Título: Laços InseparáveisTítulo original: Where We BelongAutora: Emily GiffinEditora: Novo ConceitoNº de páginas: 445Sinopse: Marian Caldwell é uma produtora de televisão de 36 anos, vivendo seu sonho em Nova York. Com uma carreira bem-sucedida e um relacionamento satisfatório, ela convenceu todo mundo, inclusive si mesma, que sua vida está do jeito que ela deseja. Mas uma noite, Marian atende a porta... para apenas encontrar Kirby Rose, uma garota de 18 anos com a chave para o passado que Marian pensou ter deixado para trás para sempre. Desde o momento que Kirby aparece na sua porta, o mundo perfeitamente construído de Marian — e sua verdadeira identidade — será chacoalhado até o fim, fazendo ressurgir fantasmas e memórias de um caso de amor apaixonado que ameaça tudo para definir quem ela realmente é. Para a precoce e determinada Kirby, o encontro vai provocar um processo de descobrimento que a leva ao começo da vida adulta, forçando-a a reavaliar sua família e seu futuro com uma visão sábia e doce. Enquanto as duas mulheres embarcam em uma jornada para encontrar o que está faltando em suas vidas, cada uma irá reconhecer que o lugar no qual pertencemos normalmente é onde menos esperamos — um lugar que talvez forçamos a esquecer, mas que o coração se lembra eternamente.
Nota
Pessoal:
Laços Inseparáveis traz uma história emocionante. Comecei a ler
o livro sem grandes expectativas – na verdade, quando o tirei da estante,
pensei que seria uma historinha legal que talvez não trouxesse um enredo tão
grandioso e particular -, mas a história da Marian e da Kirby é algo que
deixará todos os leitores reflexivos e felizes pela oportunidade de lê-la. Toda
a obra é realmente maravilhosa – desde seus personagens, até seus diálogos e a
forma como a autora intercalou os capítulos (narrados por Marian e Kirby). É
daquelas histórias que te faze rir chorando; que tocam o mais duro dos
corações; que mostra a beleza de uma vida imperfeita; as falhas e frustrações
de seres humanos que fizeram escolhas erradas... E se arrependeram.
Marian é uma produtora de tv bem sucedida e não poderia estar melhor; com
um namorado rico (e que ‘aparentemente’ também a ama) ela sabe muito bem
administrar sua vida – deixado o passado ‘quase esquecido’.
Kirby é uma jovem adotada. Agora, com 18 anos, ela resolve encontrar sua
família biológica; encontrar algumas respostas para as perguntas que ela se
fizera ao longo de sua vida.
E é quando, num dia em que tudo parecia estar dando errado na vida de
Marian, Kirby bate em sua porta, e ela descobre que seu passado não poderia ser
jogado de lado. Mãe e filha se veem frente a frente, travando uma batalha interna
e tentando quebrar o gelo de 18 anos de separação.
Como tudo na vida é uma questão de escolhas, Kirby quer saber todos os
porquês que a atormentaram durante anos. Enquanto Marian luta ferozmente para
manter o passado o mais longe, as duas embarcam em uma aventura de
autodescoberta e percebem que talvez a frase que mais faz sentido nas suas vidas
é: O lugar ao qual pertencemos é onde
menos esperamos nos encontrar.
O livro traz questões ‘cotidianas’ como adoção, relacionamento
adolescente com os pais, amor, sexo; enfim, todo o cenário é composto por
coisas básicas que não estão longe da nossa realidade. Emily Giffin soube
trazer essa realidade para a obra sem perder a essência ou artificializar demais
os assuntos abordados. Tudo é muito palpável e próximo – e o fato da autora ter
dado ambas as perspectivas (intercalando capítulos entre Marian e Kirby)
aproxima o leitor da realidade contida no livro.
Para mim, o ponto mais forte são os personagens. Eles são tão
imperfeitos! E sabem disso. Melhor, reconhecem isso e à medida que tudo vai
acontecendo, percebem que escolhas trazem consequências e cedo ou tarde elas
baterão à sua porta e exigirão mudanças bruscas em sua vida.
" Eu sabia exatamente o que queria - quem eu queria - e acreditava que poderia chegar lá através de puro esforço e determinação, do mesmo modo como tinha, obstinadamente, ido atrás da minha carreira na televisão." Pág: 17
Marian foi de longe a personagem mais encantadora; não por se tornar
perfeita, mas por evoluir continuamente e aprender a encarar as consequências
de escolhas erradas; por continuar sendo imperfeita – mas sabendo que mesmo que
difíceis, as decisões corretas sempre te levarão ao melhor final, sempre. Kirby
me deixou intrigado principalmente pela audácia e determinação; ao mesmo tempo
que consegue ser ‘durona’, ela é sensível e por mais ‘dificuldades adolescentes
e blá blá blá’ que ela teve (e sim, ela é bem típica, às vezes chata e tudo
mais) ela consegue encantar o leitor com seu jeitinho de encarar o mundo.
Enfrentar barreiras e buscar suas próprias convicções – e isso implica naquilo de
quebrar à cara para aprender.
" - Admita. Você o amou - ela afirma. - Você realmente o adorou.- Ele é legal - digo, recusando a admitir até mesmo para minha melhor amiga que eu estou um pouco apaixonada, minha primeira paixonite por alguém que não é famoso ou pelo senhor Tully." Pág: 265
E acho que foi essa a maior lição que eu pude tirar desta história:
quebrar à cara para aprender. Que em algum momento da sua vida, você vai fazer
escolhas erradas; e principalmente, vai aprender com elas. É meio um ‘é vivendo
que se aprende a viver’ em 445 páginas. É tão incrível!
A saga de Kiby em busca de respostas estimula o leitor à página
seguinte, e eu me vi lendo freneticamente, torcendo, rindo, e tendo todas as
emoções que a Emily consegue passar através da história. As cenas são muito bem
elaboradas e pensadas e cada coisa acontece por vez. Nada é corrido e o felizes
para sempre é um tanto quanto diferente desses que eu estava acostumado a ler –
por favor, eu quero uma continuação dessa história.
É uma história linda, real e perfeita – sendo imperfeita. Foi um dos
poucos livros que me surpreenderam, positivamente falando, de todas, ABSOLUTAMENTE todas as formas.
Boa Leitura!
Oi Ronaldo :)
ResponderExcluirAté hoje o único livro que li da Giffin e gostei muito foi Questões do Coração, achei ele magnífico e pretendo ler outro livro dela muito em breve, abraços cara !!
http://euvivolendo.blogspot.com.br/
Vou ler meu primeiro livro da Emily Giffin, ainda, mas acho ela é estilo Lucinda Riley: selo de livros apaixonantes, haha!
ResponderExcluirÓtima resenha!
@mmundodetinta
maravilhosomundodetinta.blogspot.com.br
Adoreiiii...acabei de ler o livro. .ficou um gostinho de quero, necessito e preciso saber a continuacao dessa bela historia de vida.
ResponderExcluirAlguém sabe dizer se vai ter continuacao?
Este comentário foi removido pelo autor.
ExcluirAcabei de ler o livro e queria saber se Marian vai ter outro filho com o Conrad ainnn tão lindo esse livro. Esse é o quarto livro da Emily que leio este ano. Estou apaixonada por cada um deles!
ResponderExcluireu li mas na verdade nao gostei!! sei que é dificil pra uma garota ter um filho, mas quando ela conhece a filha ela age como se fosse só mas umas das repórteres, que vem entrevista-la.
ResponderExcluire ela deveria ter contado ao conrad pois era responsabilidade dos dois, ele deixou claro que nao obrigaria ela fazer nada.
mesmo que ele nao quisesse a criança ele saberia q ela existe.
e isso deixou a Lynn com um pouco de ciumes, o que seria natural para verdadeiros como eles!! nao acharia kirby magoa-los e preferir Conrad y marian