTANDO] Com Leila Rego

Olá Leitores!!! Hoje trago para vocês uma entrevista super especial com a Leila Rego, autora dos livros “Pobre não tem sorte” 1, resenha aqui , e 2.
Vamos conferir a entrevista?!
Leila, de onde veio a inspiração para escrever “Pobre não tem sorte” ?
Pobre Não Tem Sorte conta a história de Mariana Louveira, uma garota pobre que vai ser casar com um cara rico (e bonito! Melhor partido da cidade!). Ao namorar Edu, Mariana tem acesso a um mundo que ela não tinha conhecimento: o mundo da alta sociedade e fica completamente deslumbrada.  Quer pertencer a esse mundo a qualquer custo. Ou melhor, parcelando seus custos em várias parcelas do seu cartão de crédito.
Sua futilidade é proposital, pois queria falar do consumismo exagerado, de valores distorcidos e da obsessão por marcas e status que muitos têm. Esses fatos sempre me incomodaram de alguma forma. Sei que a culpa é desse mundo capitalista de hoje que nos “escraviza” desde cedo.  Afinal, antes de sermos leais, honestos, bons e educados temos que ser lindos, magros e na moda. Cansada dessa realidade, achei que seria bacana falar desse assunto e levar as pessoas a refletir.

Você se inspirou em alguém para compor  protagonista ‘Mari’ ?
Mariana, é na verdade uma mistura de muita gente que conheci, convivi ou vi ao longo dos anos. Não me baseei em ninguém especificamente. Gosto muito de observar as pessoas, o comportamento que a sociedade nos impõe... E nessas observações percebi o quanto as pessoas dão valor a marcas, status e condição financeira. E esse fato sempre me incomodou de alguma forma.  Sei que a culpa é desse mundo capitalista de hoje que nos “escraviza” desde cedo.  Afinal, antes de sermos leais, honestos, bons e educados temos que ser lindos, magros e descolados. Cansada dessa realidade, achei que seria bacana falar desse assunto e levar as pessoas a refletir.

Qual o papel da sua família acerca de sua carreira como escritora?
Graças a Deus eu recebo todo o apoio que preciso da minha família. Principalmente do meu marido. É ele quem está do meu lado, meu maior fã, o cara que me anima nos dias difíceis... Enfim, sem o apoio deles, talvez, eu não estaria trilhando esse caminho.

Por que você acha que “Pobre não tem sorte” está conquistando cada vez mais, novos leitores?
Acredito que o livro caiu na graça dos leitores por ter uma leitura leve, divertida e por também leva uma mensagem para refletir.  Desconfio que seja isso. rs
Mas, independente dos motivos, eu estou muito feliz e realizada por ver meus livros se espalhando por aí e conquistando novos leitores.

Quais são os seus escritores favoritos?
Gosto de vários: Jane Austen, Marian Keyes, Sophie Kinsella, Fernanda França, Tammy Luciano...

Quando você começou a escrever “Pobre não tem sorte” já tinha em mente um segundo livro?
Só quando terminei de escrever o livro 1 foi que me dei conta que poderia ter o 2.  Aliado a essa percepção, várias leitoras me escreveram pedindo a continuação.  Aí, me empolguei demais e escrevi o 2 em menos de seis meses ele já estava pronto. Em dezembro de 2010 eu o publiquei.

Já tem algum novo livro para ser lançado?
Sim. Mês que vem, no dia 18 às 16h, meu terceiro livro - Amigas (im)Perfeitas - juntas no amor, na dor e no rock´n roll - será lançado na Bienal de São Paulo pela editora Gutenberg.
Quem for à Bienal, não deixe de me visitar lá no estande da Gutenberg!!

Existe a possibilidade de você escrever um livro, que não siga o gênero chick lit ?
Acho que poderia escrever romances açucarados, estilo Nicholas Sparks. Só não me vejo escrevendo literatura fantástica, dramas, auto-ajuda...

Por fim, deixe uma mensagem os leitores.
Obrigada, Ronaldo, pelo espaço e oportunidade de estar falando do meu trabalho e dos meus livros para os seus seguidores. E, também, gostaria de pedir
para que continuem apoiando os novos autores nacionais.
Beijos e alegrias.
Leila!!!

Espero que tenham gostado da entrevista!

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2 comentários:

  1. Ronaldo, eu amo entrevista, ainda mais com autores nacionais. O livro da autora parece ser bem legal... muito bom ver a diversidade de enredos bacanas que andam chegando no mercado literário. Prova que os autores independentes andam com tudo... e com certeza merecem esse espaço.

    Adorei tudo!

    Um abraço.
    http://universoliterario.blogspot.com.br/

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  2. Oi, Ronaldo!
    Eu adorei a entrevista. Conhecia pouco da Leila (na verdade, apenas o nome dos livros dela..) e adorei. A ideia do livro é bem legal, além de tratar de um tema que atinge a grande classe brasileira, né? Os pobres...

    Beijos,
    Gislaine
    {Atualizado, comenta? http://jeito-inedito.blogspot.com}
    Ah, seguindo aqui, poderia retribuir? ;)

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