segunda-feira, 27 de agosto de 2012

[Resenha] O Nome do Vento - Patrick Rothfuss

Título: O Nome do Vento
Título Original: The Name  of  the Wind
Autor: Patrick Rothfuss
Editora: Arqueiro
Nº de Páginas: 651
Sinopse: Ninguém sabe ao certo quem é o herói ou o vilão desse fascinante universo criado por Patrick Rothfuss. Na realidade, essas duas figuras se concentram em Kote, um homem enigmático que se esconde sob a identidade de proprietário da hospedaria Marco do Percurso.
Da infância numa trupe itinerante, passando pelos anos vividos numa cidade hostil e pelo esforço para ingressar na escola de magia, O nome do vento acompanha a trajetória de Kote e as duas forças que movem sua vida: o desejo de aprender a arte de nomear as coisas e a necessidade de reunir informações sobre o Chandriano – o lendário e misterioso grupo que assassinou sua família.
Quando esses seres do mal reaparecem na cidade, um cronista suspeita que o misterioso Kote seja o personagem principal de diversas histórias que rondam a região e decide aproximar-se dele para descobrir a verdade.
Pouco a pouco, o passado de Kote vai sendo revelado, assim como sua multifaceta personalidade – notório mago, esmerado ladrão, amante viril, herói, salvador, músico magistral, assassino infame.
Nesta envolvente narrativa, o leitor é transportado para um mundo fantástico, povoado por mitos e seres fabulosos, heróis e vilões, ladrões e trovadores, amor e ódio, paixão e vingança.
Mais do que a trama bem construída e os personagens cativantes, o que torna O nome do vento uma obra tão especial – que levou Patrick Rothfuss ao topo da lista de mais vendidos do The New York Times – é a capacidade de encantar leitores de todas as idades.

Nota Pessoal:
 O Nome do vento é daqueles livros que permanecem por anos a fio na nossa memória e não conseguimos nos desligar totalmente da estória.
O garoto de cabelos ruivos, que adotou o nome Kvothe, é dono de uma hospedaria chamada Marco do Percurso, onde vive sua vida tranquila, até o momento onde é resgatado por suas memórias, quando um cronista misterioso aparece e tenta a todo custo escrever suas memórias; No início Kvothe retrai-se, mas acaba cedendo e enfim nos é revelado o começo dessa aventura épica que deve ser apreciada por todos.
Através de uma narrativa leve e sutil somos levados a infância de Kvote, na trupe de sua família de artistas, ao seu amor por um instrumento chamado alaúde que produzia um som magnificamente encantador (pelo menos foi o que eu pude ouvir ao longo do livro). A seus primeiros passos no aprendizado da magia/alquimia com o velho Ben, para futuramente ingressar na Universidade.
E o que mais o havia instigado Kvothe no ingresso dessa aprendizado, foi o misterioso Arcanista Ben, que havia misteriosamente chamado O nome do Vento; E mais que isso, o vento o atendera.

“ Ele havia chamado o vento, e o vento viera. Magia de verdade. O tipo de magia da qual eu ouvira falar nas histórias do Grande Taborlin. O tipo de magia em que eu não acreditava desde meus seis anos de idade. Agora não sabia no que acreditar.” PG: 68

Depois de ter sido abandonado por Ben, Kvote se vê num emaranhado de acontecimentos totalmente inesperados; Sua trupe inteira foi assassinada, e tudo leva a crer que quem cometera tal atrocidade foi um grupo misterioso chamado Chandriano.
Somos transportados agora para a dura realidade de Kvothe; Passando a mendigar comida, o garoto de apenas 12 anos vê a dura realidade da vida bater a sua porta; Depois de todo o sofrimento passado naquela cidade (e ele teve que ter astúcia e força de vontade para sair vivo) o garoto decide que está na hora de dar continuação e aprofundar-se mais no estudo da magia, agora na Universidade; O que também o move é o desejo de vingar a morte de sua família, vendo como única solução plausível o enorme Arquivo contido na Universidade, sua única esperança de encontrar alguma informação sobre o grupo misterioso que o levara a ruína.
Chegando a Universidade, Kvothe consegue ingressar e ganha a antipatia de algum dos mestres e de um aluno rico; Assim como faz amigos verdadeiros.
A narrativa intercala-se entre primeira e terceira pessoa; tendo como o Kvothe de hoje, nos intervalos de tempo, à medida que temos toda a estória da vida de Kvothe, desde a infância à Universidade, contada pelo mesmo.
O nome do vento, foi realmente uma leitura incrível.
O modo como o autor criou a estória e a explicação lógica para cada magia, é plausível e com certeza merece ser lida.
Temos personagens que compõe papel importante na vida de Kvothe dentro e fora (como excelente expositor da música através do alaúde) da Universidade, mas ambos parecem secundários quando se comparado a grandiosidade e características do ( herói ou vilão) Kvothe.
Após ganhar a antipatia do mestre e de Ambrose, Kvothe começa a passar provações que vão desde o seu banimento do Arquivo ( que seria sua única esperança de vingar os pais) até o açoitamento e as chibatas que o mesmo leva por descumprir algumas regras.
Kvothe mostra-se um personagem com características próprias e marcantes; Excelente músico e indiscutível amigo, nosso personagem principal é guiado principalmente pela sede de fazer justiça, indo até onde for possível para conseguir suas proezas.
Uma leitura obrigatória.
BOA LEITURA!

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7 comentários:

  1. Nunca vi um autor tão perfeccionista como o Rothfuss. Gente, ficar 3 anos reescrevendo, revisando e tudo mais pra então entregar pro editor? Nossa! Mas olha aí o resultado: Acho esses livros dele perfeitos. Narração e enredo nota dez, personagens nem se fala. Fora que ele tá sempre em contato com os fãs. Um dos meus favoritos.

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  2. Oi, Ronaldo! Bateu uma curiosidade e vim ver seu blog. ;)
    Não conhecia este livro e achei bem interessante a sinopse. Gostei da sua resenha, da maneira como vc descreve e se empolga com o livro! Vc está de parabéns!
    Beijinhos!
    Giulia - prazermechamolivro.blogspot.com

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  3. É a primeira vez que ouço falar desse livro,fiquei bastante curiosa! Já adicionei seu banner em meu blog na área de blogs parceiros (: bjs

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  4. AAAAAAAAAAAAAHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHH *grita e se descabela*
    Já falei que esse foi O MELHOR LIVRO QUE EU LI ESSE ANO? Ele foi :B

    Sou total e completamente apaixonada pelo Kvothe (nos mais mais diversos sentidos) e DEUS, esse livro é fenomenal. SIM SIM SIM, é uma leitura obrigatória, MAIS que obrigatória. Eu teria uma estátua do Patrick na minha sala só por causa desse livro e nem é exagero.

    Agora eu preciso de tempo pra ler O Temor do Sábio :(
    Ele tá aqui há tanto tempo, mas é tão grande que vou atrasar a minha vida se pegar pra ler ;_;

    Adorei sua resenha *-*

    beijooooo!

    Ju
    julianagiacobelli.com

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  5. Ronaldo, pense numa séries com capas lindas é essa! Sério, ela chama atenção desde o primeiro olhar até o enredo, que pelo que você nos contou parece bastante interessante. É ótimo quando um livro nos prende cuja a história entra e permanece em nossa mente por muito tempo... prova o quanto é de qualidade e o quanto a leitura valeu a pena. Adorei!

    Um abraço!
    http://universoliterario.blogspot.com.br/

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  6. Olá Ronaldo,

    Bom, por mais que eu leia e escute falar sobre o livro, não tenho muita curiosidade em ler o livro. Ele não despertou em mim nenhuma vontade. Li sua resenha na esperança de mudar de idéia, mas nada ocorreu.
    Não estou dizendo que não gostei, muito pelo contrário, você esta de parabéns pela resenha. Muito bem escrita. O problema é comigo mesmo..rs

    Bjinhuxxx
    Eu li e Divulgo - http://euliedivulgo.blogspot.com.br/
    @Jeh_Polato

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  7. Ainda não li esse livro mas confesso que a vontade é enorme. Parece ser bem detalho e minucioso o que só me atenta cada vez mais.

    É a primeira vez que venho aqui e adorei.
    Abraços,
    Juan Silva.
    Asas Literárias.

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